Radicais Livres

Parceiros desde 1989, quando criaram a banda Vitrine, o cantor e letrista Rafael Brandão e o guitarrista e compositor Ronaldo Miragaya vêm trabalhando juntos durante todo esse tempo, sempre descobrindo caminhos novos, como o que os levou a fundar os Radicais Livres. No fim de 93, novo projeto, uma nova fase. Surgia os Radicais Livres em sua primeira fase, mais ácida, mais pesada dando vazão ao estilo inquieto de Miragaya de tocar sua guitarra com suas raízes mais rock. Circo Voador, Sweet Home, Rio Jazz Club e Mistura Fina entre outros, fizeram parte desse roteiro, além de um clipe com música Roleta Russa. Mas o amadurecimento como músicos e como pessoas instigava às novas mudanças. Era preciso crescer. Em 96, apesar do nome mantido, os Radicais Livres mudam.

Rafael e Miragaya resolvem fazer um processo inverso e gravam novas canções em estúdio antes mesmo de recrutarem os músicos para comp1etar a banda, ou seja, a musica veio antes, dessa vez. Sem compromisso com rótulo, sem a necessidade de levantar bandeiras e com uma maior preocupação em relação à harmonia e arranjos, a nova música dos Radicais é propositalmente pop, soul e baladas, entre outros. Ligadas em sua geração que transita na casa dos 30. Rafael e Miragaya fazem uma música hoje principalmente mais simples, mais abrangentes, falando do dia a dia, das relações humanas de todos os níveis e formas, sempre tentando não soar piegas ou alienado. Para essa dupla, a pluralidade da musica é como o nome da banda: Ser radical no que diz respeito a ser livre. Em 97, com novas músicas gravadas, um novo som, uma nova proposta, Rafael e Miragaya foram em busca do restante do time. E ele não poderia ser melhor. O primeiro a chegar foi Luis Louchard, baixista talentoso, recém chegado da Europa onde viveu por quase 15 anos e acompanhou vários e importantes músicos, gravando inclusive alguns discos. A entrada de Louchard foi fundamental para sedimentar o novo estilo dos Radicais. Seu grande conhecimento de música trouxe novos elementos para os arranjos da banda, antes só a cargo de Miragaya e ele hoje é peça fundamental nas composições, além de ser uma grande figura.

Dino Júnior, já era parceiro de Miragaya na banda que acompanhava a cantora Taiana, o que já foi um fator para a sua entrada nos Radicais. Sua guitarra sustenta com uma base poderosa, ora rítmica, ora harmoniosa, toda a massa sonora produzida por Miragaya. É o caçula da banda. Marcos Vasconcellos, o Marcão,já tinha sido o baixista dos Radicais entre 94 e 95, o que dispensa maiores detalhes, e agora. de volta, em substituição a Sérgio Conforti, trouxe toda a sua bagagem e energia de volta, completando time da melhor maneira possível. Baterista vigoroso e técnico, amante da boa musica, acima de tudo, Marcão forma com Louchard uma cozinha sonora coesa e irresistível.

O CD demo está razoavelmente bem gravado e os caras são bons músicos, pena que o estilo escolhido (Pop) atualmente pela banda seja tão explorado e tão difundido, que apesar de ser de fácil assimilação pelo publico, encontra a barreira da grande quantidade de outras bandas que seguem o mesmo caminho, na esperança de conseguir seu lugar ao radio, o que acaba dificultando e talvez seria interessante se houvesse um diferencial.

Contatos pelo fone: 0xx21 523-2564 ou 9129-8080 falar com Carla Lobato, ou por e-mail: radicais@domain.com.br.


Capa do CD demo