Manifesto Galiza Pura

1.- Pedimos a construcçom dumha Grande Galiza que reuna a todos/as os/as galegos en funçom do direito dos povos a dispor de si mesmos.

2.- Pedimos a igualdade de direitos do povo galego a respeito de outras naçons, a abrogaçom da Constituiçom Espanhola e a "carta outorgada" que supom o actual Estatuto de Autonomia.

3.- Pedimos a reunificaçom terriotrial da nossa Pátria, actualmente dividida em 8 províncias baixo domínio espanhol: A Corunha, Lugo, Ourense, Ponte Vedra, Astúrias, Leom, Zamora e Cáceres.

4.- Unicamente os cidadáns/as desfrutaram de todos os direitos civís. Para ser cidadám/a há que ter sangue celta ou ser outorgada a cidadania por méritos realiçados em prol da causa da libertaçom  nacional de Galiza.

5.- Os nom cidadáns nom podem viver em Galiza máis que como hóspedes, e debem someter-se á jurisdicçom sobre extrangeiros.

6.- O direito a fijar a direcçom e as leis do Estado esta reservado únicamente aos cidadáns. Pedimos pois que toda funçom pública, de calqueira natureça, quede vetada aos nom-cidadáns/as. Combatimos a práctica caciquil, geradora de corrupçons, de concessom de cárregos por relaçons clientelares sem preocupar-se nem do caracter nem das capacidades.

7.- Pedimos que o Estado se comprometa a procurar médios de existéncia a todos os cidadáns/as. Se este país nom pode alimentar a toda a povoaçom, os espanhois haberam de ser expulsados da Céltia.

8.- Há que impedir calqueira nova emigraçom de galegos/as. Pedimos que todos os galegos/as estabelecidos no extrangeiro consideren o seu retorno á Pátria.

9.- Todos os cidadáns/as tenhem os mesmos direitos e os mesmos deberes.

10.- O primeiro deber de todo cidadán/a é traballar, física ou intelectualmente para contribuír á construcçom da Grande Galiza.

11.- Pedimos a nacionalizaçom de todas as empresas que hojem en dia suponhen sectores estratégicos para o nosso povo e estám em mans ou ao serviço de intereses extrangeiros.

12.- Pedimos a participaçom do estado nos benefícios das grandes empresas nos casos en que estas nom estean gestionadas directamente polos trabalhadores.

13.- Pedimos um aumento substancial nas pensións dos retirados.

14.- Pedimos a criaçom e a protecçom dum povo galego sano, a entrega inmediata dos grandes almacéns extrangeiros á administración comunal e o seu aluguer, a baixo preço, aos pequenos comerciantes. Debe de conceder-se prioridade aos pequenos comerciantes e industriais para calqueira contrata co Estado, coas Bisbarras, Concelhos ou parróquias.

15.- Pedimos umha loita sem trégua contra aqueles que coas suas actividades perjudicam o interesse público. Narcotraficantes, banqueiros, corruptos deben de ser castigados ás máximas penas, sem consideraçom á sua adscripción ideológica ou raza.

16.- Pedimos que un Direito Civil Galego, tradicionalmente de adscripción indoeuropea, substitua ao Direito Latino, servidor dumha conceiçom egoísta do mundo.

17.- A extençom da nosa infraestrutura escolar debe de permitir a todos os galegos o acceso gratuíto ao ensino superior, e a traves del, ao acceso a postos de direiçom. O programa de todos os estabelecementos de ensino debe de ser adaptado á realidade social e nacional. O espírito galego debe de ser inculcado na escola desde o uso da raçom. Pedimos que o Estado cubra todos os gastos da educaçom dos/as galegos/as, assim como do material preciso para adquirir os conhecimentos.

18.- O estado debe preocupar-se de melhorar a saúde pública mediante a protecçom da parelha e a descendéncia se a tiverem, da proibiçom do traballo dos menores, da introducçom de médios específicos para desenvolver as aptitudes físicas a traves da obriga moral de practicar exercício físico, e a traves de apoio a todas as asociacións que se ocupen da educaçom física da mocidade.

19.- Pedimos a criaçom inmediata dum exército nacional galego.

20.- Pedimos a liberdade no seo do Estado de todas as adscripçons ideológicas, na medida en que elas nom suponham um perigo na sua própria existéncia ou nom atentem á existéncia física e espiritual da étnia galega. O Estado Galego actuara em base ao princípio de que o interese geral prima sobre o interese particular, sen menoscabo do respeito aos direitos fundamentais dos cidadáns/as.

21.- Para levar todo isto a bo término, pedimos a criaçom dun poder central poderoso, a autoridade absoluta da vontade da maioria do povo galego sobre o destino da Naçom, asi como a criaçom de Assembleias Populares nos distintos lugares da Pátria encargadas do cumprimento desta vontade.