Capacidades dos Navios Anfíbios

- Capacidade de tropas - É o número de FzoN que pode acomodar, alimentar e apoiar confortavelmente. Esta capacidade pode ser aumentada por curtos períodos. Os leitos devem ter capacidade de serem convertidos em leitos de enfermaria;

- Área de  veículos -  É a área onde pode ser armazenados veículos mais espaço de manobra; Deve ser capaz de levar veículos e ter vias de acesso ou elevadores para doca, hangar e desembarque em portos;

- Área de carga  - É o espaço para armazenamento de carga, suprimentos e equipamentos. Medida em metros cúbicos. Pode incluir combustível para veículos e aviação;

- Capacidade de lanchas de desembarque - É a quantidade de  EDCG, EDVM, EDCP ou EDCA que pode levar na doca. Um tipo de embarcação é tomada como base, geralmente o maior;

- Capacidade de aeronaves -  É o número de aeronaves que pode operar, armazenar e manter no convôo e hangar. Uma certa aeronave é tomada como base como o CH-46 no USMC. Um AH-1W ocupa 1/2 do espaço e um MV-22 ocupa 1.4 espaço equivalente. Esta capacidade pode ser aumentada por períodos mais curtos;

- Capacidade de apoio médico - Pode ser mínima para satisfazer as necessidades do navio ou possibilitar o recebimentos de feridos numerosos e graves da cabeça de praia. O local deve estar próximo do convôo e doca e ter vias de acesso facilitadas. As instalações devem incluir UTI e centro cirúrgico. Um assalto pode gerar muitas baixas e por isso as instalações médicas são necessárias para receber as baixas das operações anfíbias e em apoio a missões humanitárias e de resgate.
O LHD tem 600 leitos hospital(300 no Tarawa). Quando no porto, em Virginia, Norfolk, é listado como sendo o 4o maior hospital  do estado em caso de desastre e calamidade publica. Os leitos dos Marines podem desdobrar em mais 536 leitos.  LPH-3 tem 300 leitos. O LPD-17 terá 2 salas de cirurgia e 100 leitos;

- Proteção ambiental - É um requisito mais atual. Como as FFAA tem a função de proteger o país este também inclui os ar, solo e mar de poluição.

- Capacidade de Comando e Controle(ver abaixo);

- Velocidade e autonomia - O navio deve ser relativamente rápido (velocidade de cruzeiro em torno de 20 nós) e ter longo alcance(ser capaz de percorrer 10.000 milhas na velocidade de cruzeiro sem reabastecimento);

- Capacidade de sobrevivência - Convém ter capacidade de autodefesa se for operar próximo a costa. Inclui defesa QBN, defesa ativa contra barcos de patrulha, lanchas suicidas, capacidade de reparar danos por minas, bombas e mísseis cruise.

Os navios anfíbios pode ser usados para outras finalidades e missões como navio hospital, navio de comando, transporte, guerra de minas(transporte, comando ou apoio de helicópteros de contraminagem) e  navio escola. Os navios de convés corrido podem ter sua função mudada facilmente ao mudar a configuração do seu elemento aéreo. Eles podem ser usados como navios de controle de área marítima ao embarcarem aeronaves de caça e ataque de decolagem curta/vertical e  helicópteros de Guerra Anti-submarina.

Principais classes de navios anfíbios
Classe Tropas Carga(m2)  Carga(m3) EDCA Helicópteros EDCG Vmax.
knots
Alcance
LHD-1  1.686  1.941  3.539  45 24  9.500/20
LHA-1  1.713  2.787  3.115 42  22   10.000/20
LPH-3  1.489 517 1.146 - 26 - 23 10.000/20
LSD-41  454 1.254 144 4 0 3 22 8.000/20
LSD-49  454 1.254 1.435 2 0 1 22 8.000/20
LSD-36  302 780 39 3 0 1-3 22 14.200/12
LPD-17  720 2.342
LPD-4  788 1.096 1.0854 2 >4 1 21 7.700/20
Galícia  654 900 3.000 0 >4 4 20 6.000/14
Ocean  500(+303) - >12 4lcvp 18 8.000/15
Fearless  380-700 384 2 21 5.000/20
Albion  305-405 440 30 2 2 4 18
Foundre  424 1.360 150 - 4 2 21 11.000/15
San Giorgio  345 >400 0 21 4.500/20
Ivan Rogov  519 600 3 6 21 4.000/18
Newport  400 1.607 - - - 20


Posicionamento dos navios de desembarque

Comando e Controle

O sistema C2 deve ser compatível para operações combinadas com outras armas e nações e ser capaz de fornecer comunicações de longa distância para operar a distância bem grande da base. Alguns navios devem ser capazes de levar o Staff de todo o Estado Maior da FoAnf .

A capacidade de C2 dos navios anfíbios varia de acordo com o tipo de navio. Esta capacidade inclui a capacidade de acomodar o Estado Maior confortavelmente(EM de 90 pessoas no LPD-4 Austin) e desembarcar e mantê-lo na praia após a conquista da cabeça de praia. É importante manter todo o EM próximo fisicamente para facilitar a tomada de decisões maiores.

Entre as instalações de C2 que um navio anfíbio  pode ter segundo os critérios da USN:

- CIC - É o centro nervoso do navio, com display para todos os sensores do navio, assim como as informações adquiridas por Datalinks e outras fontes. Este centro de gerenciamento de batalha é cheio de consoles, terminais e telas gigantes e é separado por zonas por áreas de guerra como GAS, GAA, GSup, comunicações, controle de danos e outras funções. Os oficiais apreendem a acessar o desenvolvimento rápido da situação e agir rapidamente;

- LFOC - Landing Force Operations Center - Centro de Operações da Força de Desembarque. É o centro de controle de missões para as operações anfíbias. O comandante dos fuzileiro fica neste lugar. Tem consoles  e sala de conferência;

- Flag Plot - É similar ao CIC e LFOC e é onde o comandante do ARG fica e tem vários repetidores de sensores e displays;

- SSES - Ships Signals Exploitation Space - É um pequeno espaço fechado adjacente ao CIC usado para tarefas secretas: "explorar as emissões de sinais inimigos". Esta ligada ao comando da nação informando sobre as intenções do inimigo;

- Joint Intelligence Centre - Fornece informações aos fuzileiros como mapas, fotografias de satélite e qualquer informação que a comunidade de informações pode fornecer;

- Tactical Logisticas Group Center (TACLOG) - É uma sala lotada de computadores, telefones e pessoas. Controla a logística da batalha, desde o layout dos veículos armazenados até as tropas embarcadas;

- Tactical Air Control Center - TACC - Controla o trafego aéreo do navio e ARG monitorando o espaço aéreo ao redor.
 

 

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