Banda dos anos 90 que apesar de ser classificada como prog-metal, seu som se diferencia do Rush e a classificação prog-metal não é encaixada por muitos, que acabam considerando uma banda de heavy-metal. De qualquer forma, a banda, formada por James LaBrie (vocais), John Myung (baixo), John Petrucci (guitarra), Mike Portnoy (bateria) e Kevin Moore (teclado), toca músicas de fácil aceitação por serem pesadas e puxarem muito pro lado da bateria e da guitarra, mas sem deixar os outros instrumentos apagados, ou seja, todos os instrumentos se combinam pra evoluír ainda mais o heavy metal.
A história da banda começa em 85, quando John Myung e John Petrucci observam um excelente baterista praticando em uma escola de música chamada Berklee School of Music, em Boston. Os dois ficaram pasmados com a competência dele, e após conversarem, descobriram que partilhavam os mesmos gostos, pensamentos e moravam pertos uns dos outros. Eles se juntaram pra formar uma banda e chamaram o tecladista Kevin Moore e um vocalista chamado Chris Collins. O nome da banda era Majesty, mas quando foram tocar, já existia uma banda com esse nome. O pai de Mike sugeriu o nome Dream Theater, nome de um cinema em Califórnia, e eles começaram a tocar. Entretanto, Chris Collins não tinha a voz adequada pra participar da banda e eles decidiram trocá-lo. A procura por uma voz ideal levou o Dream Theater a tocar com vários vocalistas e por um tempo, foram uma banda instrumental. Finalmente, eles encontraram a pessoa certa: James LaBrie. Estava formado o Dream Theater.
Após gravarem alguns trabalhos, o problema foi parar no teclado. Em 94, Kevin deixa a banda por estar rumando caminhos que se diferenciassem dos seus, tanto na maneira de pensar, como na têndencia musical que a banda estava rumando. Ele é substituído por Derek Sherinian. Ele continuou tocando com a banda, mas em 18 de janeiro de 1999, deixa a banda e Jordan Rudess entra em seu lugar.
Images and words
Excelente trabalho de Dream Theater. 'Pull me under' se tornou um hit e é a música que usam pra abrir seus shows. 'Surrounded', 'Another day' e 'Wait for sleep' soam mais leves e se tornou minha predileção no tipo de música deles. 'Metropolis' é simplesmente animal, alternando seqüências instrumentais de guitarra, baixo, teclado e bateria com vocais. É a experiência mais progressiva e o resultando é indescritível, só escutando mesmo.
Falling into infinity
Outro grande trabalho, este album é recheado com 75 minutos de músicas de grande qualidade e não daria pra citar todas. 'Ana Lee', 'Peruvian Skies', 'Take away my pain' e 'Hollow years' são as músicas calminhas que eu sempre destaco. 'Burning my soul' e 'Just let me breath' são mais pesadas, mas igualmente boas. 'Hell's Kitchen' é instrumental que não deve nada às outras músicas. Minha favorita é a longa 'Trial of Tears', com 12 minutos de duração. Começa com uma parte vocal, alternando para uma longa seqüência instrumental que dá espaço pra mais uma seqüência vocal. Obrigatório.
Awake
Apesar de várias pessoas gostarem desse trabalho, infelizmente, eu considero muito abaixo de Images... e Falling... . Nesse album, a banda puxa muito pro lado heavy metal, deixando quase todas as músicas sem melodia e personalidade. Destaco a instrumental 'Erotomania' e 'Space Dye Vest', que se diferencia muito das outras músicas. Composta por Kevin Moore, a base é o teclado, que cria um clima sombrio. É possível que essa música reflita o lado que Moore queria para trabalhar.