SOBRENOME GARCIA PEREIRA

Famílias açoreanas desempenharam um importante papel na colonização de Minas Gerais, como de resto em todo o Brasil. As pequenas ilhas, que constituem o arquipélago dos Açores, já por volta de 1529, despertavam a atenção das autoridades em razão da superpopulação que nelas se formara. Por isso, João de Mello da Câmara, Governador da Ilha de São Miguel, escreveu ao Rei D. João III, pedindo doação de terras no Brasil para onde pretendia levar dois mil moradores das ilhas:

" ...omens de muita sustança e pessoas muy abastadas e que podem cosigo llevar muitas egoas, cavalos, gados e todallas cousas necessarias para frutyficamento da terra"

Mais tarde, aqui do Brasil, D. Lourenço de Almeida escrevia ao Rei de Portugal, sugerindo que facilitasse a vinda de famílias açoreanas para Minas Gerais:

"...das Ilhas Terceiras é que podiam vir muitos casais paras estas Minas, assim pela abundância que há deles nas ditas ilhas, como pela muita terra que tem estas Minas...".

De fato, Portugal estabeleceu um incentivo para emigração de famílias açoreanas para o Brasil, representado por instrumentos e ferramentas de trabalho, concessão de terras e isenção aos filhos de servirem na milícia.

Muito provalmente, JOSÉ GARCIA PEREIRA, natural da Ilha do Faial, valeu-se desse incentivo, vindo para Minas, por volta de 1740. A sua imensa descendência espalhou-se por todo o oeste de Minas. É preciosa fonte de pesquisa genealógica, relativamente à família Garcia Pereira, o livro "Iguatama, História e Genealogia", de Djalma Garcia Campos.

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