1. Manuel Deodoro da Fonseca (1889-1891)

Nascido em Alagoas, filho de militar e com muitos irmãos militares. Destacou-se por boa      

     estratégia e atos de bravura na Guerra do Paraguai. Tinha idéias abolicionistas, mas era fiel      

ao Imperador. Possuía prestígio, e identificação com o II Reinado, sendo capaz de manter a

unidade do país. Aliado a intelectuais republicanos, como Benjamin Constant e Rui Barbosa,       

        e aos cafeicultores paulistas, depôs o Gabinete do Visconde de Ouro Preto. Presidiu o             

       Governo Provisório, e promoveu eleições para a Assembléia Constituinte. Deodoro foi               

eleito presidente pela Assembléia, em fevereiro de 1891, com pequena margem de votos.         

                  Floriano Peixoto, vice pela oposição, foi muito mais votado. Seus projetos foram                

        boicotados na Câmara pelos paulistas, que questionavam também seu ministério, com          

membros monarquistas. O Parlamento foi dissolvido em 3 de novembro de 1891, e Deodoro  

assumiu com poderes absolutos. Em 15 de novembro, doente,

não conseguiu resistir ao contragolpe encabeçado por Floriano, e renunciou.

 

2. Floriano Peixoto (1891-1894)

Também de Alagoas, foi criado por um tio no Engenho do Riacho Grande. Formou-se na Escola

Militar do Rio de Janeiro, destacando-se na Guerra do Paraguai. Ocupou o cargo de

ajudante-general do Exército no último gabinete do Império. Sabia da conspiração republicana,    

mas não divulgou a informação. Recusou-se a defender o Visconde de Ouro Preto, rompendo      

com qualquer resistência à Proclamação da República. Foi eleito vice do Marechal Deodoro da

      Fonseca com maior aclamação que o presidente. Quando o parlamento foi fechado por         

      Deodoro, Floriano forçou sua renúncia e assumiu a presidência. Foi atacado pela oposição,      

que exigia novas eleições. Floriano afirmava que defendia a legalidade, e mandava prender os

rebeldes. Ganhou o apelido de "Marechal de Ferro". Enfrentou a Revolta da Armada, quando   

navios comandados por oficiais descontentes bombardearam o Rio de janeiro. Os revoltosos

acabaram vencidos sem comida nem munições. Tinha o firme propósito de manter a união do       

país de qualquer maneira, e ficou conhecido como o consolidador da República.

 

3. Prudente de Morais (1894-1898)

Advogado paulista, foi o primeiro civil na presidência, e o primeiro eleito pelo voto direto.        

Defendeu os interesses dos produtores de café. Reprimiu com força o Movimento de Canudos,    

o que lhe custou muita energia. Sofreu um atentado por parte de um oficial de linha florianista.

Com isso, decretou Estado de Sítio até o fim de seu governo.

 

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