A FEBRE (e a convulsão febril) 
Lembre-se !!!
Sendo alvo de zombarias, seu filho perde a auto confiança.

Agradeço a todos pelo incentivo!

Dr. Jaime Castilho Pinheiro Filho

Anjinho 

 

 

Volta à pagina principal Menino

 

 

FEBRE

É um sinal associado a várias doenças, infecciosas ou não, e representa uma agressão aos mecanismos de defesa do organismo.

Pode ser classificada em: a) febre de curta duração, com diagnóstico feito clinicamente e que não necessita de exames laboratoriais para sua definição. b) febre sem diagnóstico clinico, porém com diagnóstico feito através de exames. C) febre de origem indeterminada.

Durante o processo de elevação da temperatura ocorre, naturalmente, a sensação de frio e durante o processo de resfriamento da criança, ocorre naturalmente a sudorese. Agasalhar uma criança com calafrios, irá apenas antecipar o surgimento da febre.

Várias doenças virais podem expressar-se através da febre. Em geral são as de curta duração e de pequena gravidade. A maioria delas cura-se espontaneamente. São doenças como o resfriado comum, a gripe, as diarréias por rotavirus. Algumas, como a hepatite B. podem provocar complicações por toda a vida do paciente.

Em algumas ocasiões pode não haver doença associada. É o que acontece quando se agasalha em excesso um recém-nascido, principalmente os prematuros ou quando se expõe em demasia uma criança ao sol. Neste caso, basta o resfriamento da criança para o retorno à normalidade.

Em caso de febre persistente, o médico deve estar apto para fazer o diagnóstico correto e devido tratamento. A febre persistente pode ser um sinal de doença mais séria e não deve haver atraso nos procedimentos para um diagnóstico correto.

A utilização de medicamentos antitérmicos ou antiinflamatórios não muda o curso da doença. É apenas um alivio temporário dos sintomas que em geral acompanham as doenças febris, como mal estar e dores musculares. O banho com o intuito de abaixar a temperatura corpórea está sempre indicado.   Deve-se colocar a criança em uma banheira com água morna (nunca fria, que levaria a um choque térmico e consequente ação dos mecanismos de regulação da temperatura do organismo,que tornariam muito mais difícil a troca de calor que se deseja), e deixá-la nesta condição até que a água fique fria.

Febres altíssimas maiores ou iguais a 41°C devem ser vigorosamente tratadas. Os medicamentos antitérmicos, como o ácido acetil salicilico, a dipirona e o paracetamol, assim como qualquer medicamento, deve ser utilizado com cautela e sempre sob a supervisão médica.

A grande maioria dos episódios de febre ocorre em doenças infecto-contagiosas de origem viral. Neste caso, o contato direto do doente com pessoas susceptiveis é suficiente para a transmissão da maioria dessas doenças. Por este motivo não devemos encaminhar crianças com febre aos berçários e escolinhas infantis, ainda que estejam sem outros sinais de doença mais séria.

A indicação de repouso domiciliar ou isolamento, apenas é necessária em vista do potencial de contagiosidade e gravidade que cada doença febril pode apresentar. No caso da varicela (catapora), por exemplo, recomenda-se o isolamento do paciente porque sua presença na escola ou contato com crianças susceptiveis pode provocar o surgimento de um surto ou epidemia.

O isolamento, em si, não traz benefícios à criança. Trata-se apenas de medida preventiva.

Devemos respeitar a inapetência (falta de apetite) que acompanha os processos febris. Em geral existe, uma doença que além de causar a febre, também altera o apetite normal da criança. Forçar a alimentação pode, em geral, provocar o surgimento de vômitos e mal-estar. O cuidado maior que devemos tomar relaciona-se à hidratação da criança. Toda criança com febre tem mais sede porque perde muito líquido através da transpiração e da perspiração (perda de líquidos cutâneas que não podem ser vistas).

A higiene corporal deve ser praticada normalmente. Não há razões sensatas para evitar-se o banho ou a lavagem de cabelos. Ao contrário, podem ser fonte de bem estar para as crianças.

A higiene ambiental também é importante. A ventilação adequada dos ambientes onde vivem as crianças reduz a quantidade acumulada de pó e ácaros além de resfriar o corpo febril. Em épocas de frio mais intenso deve se tomar maior cuidado com a higiene ambiental. É sempre mais prudente promover a ventilação de um ambiente, sem que a criança esteja neste local naquele momento.

Convulsão febril

Uma das preocupações mais freqüentes dos pais ,em relação às crianças com febre, é o receio de uma crise convulsiva. A convulsão febril é uma entidade benigna, que ocorre em crianças entre 6 meses e 5 anos de idade. Raramente tem complicações e, em geral, resolve-se espontaneamente sem tratamento. Ocorre em cerca de 3% a 4% dos lactentes com febre. Pode haver predisposição genética já que ocorre um aumento na freqüência em algumas familias. A maior preocupação médica, nestes casos, é de que a crise convulsiva não seja decorrente da febre e sim um sinal ou sintoma de alguma doença mais séria (meningite, por exemplo).

Em um caso de convulsão febril ou não, devemos liberar as roupas que por ventura estejam impedindo uma boa ventilação (respiração) do paciente, colocarmos um pano entre seus dentes para que êle não morda sua lingua inconscientemente e imediatamente encaminhá-lo a um Pronto Socorro, onde deverá receber medicação adequada (anti-convulsivante, anti-térmicos e oxigênio) e avaliação do tipo de convulsão

 

 

Página principal
Próxima pagina
O que fazer?
Voce sabia?
Links

   E-mail para jaimecas@netmogi.com.br 

Por favor ajude-me a aprimorar este site enviando me um E-mail com sua dúvida ou sugestão

(que serão muito bem recebidos e respondidos sem exceção).

Este site foi concebido pensando em ajudá-lo a tornar uma criança sadia, em um adulto feliz...




Copyright© 1997 Hobbysoft 

<<<<< Atualizada em 21/10/97 >>>>>