Agradeço a todos pelo incentivo! Dr. Jaime Castilho Pinheiro Filho |
![]() |
---|
As crianças da atualidade
vem sendo vítimas da tentativa de "modernizar" a educação
no meio familiar. São vítimas porque não se tem conseguido
atingir o objetivo desejado. Não se deve esquecer que o equilíbrio
deve ser a base de todas as atitudes, comportamentos, enfim, tudo que,
principalmente, diga respeito a educação infantil. Há
algum tempo era comum que as crianças fossem tratadas com pouca
ou nenhuma consideração. Suas ideias não tinham valor
e as vezes nem eram ouvidas ou solicitadas; sua vontade não era
considerada e não lhes era dado o direito de questionamento. O poder
do adulto sobre a criança era claro e inquestionavel. As crianças
eram vistas como pessoas que não sabiam nada e que ainda tinham
tudo para aprender, mas ao mesmo tempo, eram cobrados com- portamentos
de adultos, pois tinham qoe ser responsáveis e compreender as regras.
Então, eram tratadas como adultos pequenos. Recentemente começou
a se evidenciar a necessidade de uma mudanrça na estrutura familiar.
Os papeis não se apresentavam mais tão rigidamente; mães
saiam para trabalhar e as responsabilidades domésticas eram divididas,
os pais começavam a ter mais "peso" na educação
dos filhos, antes exclusividade materna. Mas não se tinha a receita
dessa nova família, e o que aconteceu foi que alguns pais confundiram
o que seria uma relaçåo mais aberta, íntima e afetuosa
com falta de limites. Conseqüentemente muitas famílias começaram
a enfrentar um problema: o poder passou aos filhos; agora eles tentavam
cercear os pais, querendo ditar as regras na família. Ficou complicado.
Os pais, na procura de uma educação menos rígida e
castradora, acabaram criando filhos "mandões" e sem noção
de direitos e deveres, sem limites-o que é imprescindível
para a vida na sociedade. Não se deve perder de vista a necessidade
do respeito recíproco, da abertura, da confiança, da intimidade
e da expressão de sentimentos nessas relações Porém,
Isso nåo implica em liberdade total e ausência de regras. Implica,
sim, numa relação e numa educação mais flexível
e consciente; mas onde regras e limites eståo presentes. A falta
de limites pode provocar na criança a sensação de
abandono e a ilusão de que pode fazer/ter o que quiser. É
importante para ela a visão de limites dados pelos pais - ou pessoas
que os substituam - pois, com isso, se sente em segurança. A forma
desses limites deve ser estipulada por cada família e pode ser negociada
entre pais e filhos. As próximas gerações serão
beneficiadas, pois terão exemplos de dois extremos, o que Ihes proporcionará
maiores possibilidades de encontrar o equilíbrio tão necessário
para o bem estar de todos.
Lembre-se Educar é impor limites. |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
E-mail
para jaimecas@netmogi.com.br
Por favor ajude-me a aprimorar este site enviando me um E-mail com sua dúvida ou sugestão
(que serão muito bem recebidos e respondidos sem exceção).
Este site foi concebido pensando em ajudá-lo a tornar uma criança sadia, em um adulto feliz...
Copyright© 1997 Hobbysoft
<<<<< Atualizada em 28/07/97 >>>>>