VÍRUS DA INFLUENZA (GRIPE)
Vacina de vírus vivo atenuado.
Pode ser dada a partir de 6 meses de idade
Influenza (ou "gripe") é uma infecção viral
dos brônquios e pulmões que habitualmente ocorre aqui por
volta de abril a setembro. Se voce pega gripe, tem febre, calafrios, tosse
e dor de garganta, dores nas costas, braços e pernas. Embora a maioria
das pessoas melhore em poucos dias, se estiver em categorias de alto risco,
uma doença mais séria pode ocorrer, possivelmente resultando
em morte.
Os vírus que causam gripe mudam freqüentemente, assim, pessoas
que foram infectadas ou vacinadas no ano anterior podem ser infectadas
novamente. Por causa disto, e porque qualquer imunidade produzida pela
vacina possivelmente diminuirá no ano seguinte à vacinação,
pessoas nos grupos de alto risco listados abaixo deverão ser vacinadas
todos os anos.
A vacinação anual com vacina para gripe é considerada
única e mais importante medida ou prevenção
da infecção por gripe. O melhor momento para se tomar a vacina
é fim de março ou início de abril já que o
maior numero de casos acontece em maio, junho ou mais tarde.
As vacinas começarão a produzir efeito em uma ou duas semanas.
Uma dose de vacina não irá proteger todas as pessoas; nem
protegerá contra doenças que se pareçam com a gripe.
Quem dever ser vacinado?
Adultos e crianças com problemas crônicos de coração
e pulmões (incluindo asma) os quais levaram estes pacientes a procurar
um médico ou a serem internadas no último ano.
Pessoal de casa de saúde ou outras instituições que
abrigam pacientes de qualquer idade que tenham sérios problemas
crônicos de saúde.
Pessoas saudáveis com mais de 65 anos de idade.
Pessoas de qualquer idade que, durante o ano anterior, tiveram que consultar
médicos ou foram internadas para tratamento de doenças do
rim, fibrose cística, diabetes, anemia, ou asma grave.
Pessoas que tenham câncer, HIV positivo, distúrbios imunológicos,
ou usem certas tipos de remédios que diminuam a resistência
normal do corpo contra infecções.
Certas equipes medicas ou familiares que cuidam de pacients de alto risco
também devem ser vacinados, para reduzir a possibilidade de estes
pacientes poderem pegar gripe deles enquanto estiverem recebendo cuidados.
Pessoas que viajam para países em que a gripe seja comum.
Crianças que usem tratamento com aspirina a longo prazo correm o
risco de desenvolver síndrome de Reye após uma infecção
por gripe.
Pessoas vivendo em grande proximidade de outras(tais como residências
estudantis ou dormitórios, barracas militares, etc.).
Qualquer pessoa que requeira a vacina para reduzir o risco de pegar gripe.
Possíveis efeitos colaterais da vacina
A maioria das pessoas não tem apresentado efeitos colaterais das
vacina de influenza recentes.
Possíveis efeitos colaterais podem ser os :
1) dor no local da injeção por um ou dois dias,
2) Febre ou dor por 1 a 2 dias. Como é o caso da maioria dos
medicamentos ou vacinas, há a possibilidade de reações
alérgicas ou outras mais sérias, ou mesmo morte, podem ocorrer
com a injeção de vacina. Se você tiver febre e dores
musculares depois de receber a vacina, use Acetaminofen (Tylenol) – não
aspirina – para aliviar seus sintomas. Mas, se você for uma pessoa
mais velha em uso crônico de aspirina, deve continuar usando.
Há um risco de uma paralisia temporária conhecida como Síndrome
de Guillain Barré associada com vacinas de influenza. Esta síndrome
foi associada com a vacina contra gripe suína em 1976.
Precauções e Contra-indicações
Gravidez não demonstrou ser um fator de risco para infecção
por influenza. Não se sabe se a vacina pode causar dano fetal quando
dada a grávidas. Só deverá ser dada a um grávida
apenas se for absolutamente necessária. Aconselha-se que procure
seu médico antes de tomar a vacina.
Outras pessoas que não devem tomar a vacina de gripe sem antes consultar
um médico incluem:
Pessoas com história de quaisquer sinais ou sintomas de reação
anafilática (ou seja., vergões, inchaço da boca ou
da garganta, dificuldade de respirar, queda de pressão, ou choque)
depois de comer ovos não devem receber a vacina.
Pessoas com febre não devem ser vacinadas até que ela desapareça.
Pessoas que tenham paralisia por Síndrome de Guillain Barré.
Pessoas usando medicamentos contendo teofilina ou anti-coagulantes deverão
ser advertidos de que a vacina pode afetar o metabolismo destas drogas.
Estudos clínicos falharam em mostrar quaisquer reações
adversas atribuíveis a estas drogas em pacientes que receberam a
vacina.
Pessoas em terapia imunosupressora devem discutir com seu médico
os benefícios de tomar a vacina, porque pode não ocorrer
proteção completa contra a gripe.
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VACINA CONTRA VARlCELA (CATAPORA)
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Deve ser dada a partir de 12 meses de idade e é em geral bem
tolerada.
Reações: As reações, que podem ocorrer dentro
de 0 a 42 dias são:
- DOR e VERMELHIDÃO no local da injeção nos primeiros
dois dias (20%).-
- ERUPÇÃO semelhante à "catapora" com 2
a 5 vesículas em média, no local e/ou esparsas pelo corpo
(3,8%).
- FEBRE (15%).
Essas reações desaparecem espontaneamente em 1 a 2 dias e
não há necessidade de tratamento, exceto um antitérmico,
que não seja Ácido Acetil Salicílico em caso de temperatura
maior que 37,5º C.
Precauções: É contra-indicado o uso de Ácido
Acetil Salicílico (AAS), ASPIRINA (Melhoral, Aspirina, Buferin,
etc.) nas próximas 6 semanas.
Embora muito rara (menos de 1%) há a possibilidade de indivíduos
vacinados transmitirem varicela (forma vacinal, geralmente leve) a indivíduos
suscetíveis. Assim os receptores desta vacina deverão evitar
contato íntimo com recém-nascidos, gestantes e imunodeficientes
que não apresentaram a doen-ça anteriormente.
Proteção: Esta vacina beneficiará quase 100% dos indivíduos
por pelo menos 5 anos, conferindo imunidade completa para 80% dos receptores;
os restantes 20% poderão ter formas mais leves de varicela.
Reforço: Não está definida a necessidade.
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Vacina anti-hemophilus
influenzae tipo B
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Esta vacina é recente já tendo
recebido a aprovação do FDA (Foods and Drugs Administration-
orgão americano responsável pela aprovação
de novos medicamentos) em 1993, e incluida no calendário oficial
de vacinação da Sociedade Brasileira de Pediatria em
1996.
Act-Hib - Vacina de origem francesa (Pasteur
Mèurieux) obtida a partir da manipulação da vacina
anti-tetânica. Hibtiter - Vacina de origem americana (Lederle)
obtida a partir da manipulação da vacina anti-diftérica.
Hemophilus influenzae tipo B-Bactéria
muito agressiva causadora de inúmeras moléstias infantis
por exemplo:
Meningite - Infecção das
membranas que cobrem o cérebro que pode ser fatal ou determinar
sequelas muito graves (retardamento mental, surdêz, paralisias etc.)
Bronquiolite - Infecção
dos bronquiolos (doença muito grave por vezes letal, com quadro
caracterizado por febre alta, desconforto respiratório ("falta
de ar"), tosse, anorexia ("falta de apetite").
Pneumonia - Infecção dos
alveolos pulmonares (doença muito conhecida e grave por vezes letal,
com quadro caracterizado por febre alta, desconforto respiratório
("falta de ar"), tosse, anorexia ("falta de apetite")
e por vezes "chiado no peito".
Osteomielite - Infecção
dos ossos (sempre grave, podendo determinar sequelas após a cura,
mas que pode ser letal quando se generaliza).
Sepsis - Infecções generalizadas
(Alta taxa de mortalidade. A infecção atinge vários
orgãos ao mesmo tempo)
Pericardite - Infecção
do pericardio (parte externa do coração) muito grave que
pode ser fatal.
Endocardite - Infecção
do endocardio (parte interna do coração) muito grave que
pode ser fatal.
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RUBÉOLA
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Vacina de vírus vivo atenuado.
Deve ser dada a partir de 12 meses de idade
A rubéola (ou sarampo alemão) é geralmente uma doença
contagiosa benigna causada por um vírus e é transmitida através
do ar ou por contato muito próximo. A rubéola é habitualmente
acompanhada por um a vermelhidão discreta semelhante à do
sarampo, junto com gânglios inchados e quentes localizados na região
da nuca. A doença dura cerca de 3 dias.
As complicações da rubéola em si nas crianças
é rara. O perigo mais comum é que pode causar aborto nos
3 primeiros meses de gravidez ou levar uma criança a nascer com
defeitos tais como doenças cardíacas, cataratas, surdez,
ou retardamento mental. Por esta razão, é importante que
mulheres em idade de engravidar façam testes
para saber se têm imunidade a rubéola e consultar seus médicos
sobre prevenção contra rubéola
HEPATITE A
Vacina deve ser dada a partir dos 2 anos de idade
O vírus da Hepatite A (HAV) é um vírus altamente contagioso
que ataca o fígado. É citada comumente como a sétima
doença mais infecciosa nos EUA (atrás de gonorréia,
catapora, sífilis, AIDS, salmonelose, e shigelose). HAV responsável
por cerca de 65% de todos os casos de hepatites por vírus nos EUA.
a cada ano.
Em 1994, aproximadamente 27.000 casos de HAV foram notificados nos EUA.
Entretanto, Centros para Controle de Doenças e Prevenção
(CDC) estimam que há aproximadamente 143.000 infecções
por HAV nos EUA. a cada ano. Em todo o mundo, há estimados 1,4 milhão
por ano de casos notificados.
Há vários tipos de Hepatites. Hepatite A é a mais
comum. Hepatite A e Hepatite E são principalmente transmitidas através
da rota fecal-oral, enquanto Hepatites B, C, e D são transmitidas
através do sangue ou outros líquidos do corpo.
Os sintomas comuns de Hepatite A são fadiga, náusea, vômito,
febre/calafrios, icterícia, dor na região do fígado,
urina escura, dor abdominal.
Não há atualmente tratamento para Hepatite A, embora repouso
e nutrição adequada possam aliviar alguns sintomas. O fator
mais importante afetando a gravidade da doença é a idade.
Crianças com menos de um ano de idade raramente mostra sinais clínicos
da doença. Isto significa que pais e pessoas que cuidam de crianças
e manuseiam fraldas sujas podem pegar ou transmitir a doença sem
saber que ficaram expostos.
As manifestações clínicas de Hepatite A freqüentemente
passam desapercebidas em crianças menores de 2 anos de idade. A
Hepatite evidente desenvolve-se na maioria das infectadas crianças
mais velhas e adultos. Dos adultos, aproximadamente 22% serão hospitalizados.
Estima-se que 100 mortes ocorrem nos EEUU a cada ano por Hepatite A.
O período de incubação da Hepatite A vai de 20 a 50
dias, o que significa que pacientes infectados, tais como os que manipulam
alimentos ou crianças, podem transmitir a doença bem antes
de serem advertidos de estarem doentes. A incubação é
menor com o aumento da idade.
A maioria dos pacientes inicia a recuperação dentro de 3
semanas, embora alguns tenham sintomas prolongados ou recurrentes por até
6 meses.
O vírus da Hepatite A é transmitido pela rota fecal-oral,
através de contato próximo pessoa-a-pessoa, ou ingerindo
alimentos ou água contaminados.
Tem sido demonstrada transmissão por contato pessoal próximo
com alguém infectado com Hepatite A, ingerindo alimentos contaminados
por pessoas infectadas que os manusearam, contato com crianças infectadas
(que habitualmente não têm sintomas), que então possam
infectar, crianças ou adultos não-imunes, em casa ou creches,
jardins-de-infância, etc., ingerindo frutos do mar em conchas, crús
ou mal-cozidas (por exemplo: ostras, mariscos) de águas contaminadas
com a Hepatite A, vírus, ingerindo alimentos ou água contaminados
durante viagens a áreas subdesenvolvidas, transmissão através
de transfusões de sangue ou compartilhando agulhas com pessoas infectadas,
usando drogas injetáveis, homossexuais masculinos e outros que se
comprometem em atividade sexual de alto risco, hemofílicos e outros
receptores de produtos sangüíneos terapêuticos, crianças
em creches ou berçários, suas famílias, e funcionári-os,
pessoas que manipulam alimentos, trabalhadores em áreas de saúde
que tratam de pacientes infectados com o vírus, pessoal de laboratório
que manipula vírus vivo de Hepatite A, pessoas que trabalham com
primatas que possam ser portadores de Hepatite A. Estão também
em risco pessoas que vivem em comunidades freqüentemente afetadas,
vivendo em más condições sanitárias ou de superpopulação.
A maior incidência de Hepatite A é em crianças. Cerca
de 30% dos casos relatados ocorrem em crianças menores de 15 anos.
Crianças muito novas, muitas vezes não mostram sintomas,
assim o número de casos não relatados é provavelmente
muito maior. Muitos especialistas em saude sugerem que crianças
são uma fonte silenciosa de transmissão da doença
Aproximadamente 45% das pessoas com HAV não conseguem identificar
um fator de risco reconhecido associado à sua doença, mas
cerca de metade deles tem crianças com menos de 5 anos de idade
convivendo com eles.
Até recentemente, a prevenção mais comum era a administração
de imunoglobulinas (gamaglobulinas), que são eficazes por cerca
de três a seis meses. Vacinas recentemente desenvolvidas fornecem
proteção a longo termo e eliminam a necessidade de doses
repetidas. Estas vacinas são tipicamente administradas em uma dose
inicial seguidas por um reforço em cerca de seis a dezoito meses.
Uma infecção anterior confere proteção para
toda vida contra um segundo ataque.
Se estiver em dúvida, um exame de sangue pode determinar se um indivíduo
teve Hepatite A no passado ou necessita de proteção.
HEPATITE B
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Vacina pode ser dada em qualquer idade.
A Hepatite B é uma doença do fígado causada pelo Vírus
da Hepatite B (HBV). É encontrada em todo o mundo e apenas nos Estados
Unidos afeta no mínimo 1 milhão de pessoas.
A cada ano há cerca de 300.000 novas infecções por
HBV nos Estados Unidos, e mais de 5.000 pessoas morrem devido à
doença e suas complicações - incluindo 4.000 de cirrose
do fígado, 800 de câncer primário do fígado,
e 250 da forma de Hepatite grave de progressão rápida. Na
realidade, a infecção por HBV fica atrás apenas do
hábito de fumar como causa conhecida de morte por câncer no
mundo todo.
Mesmo sendo doença grave e mesmo fatal, muitas pessoas infectadas
por HBV não apresentam sinto-mas. Outras pessoas que venham a ser
infectados com HBV podem exibir uma variedade de sintomas, incluindo cansaço,
febre moderada, dor muscular e nas articulações, dor abdominal,
e diarréia ocasional. Algumas pessoas ficam doentes e ictéricAs
(coloração amarelada na pele e nos brancos dos olhos). A
maioria das pessoas se recobra da infecção por HBV, mas até
10% destes infectados com HBV vem a ter a doença de forma crônica.
Há atualmente acima de 1 milhão de infectados crônicos
por HBV nos EEUU que são "infecciosos" (ou portadores
sãos), ou capazes de passar a doença a outros durante suas
vidas. Embora não apresentam sintomas, eles correm risco de desenvolver
doença com risco de vida, cirrose, câncer primário
do fígado.
O HBV pode ser encontrado no sangue e em outros líquidos do corpo,
incluindo sêmen, secre-ção vaginal, urine e mesmo saliva.
A transmissão ocorre através de sangue e líquidos
infectados entran-do pelo corpo pelos olhos, boca, um ferimento na pele,
ou através de contato sexual. Entretanto, a He-patite B também
ser transmitida através de contato interpessoal próximo,
incluindo compartilhamento de lâminas de barbear e escovas de dentes
(e, obviamente, seringas).
O HBV é na verdade mais contagioso que HIV (vírus da imunodeficiência
humana), o vírus que causa AIDS (síndrome da imunodeficiência
adquirida).
Como a AIDS, HBV é mais comumente transmitido pelo contato sexual.
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VACINA CONTRA MENINGOCOCOS
Posologia : Uma dose por via intramuscular ou subcutânea.
Indicação: Prevenção de Infecções
Meningocóccicas (meningites)
dos tipos A e C partir da idade de 2 anos. Confere imunidade por 3 anos.
Contra-indicação: Doenças infecciosas agudas. Doenças
em evolução (agudas ou crônicas).
Efeitos colaterais: Possibilidade de eritema e febre.
Precauções: Não se recomenda a administração
desta vacina em mulheres grávidas e crianças abaixo de 2
anos, exceto em situações epidêmicas.
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PNEUMOCOCOS
Dose e Administração: A dose recomendada para adultos
e crianças é 0.5 ml dado intramuscular ou subcutâneo.
A vacina pneumocócica pode ser dada ao mesmo tempo, mas em lugar
diferente que a vaci-na para influenza.
Precauções: Hipersensibilidade conhecida aos componentes
da vacina é uma contra-indicação à vaci-nação.
Revacinação pode levar ao aumento da incidência de
reações adversas, particularmente se em intervalos de 3 anos
ou menos.
Reações Adversas: Aproximadamente 50% dos pacientes desenvolve
efeitos colaterais discretos, locais, como vermelhidão e dor no
local da injeção. Febre, mialgias, e reações
locais graves foram relatadas em menos de 1% de vacinações.
Reações anafiláticas são raras (aproximadamente
5 por 1 milhão de doses).
As infecções por Streptococcus pneumoniæ são
a maior causa de morbidade e mortalidade nos EEUU, causando 1% a 20% de
todos os casos de pneumonia e milhares de casos de meningite.
A infecção por pneumococos causa aproximadamente 40.000 morte
por ano nos EEUU. Cerca de 20% dos pacientes com pneumonia pneumocócica
desenvolvem bacteremia (presença de bactérias na corrente
sangüínea). Adultos mais velhos tem particularmente maior risco
de mortalidade pela infecção pneumocócica, que chega
a 60%. Outros grupos com grande risco incluem os muito jovens e pessoas
com problemas cardi-ovasculares e pulmonares crônicos, transplantes
de órgãos, diabetes, alcoolismo, cirrose, asplenia (falta
do baço) anatômica ou funcional (por exemplo, esplenectomia
ou anemia falciforme), Linfomas de Hod-gkin e não-Hodgkin, mieloma
múltiplo, falência renal, síndrome nefrótica,
e infecção por HIV. Grupos de risco aumentado para doença
pneumocócica
Pessoas com idade acima de 65 de idade
Adultos e criacas com doenças crônicas - cardiovasculares,
pulmonares, diabetes, alcoolismo, cirrose, perda de fluido cerebro-espinal.
Isto não inclui infecções recurrentes do trato respiratório
superior, incluindo otite media e sinusite, em crianças.
Pacientes imunocomprometidos - disfunção esplênica
(por exemplo, anemia falciforme) ou asplenia ana-tômica, linfomas
de Hodgkin e não-Hodgkin, mieloma múltiplo, falência
renal, síndrome nefrótica, trans-plantes de órgãos,
ou outras condicoes associadas à imunossupressão
Aqueles com infecção por HIV.(assintomáticos ou sintomáticos)
que tenham acima de 2 anos de idade.
VACINAÇÃO DE ADOLESCENTES
E ADULTOS
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Desde que não estejam ainda protegidos contra as respectivas
doenças, todos os adolescentes e os adul-tos deverão receber
vacinas contra: Hepatite B, Hepatite A, Gripe, Rubéola, Tétano
É prioritário administrar a vacina contra Rubéola
a adolescentes do sexo feminino, para garantir pro-teção
segura contra a Rubéola Congênita.
Todos os adolescentes e adultos já vacinados na infância deverão
receber reforço contra o Tétano.
A vacina contra Raiva só é aplicada por indicação
médica em situações especiais, quando a criança,
adolescente ou adulto se expõem ao risco de contrair a doença.
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CAXUMBA
Vacina de vírus vivo atenuado.
Virus vivo atenuado é um virus que foi
sofrendo mutações sucessivas (em culturas laboratoriais)
que o tornaram diferente do virus primitivo (virus selvagem), muito menos
agressivo para o ser humano, mas que ainda assim tem as características
do virus original, mantendo suas qualidades antigênicas (que induzem
a formação de anti corpos).
Deve ser dada a partir de 12 meses de idade. Normalmente aos 15 meses.
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Caxumba é uma inflamação
das glândulas salivares localizadas no pescoço e na região
anterior às orelhas e é causada por um vírus. É
contagiosa e pode ser transmitida por contato direto com saliva que esteja
contaminada com o vírus. Como o sarampo, a caxumba causa freqüentemente
desconforto àqueles que o contraem e transtornos aos que cuidam
deles. Com o inchaço doloroso das glândulas salivares, a caxumba
pode se acompanhar de febre e dor ao mastigar. As crianças habitualmente
deixam de ir à escola por uma semana aproximadamente.
Se não há complicações, as chances de recuperação
completa são excelentes.
Complicações da caxumba:
As complicações podem ser encefalite ( infecção
do sistema nervoso central - muito grave - levando a danos neurológicos
resultando em surdez a maioria das vezes em um ouvido), inflamações
dos testículos (orquite) em rapazes mais velhos e homens feitos,
inflamações dos ovários (ooforite) em meninas mais
velhas e mulheres, inflamações do pâncreas ou músculo
do coração. Consulte o seu médico sobre prevenção
de caxumba.
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