ðH geocities.com /Heartland/Pond/7938/aborto.htm geocities.com/Heartland/Pond/7938/aborto.htm .delayed x UÔJ ÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÈ ` =’ OK text/html €çh =’ ÿÿÿÿ b‰.H Fri, 03 Dec 1999 11:10:49 GMT v( Mozilla/4.5 (compatible; HTTrack 3.0x; Windows 98) en, * UÔJ =’
(HERSCHANDER, Hermann. Discussão do indiscutível. Veritas, São Paulo: Impressão própria.)
O Congresso Nacional está agitado. Fervilham os meios de comunicação. Institutos de pesquisa mentem ou distorcem a verdade. Personalidades pronunciam-se. O clero, salvo honrosas exceções, se omite.***
O Brasil discute, uma vez mais, o assassinato das crianças inocentes.
O Papa visitou nosso País, e pronunciou-se contra esse genocídio. Não deveria, dizem,
ter-se intrometido no assunto: conforme o alertara a primeira dama, a influência de Sua
Santidade no Congresso "é zero". D. Ruth se esqueceu da influência que o Papa
ainda pode exercer sobre o povo que elege o Congresso.
Afinal, temos uma lei no País, o Código Penal. É preciso, bradam os herodianos, criar
condições para que ele seja aplicado.
Se essa lei permite o assassinato, que se assassine pois! Que o Executivo execute, pelas
mãos dos médicos a quem paga para curar, aqueles a quem a lei permite exterminar.
Afinal, é dever primordial do Estado cumprir a lei. E contra a lei soberana não há
moral que se possa opor. A lei positiva, aprovada e promulgada por nossos iluminados
legisladores, é a única moral.
A não ser, é claro, quando ela fere interesses de quem pode defendê-los. O que não é
o caso das silenciosas crianças premiadas com morte prematura. Delas jamais se ouvirão
choros nem protestos.
***
O Brasil discute o assassinato dos indesejáveis.
Hoje, as crianças ainda não nascidas. Mais tarde, talvez, outros indesejáveis. Quem
sabe, talvez, as crianças que, por descuido das mães, já tenham nascido, mas nem por
isso hajam-se tornado aceitáveis aos que as geraram. Depois, por exemplo, os velhos
doentes que só dão trabalho e despesas, lotando hospitais e asilos. Mais tarde, todos os
velhos inúteis. Todos os doentes desesperançados. Os loucos que povoam os hospícios. Os
mendigos que invadem nossas ruas e viadutos. Os desempregados. Os pobres... Enfim, toda
essa imensa classe daqueles que, por uma razão ou outra, com ou sem culpa, se tornaram
indesejáveis à outra classe. Afinal, por que não?
Delírio? Não, coerência. Deslizar macabro do princípio às conseqüências, de um
horror a outros horrores. Dedução lógica da premissa que admite o extermínio dos
indesejados pelos indesejosos.
Há precedentes históricos. Hitler e Stalin não fizeram outra coisa. Tiraram
conseqüências.
***
O Brasil discute a legitimidade do infanticídio.
A mãe teria o direito de matar o próprio filho, no interior do ventre que deveria
protegê-lo, com a ajuda do médico que jurou salvar vidas.
Não é possível, a quem ainda não perdeu totalmente a luz moral, deixar de ver que esse
é um dos mais nefandos crimes que possa cometer um ser humano. Ou melhor, um ser... que
fora humano. A hediondez do fato é nítida aos olhos que ainda enxergam; sua repugnância
domina a vontade ainda sã.
É preciso chegar ao fundo do abismo da descristianização para deixar de ver isso: o
aborto é, evidentemente, indiscutivelmente, clamorosamente criminoso.
Ora, quando a evidência é negada, quando o indiscutível é discutido, a moral se
perdeu, a verdade feneceu, Deus foi expulso.
A verdadeira civilização perece, dando lugar à barbárie, ainda que travestida de
civilidade; à selvageria, embora alcunhada, talvez, de... cidadania.
O Brasil discute, mais uma vez, o aborto.
Vida é a alma no corpo.
Toda vida é concebida, cresce, multiplica-se e morre. Este é o ciclo vital. Onde o
multiplicar se não lhe é essencial, a não ser para a preservação da espécie, para a
vida da espécie.
A expressão da alma se dá no decorrer do ciclo vital.
Donde fica claro todas as sentenças própria da vida, quando se diz:
Alguém teve vida longa. Ou seja: o tempo desde a sua concepção ate sua morte foi longo;
ao contrário, quando se diz que outra pessoa teve vida curta, quer se dizer que o tempo
desde sua concepção até sua morte fora curto.
O rapaz tem vida intensa. Ou seja: a expressão de sua alma durante o ciclo vital é
intensa, é forte.
Alguém que tenha vivido bem. Ou seja: a alma se exprimiu bem, durante seu ciclo vital.
Deus também sentenciou, nos ensinando:
"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." 1
Portanto, Deus é a Vida.
Vida cuja participação nos foi dada, de forma analógica, ou seja, analogamente. Eu,
apesar de ter vida, não sou Deus. 2 Muito menos, diferente de Deus. Sou
imagem e semelhante a Deus. Ora, a imagem não é o foco. E, o semelhante
não é igual, nem diferente, mas tem algo de igual e algo de diferente.
O conceito de vida é dos mais importantes que existe. E devido sua importância, para
melhor o compreender, analisaremos suas partes: 1) Alma; 2) Corpo; 3) Concepção; 4)
Morte; Pois a vida é a alma no corpo desde sua concepção até sua morte:
A alma
A palavra alma provém do latim, "animus,i", e se traduz como princípio
vital. Ora, nos ensina Aristóteles: "A alma é a ação primeira do corpo,
físico, orgânico e que tem a vida em potência." 3
Ora, a ação primeira é o princípio de todas as demais ações. Por isso, diz São
Tomás: "...a alma é o princípio do que vive..." 4
Esse princípio no que vive é sua força motora. É aquilo que move o corpo.
Em concordância, São Tomás traduz as palavras de Platão, do seguinte modo:
"Todo corpo então, cujo movimento provém do exterior é inanimado; Porem, o
corpo cujo movimento provém do interior, de si e por si, este é animado." 5
Desse modo, a palavra "animus" também da origem a palavra ânimo. Que significa
força motora. Seria então, a força interior que produz o movimento do corpo.
Tudo que vive, então, possui uma certa alma: as plantas, os animais e os homens; É claro
que uma difere da outra, em espécie e em número. A própria palavra animal provém de
"animalis, is" derivada de "animus"; e se traduz como tudo aquilo que
é animado, temos:
Alma vegetativa ou alma vegetal: é a alma que anima os corpos dos vegetais.
Dá-lhes o poder de ações imanentes: crescer, multiplicar-se e morrer. Sua vida dura
até a duração de seu corpo. Quando vem a morte, sua matéria da lugar a outros corpos,
pela decomposição; e sua alma é destruída.
Alma sensitiva ou alma locomotiva: é a alma que anima todos os animais. Dá-lhes o
poder de ações imanentes, como nos vegetais: crescer, multiplicar-se e morrer; e também
o poder de ações emanantes: o mover-se exteriormente, ir de um local ao outro e sentir,
ter sensações. Na morte, sua alma é destruída bem como seu corpo e sua matéria da
lugar a outros corpos, pela decomposição.
Alma racional ou volutiva: é a alma que anima todos os homens. Dá-lhes o poder
das ações das almas inferiores, vegetativas e sensitivas, e a capacidade de ações
puramente espirituais: que são o inteligir e o querer. Por isso o homem é concebido,
nasce, cresce, multiplica-se, locomove-se, sente suas emoções, etc.. mas mais do que
isso, ele pensa e deseja. Sua alma tem um princípio de ação imaterial e por isso vida
própria. Assim, quando vem a morte, finda-se sua vida terrestre, seu corpo se destrói; a
matéria dá lugar a outros corpos, pela decomposição, e sua alma, separada do corpo
sobrevive.
O corpo
Todo corpo é sempre um composto. Sua composição se dá entre a matéria e a forma.
A matéria é o que de concreto existe em um corpo. A matéria tende à potência máxima
de em qualquer corpo vir a se tornar. Por exemplo: a matéria do corpo da alface ingerida
pelo coelho se transforma em matéria do corpo do coelho; a matéria do corpo de coelho
por sua vez, ingerido pelo homem se transforma em matéria do corpo de homem. E assim se
da com todos os seres corpóreos.
A forma é o que de abstrato existe em um corpo. A forma tende ao máximo ato. A forma é
o que dá existência a um determinado corpo; é o seu contorno; é o que dá o aspecto do
corpo; é o que lhe dá unidade e o difere dos outros corpos em espécie e número. A
forma é como que um vaso, que modela a matéria contida nela. Assim como a fôrma modela
todo seu conteúdo lhe conferindo um formato, assim também a forma modela a matéria e
lhe confere um formato; assim como uma fôrma redonda atribui o seu formato redondo ao seu
conteúdo, assim também tal forma atribuirá tal formato, em tal matéria, produzindo o
corpo.
Todo corpo possuí uma única forma.
Vejamos alguns exemplos, entre outros:
*cadeira: possui matéria, que não nos deixa cair ao nos sentar nela; e possui sua forma,
forma de cadeira, que faz a matéria ter o aspecto de cadeira - um plano horizontal
sustentado por quatro pés, com um encosto;
*faca: possui matéria, que nos deixa toca-la; e possui sua forma, forma de faca, que faz
a matéria ter o aspecto de faca - uma superfície de espessura fina e cortante com um
cabo em uma de suas extremidades;
*caneta: possui matéria, que nos deixa toca-la; e possui sua forma, forma de caneta, que
faz a matéria ter o aspecto de caneta - objeto pequeno e fino, proporcionado às mão
humanas, que rabisca;
Da observação se deduz e eu repito: Todo corpo possui uma única forma.
Isso também acontece com os corpos vivos, ou seja, corpos que possuam alma.
A alma de um corpo vivo é sua forma.
A alma é o que dá ao corpo um determinado aspecto, um determinado contorno, um
determinado modo de ser. Vejamos alguns exemplos:
*jabuticaba: possui matéria, que lhe confere todas as características da matéria: peso,
dimensão, posição, etc...; e possui alma, alma de jabuticaba, que lhe confere todas as
características da alma vegetativa: a vida, o seu aspecto, seu contorno, seu modo de ser
e todas as características que decorrem daí: preta e redondinha, deliciosíssima, etc...
*boi: possui matéria, que lhe confere todas as características da matéria: peso,
dimensão, posição, etc...; e possui alma, alma de boi, que lhe confere todas as
características da alma animal: a vida, o seu aspecto, seu contorno, seu modo de ser e
todas as características que decorrem daí: mamífero, quadrúpede, ruminante, etc...
*homem: possui matéria, que lhe confere todas as características da matéria: peso,
dimensão, posicionamento, etc...; e possui alma, alma humana, que lhe confere todas as
características da alma humana: a vida, o seu aspecto, seu contorno, seu modo de ser e
todas as características que decorrem daí: racional, volutivo, mamífero, etc...
Note que a matéria é a mesma em todos os corpos citados acima. Todavia, suas formas,
suas almas são completamente distintas, entre si, e lhes imprimem uma característica
própria e individual.
Concepção
Concepção é o instante em que a alma é aderia à matéria.Morte
Morte é o instante em que a alma se separa da matéria.Qual é a opinião dos cientistas?
6O encontro cientifico mais importante da ultima década, a tratar desta questão do
aborto, em profundidade, foi a 1o. Conferência Internacional do Aborto, realizada em
Washington, em outubro do ano de 1967. Reuniu autoridades do mundo inteiro nos campos da
medicina. direito, ética e das ciências sociais. Reuniram por alguns dias como um
"Think Tank".7 A questão mais importante, em estudo
por um grupo de médicos, foi: "Quando, realmente, começa a vida humana?"
O grupo de médicos era formado por bioquímicos, professores de ginecologia e
obstetrícia, geneticistas e outros, com representação proporcional a cada especialidade
científica, raça e religião. (Havia, por exemplo, 20% de católicos). A decisão quase
unânime (19 a 1) a que chegamos foi a seguinte:
"Nosso grupo, em sua maioria, não foi capaz de determinar
nenhum espaço de tempo entre a união do espermatozóide e o óvulo, ou pelo menos, entre
o estágio de blástula e o surgimento de uma criança, um ponto no qual pudéssemos dizer
que ali não estava uma vida humana."
(Blástula é a fase embrionária logo após a fertilização, e poderia ser dada como
interligada a esta). E continuam:
"As mudanças que ocorrem entre a implantação (do
espermatozóide no óvulo) e um embrião de seis semanas, um feto de seis meses, um bebê
de uma semana ou em um adulto, não passam de estágios de desenvolvimento e
nutrição."
Não houve, antes ou depois daquele congresso de 1967, outra reunião mais importante de
cientistas, que discutisse em conjunto e com tanta profundidade o problema e chegasse a
uma conclusão sobre o mesmo. E até que algum outro grupo de igual importância
científica venha a chegar a uma conclusão diferente, cremos que o debate sobre o aborto,
sob um ponto de vista científico, deve continuar na pressuposição de que se trata ali
da vida humana.
Qual a base da conclusão científica do mencionado grupo?
A ciência moderna, nas últimas décadas, tem-nos fornecido uma variedade de
conhecimentos a respeito da fertilização e início do desenvolvimento do feto, os quais
anteriormente eram apenas imaginários. Sabe-se hoje que o espermatozóide e o óvulo
contribuem cada um com 50% para a nova vida em formação. O espermatozóide contém o
código genético do pai, e não tem vida ou função que vá além da única finalidade
de sua existência, que é a fertilização. O óvulo contém o código genético da mãe,
sendo incontestavelmente parte do corpo desta. O óvulo não tem outra função do que a
de ser fertilizado, e não sendo, ele morre.
Entretanto, quando ocorre a fertilização, os 23 cromossomos do espermatozóide se juntam
aos 23 cromossomos do óvulo e cria-se um novo ser. Nunca
antes nem depois no mundo haverá no mundo outra vez um outro ser idêntico a esse.
Trata-se de um ser único, genética e totalmente diferente do corpo do pai ou da mãe,
independente, programado intimamente, prosseguindo num processo de maturação
autocontrolada quanto ao crescimento, desenvolvimento e substituição de células
próprias, conforme seja um indivíduo masculino ou feminino.
Desde que lhe seja garantido um meio ambiente que o proteja, este ser vivo a partir da
fecundação, masculino ou feminino, é completamente independente e, com apenas dez dias
de vida, assume inteiro controle fisiológico do corpo da mãe, sendo o responsável pela
interrupção de sua menstruação.
O fato científico último com que nos temos de defrontar é o de que...
Nada mais, nenhum pedacinho será acrescentado a esta vida
humana que existe desde o momento da fecundação até que venha a morrer de velho, nada,
exceto a alimentação.
Cada um de nós existe como um todo desde aquele momento, e tudo o que fizemos, a partir
de então, foi amadurecer.
Ciclo vital
Dois exemplos de vida:Não à carnificina...
Não à injustiça...
Não ao aborto!
1
Jo 14,6A violação
Na vida, muitas coisas acontecem. Entre elas, encontramos bons acontecimentos e maus. Nem uns aconteceram por sermos bons... nem outros por sermos maus. Nem uns por merecermos o bem... nem outros por merecermos o mal. Pois, assim como o sol nasce para todos, ora iluminando com sua luz, bons e maus... ora flagelando com seu calor, uns e outros; assim também são os acontecimentos, Deus os coloca em nossas vidas para o nosso maior bem, nossa salvação; ora, nos iluminando com alguma dádiva material ou não... ora nos tocando, suavemente, com sua destra, nos ferindo com algum sofrimento, material ou não... Tudo para o nosso sumo bem, nossa salvação!O aborto não se justifica pelo estupro.
1) Quanto ao trauma causado pela violação do estupro:
Parece que é justo abortar em caso de violação, pois o trauma causado pelo estupro é grande pena para a mãe e seu futuro filho lhe será sempre uma lembrança da sua desgraça. E continuam, erroneamente, dizendo que quando a vítima é estuprada leva consigo um trauma, uma seqüela, que jamais se apagará. E que o filho, único bem que advém do estupro,2 lhe aumentará a dor pela lembrança. Dizem que toda vez que a mãe contemplar seu filho, contemplará a tragédia do estupro. E por isso a mãe deveria matar seu filho para lhe aliviar a dor proveniente lembrança.
Isso é uma mentira. Pois, se esquecem que quando ela abortar ou, mais claramente, matar seu filho, levará consigo, não um, más dois traumas: o estupro e o assassinato de seu próprio filho. Pior agora é a situação da mãe, pois... quando ela se ver diante do espelho, quando ela contemplar a si mesma, em um momento de reflexão virá que monstro é; em que monstro se transformou , assassinando seu filho. E, que gigantescos tormentos psicológicos e mesmo fisiológicos isso não lhe acarreta?
Ora, é mais fácil suportar um trauma do que dois traumas.
Assim, o trauma do estupro não justifica o aborto infanticida. Pelo contrário lhe é um agravante. Pois além do estupro, a coitada da mãe, vítima de tal violência, levará consigo, sobre sua consciência o assassinato de seu próprio filho.
2) Que a mãe não terá condições econômicas para criar o filho:
Parece que é justo abortar em caso de violação ou por controle da natalidade, pois a mãe não tendo condições econômicas sumárias para a alimentação de seu próprio filho ou não tendo condições de custear a educação primária e necessária para se viver hoje em dia; não estaria dando condições humanas para essa pessoa que esta para vir criando um mal-educado, futuro "trombadinha" e ladrão.
Isso é uma mentira.
Veja: um mal não justifica outro mal, nunca. Assim, quando dois têm fome, pois existe comida só para um, não é justificativa para que um deles mate o outro. Do mesmo modo, o mal econômico da mãe não justifica outro mal, o assassinato de seu filho.
Ademais, se negarmos este princípio, fatalmente cairemos em erros gravíssimos.
Assim teremos que admitir o infanticídio em qualquer situação que traga algum mal para a mãe.
Teríamos que admitir, quando:
1) A mãe era muito nova. Ora, quem é muito nova não tem condições de cuidar do
filho. Logo, morte para o seu filho. Infanticídio nele.
2) Filho é fruto do amor, é antes de tudo um querer bem da mãe. Ora, no ato do estupro
só houve violência nunca a mãe quis ter um filho. Logo, em expressão do amor, morte
para seu filho. Infanticídio nele.
3) A mãe sofre de insônia. Ora, com o nascimento do filho, perderá horas de sono ao
cuidar do filho. Logo, por preguiça, morte ao filho. Infanticídio nele.
4) A mãe não estava preparada economicamente. Ora, ela não terá condições de
cuidar dignamente de seu filho. Logo, o assassina. Infanticídio nele.
3) Pelo próprio estupro, uma vez que o filho é conseqüência do estupro:
Parece que é justo abortar em caso de estupro, pois o filho é antes de tudo, fruto do amor... e a mãe jamais amará um filho fruto de uma violência, fruto de um pai estuprador. Isso é uma mentira. Pois: O estupro fora um ato mal, digno de punição. Mas também o aborto é um assassinato, um infanticídio, a morte de uma vida humana, portanto também um ato mal.
Porem, lembre-se, um erro, nunca, justifica outro erro.
Por isso o erro cometido pelo estuprador , pelo simples fato do estupro, não justifica outro erro, o erro de matar uma vida humana através do aborto.
4) Que o feto não tem vida e por isso pode ser arrancado do útero, através do aborto:
Parece que é justo abortar, pois o ser que se mover dentro do útero não é uma vida humana, nem nascera ainda. Ora, matar uma coisa que não seja humana e que me estorva, não é crime . Outros ainda dizem que a coisa que esta no útero da mãe faz parte do corpo da mãe e uma vez que o corpo pertence à mãe, ela poderia então, cortar o cordão umbilical, eliminando o pedaço de seu corpo que a estorva.
Isso é uma mentira:
O óvulo apartir do primeiro instante em que é fecundado, passa a ser um ser humano. Para conferir acesse em conceito, o conceito de vida.
Muitos, insensatos, dizem que não existe vida humana no estado de feto. Outros tantos, conscientes, dizem que sim.
A filosofia da natureza diz que existe. Para os que a compreendem é o que basta. Logo, no mínimo, aos que pouco vêem, e pouco compreendem, deve existir uma dúvida a respeito da vida humana no feto.
Ora, em caso de dúvida, ou ignorância, sempre se opta pela vida. Pois quem executaria uma sentença contra a vida humana em caso de dúvida? Que mãe jogaria um embrulho em alto mar, com a suspeita de lá conter seu filho? Que arquiteto implodiria um prédio na ignorância de existir ainda algum morador em um apartamento? Que mãe cortaria em varias fatias seu filho, a ponto de se ver os bracinhos, as pernas, o rostinho e tudo mais muito bem formado, se não tivesse a mais absoluta certeza daquilo não ser uma vida humana?
Destas perguntas só se tem uma resposta: Seja jogado em alto mar, seja esquartejado em vários pedacinhos, se a mãe teve dúvida, ou se teve uma ignorância culposa, ou seja, não sabia por desleixo, será culpada da morte de seu filho. E responderá pelo assassinato cometido.
Que mais há de se falar? Nada... pois agora grito... grito do fundo de minha alma. Grito com toda minha força. E gritarei até os confins do mundo... para as orelhas caídas:
Católico, soerga seus ânimos. Levante suas orelhas, tal qual os cães de raça... sempre prontos para defender seu dono. Nós também temos um Dono, e seu nome é Senhor. Que fez de nós seus filhos por adoção. Um bom Pai não quer a morte de seus filhos, mesmo dos mais pequeninos. Não sejamos nós seus assassinos, lhes tirando a vida humana, ainda quando não conseguem nem gritar em socorro. Sejamos antes fiéis à vontade de Deus. Sejamos antes, verdadeiros católicos.
1
"Um estudo de mil casos de vítimas de violação, que tiveram tratamento médico imediatamente após a esta, afirma que não houve um só que resultasse em gravidez." (KUCHERA, L. Anticoncepção Após Relação Sexual pelo Diethylstilbesterol, in "JAMA", Jornal da Associação Médica Americana, Out. 25, 1971.)
"Há estatísticas para comprovar o fato de que é raro a gravidez nesse caso?
Nos estados Unidos poucos são os estudos bem feitos. Contudo, Tchecoslováquia, em 86.000 abortos provocados, só 22 o foram por causa de violação. Num encontro recente de obstetras, num dos grandes hospitais do Meio-Oeste, dos Estados Unidos, fez-se uma votação entre os médicos presentes ( os quais haviam assistido o nascimento de 1.900 bebês), e o resultado revelou que nenhum deles, de boa-fé, havia feito um parto resultante de gravidez por violação." (WILLKE, Dr. J. C. e Sra. O aborto. 2ªed. São Paulo: Edições Paulinas, 1980. p.53.)
2 "Mas, num caso de violação nem todos saem perdendo!
Está errado. Certa vez, depois de responder a uma questão a propósito de violação,
num programa de rádio, um dos autores deste livro foi chamado ao telefone. Era uma voz de
mulher, que dizia: "O senhor esta falando de mim. O senhor sabe que eu sou o
resultado de um caso de violação. Um assaltante entrou em casa de meus pais, amarrou meu
pai, e diante dele, violentou minha mãe. Fui concebida naquela noite. Toda gente
aconselhou um aborto. Os médicos e o hospital o fariam. Meu pai, entretanto, afirmou:
"Mesmo não sendo minha, é uma criança. Não permitirei que a matem!
Nem sei quantas vezes, nos braços amorosos de meu marido, tenho agradecido a Deus por
Ter-me dado um pai maravilhoso e cristão." (WILLKE, Dr. J. C. e Sra. O
aborto. 2ªed. São Paulo: Edições Paulinas, 1980. p.57.)