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Drogas tô fora
Carta de um Jovem
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A PRODUÇÃO DE DROGAS AUMENTA 200% AO ANO, segundo
dados levantados pela CNBB.
A principal causa do alto consumo de entorpecentes nos países ricos, a perda do sentido
de vida. Nos países do Terceiro Mundo, as causas são o aumento da miséria, o processo
rápido de urbanização e a falta de estabilidade nas famílias.
Pastoralmente. a Igreja vem respondendo a este fenômeno em vários níveis. Em alguns
países, onde o problema é mais grave, as Conferências Episcopais têm publicado
mensagens oficiais propondo críticas pastorais e linhas de ação. O Pontifício Conselho
pastoral no Campo da Saúde criou no ano passado, a pedido do papa, um grupo informal de
estudos para reunir dados sobre os trabalhos realizados pela Igreja em todo o mundo. Este
grupo organizou em outubro de 1997 um simpósio sobre o tema, reunindo participantes de 45
países.
No Brasil existem as "Comunidades Esperança", que trabalham na recuperação de
dependentes químicos, e também iniciativas de paróquias e dioceses que procuram dar
apoio aos dependentes. Com o objetivo principal de realizar um trabalho preventivo entre
os jovens, o Setor Juventude da CNBB já realizou dois Encontros de Instituições,
Fraternidades e Associações que se dedicam a esta causa(em 1977 e 1988).
A CNBB afirma que a igreja deve trabalhar pastoralmente em duas dimensões: a da
prevenção e a do trabalho assistencial e de recuperação dos dependentes. "A
resposta da Igreja ao fenômeno da tóxico-dependência é uma mensagem de esperança e um
serviço que vai além do fato em si, chega ao núcleo central da pessoa humana. Não se
limita a eliminar o mal, propõe também a redescoberta do verdadeiro sentido da
vida", conclui.
Num determinado Hospital de São Paulo, um jovem de apenas 19 anos, endereçou a seu pai uma comovedora carta de adeus, fato verídico ocorrido na Capital. Vale a pena divulgá-la pelo seu conteúdo significativo. Dizia o jovem nessa carta:
"Acho que nesse mundo ninguém procurou descrever seu próprio cemitério.Não sei
como meu pai vai receber este relato, mas preciso de
todas as forças enquanto é tempo. Sinto muito, meu pai, acho que este diálogo é o
ultimo que tenho com o senhor, sinto muito mesmo... Sabe pai está em tempo do senhor
saber a verdade de que nunca desconfiou. Vou ser breve e claro, bastante objetivo. O
tóxico me matou. Travei conhecimento com o meu assassino aos 15 anos de idade. É
horrível, não pai? Sabe como eu conheci essa desgraça? Por meio de um cidadão
elegantemente vestido, bem elegante mesmo, e bem falante, que me apresentou ao meu futuro
assassino: A Droga. Eu tentei recusar. Tentei mesmo, mas o cidadão mexeu com o meu brio,
dizendo que eu não era homem. Não é preciso dizer mais nada, não é, pai? Ingressei no
mundo do vício. No começo foi o devaneio; depois as torturas, a escuridão. Não fazia
nada sem que o tóxico estivesse presente. Em seguida veio a falta de ar, o medo, as
alucinações. E logo após a euforia do "pico", novamente eu me sentia mais
gente que as outras pessoas, e o tóxico, meu amigo inseparável, sorria, sorria. Sabe meu
pai, a gente começa a achar tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava
cômico. Hoje, no leito de um hospital, reconheço que Deus é mais importante que
todo mundo. E que sem sua ajuda eu não estaria escrevendo essa carta. Pai, eu só estou
com 19 anos e sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim. Mas, ao
senhor, meu pai, tenho meu último pedido a fazer: mostre essa carta a todos os jovens que
o senhor conhece. Diga-lhes que em cada porta de escola, em cada cursinho de Faculdade, em
qualquer lugar, há sempre um homem elegantemente vestido e bem falante que irá
mostrar-lhes o futuro assassino e destruidor de suas vidas e que os levará a loucura e à
morte, como aconteceu comigo. Por favor, faça isso meu Pai, antes que seja tarde demais
para eles. Perdoe-me, pai... já sofri demais, perdoe-me também por fazê-lo padecer
pelas minhas loucuras, Adeus meu pai..."
Algum tempo depois de escrever essa carta, o jovem morreu.