ATÉ QUANDO ?
Claúdio Somacal
- E o mundo começou a interrogar-se silenciosamente. Até quando a falta do pobre e a sobra do rico? Até quando carne para cachorros enquanto homens morrem de barrica oca? Até quando o sangue tem que ser a moeda dos inocentes, dos heróis, dos mártires? Até quando a terra tem que ser de poucos num país onde muitos dela precisam? Até quando placas ao longo da estrada escondendo a exploração de além-muro? Até quando marginais soltos roubando, ameaçando para sobreviver? Até quando braços cruzados ante uma batalha com caminhos a buscar? Até quando milhões para uma dança, farra, festas... se múltiplos estômagos ecoam vazios? Até quando o castigo e a morte têm que ser o preço de uma vida? Até quando o pai educa um filho e este aproveita-se de sua bondade? Até quando dez, quinze, cinqüênta inocentes têm que ser o preço de um resgate? Até quando privilégios e categorias se determinam mediante a cor? Até quando mulheres usadas como objetos de prazer nas esquinas da mediocridade? Até quando a maconha, LSD, cigarro, álcool para a fuga dos degraus da vida? Até quando o beijo traidor de Judas querendo garantir sua economia? Até quando velhos esquecidos, engaiolados pôr falta de amor, compreensão, respeito? Até quando escudos protetores ante o sol da liberdade? Até quando um salário capaz de manter o operário marginalizado? Até quando as máquinas substituirão o homem tornando-os mais seu dependente? Até quando milhões em armas para matar enquanto faltam recursos para sobreviver? Até quando a paz tem que depender também de uma jazida de petróleo? Até quando a segurança das comunidades humanas tem que ser garantida pelo medo de uma bomba? Até quando a justiça é para uns, e não para todos, se somos todos iguais? Até quando usar óculos escuros se o sol é necessário para a vida? - E o mundo espera, no tempo, uma resposta.
- E o mundo começou a interrogar-se silenciosamente.
Até quando a falta do pobre e a sobra do rico?
Até quando carne para cachorros enquanto homens morrem de barrica oca?
Até quando o sangue tem que ser a moeda dos inocentes, dos heróis, dos mártires?
Até quando a terra tem que ser de poucos num país onde muitos dela precisam?
Até quando placas ao longo da estrada escondendo a exploração de além-muro?
Até quando marginais soltos roubando, ameaçando para sobreviver?
Até quando braços cruzados ante uma batalha com caminhos a buscar?
Até quando milhões para uma dança, farra, festas... se múltiplos estômagos ecoam vazios?
Até quando o castigo e a morte têm que ser o preço de uma vida?
Até quando o pai educa um filho e este aproveita-se de sua bondade?
Até quando dez, quinze, cinqüênta inocentes têm que ser o preço de um resgate?
Até quando privilégios e categorias se determinam mediante a cor?
Até quando mulheres usadas como objetos de prazer nas esquinas da mediocridade?
Até quando a maconha, LSD, cigarro, álcool para a fuga dos degraus da vida?
Até quando o beijo traidor de Judas querendo garantir sua economia?
Até quando velhos esquecidos, engaiolados pôr falta de amor, compreensão, respeito?
Até quando escudos protetores ante o sol da liberdade?
Até quando um salário capaz de manter o operário marginalizado?
Até quando as máquinas substituirão o homem tornando-os mais seu dependente?
Até quando milhões em armas para matar enquanto faltam recursos para sobreviver?
Até quando a paz tem que depender também de uma jazida de petróleo?
Até quando a segurança das comunidades humanas tem que ser garantida pelo medo de uma bomba?
Até quando a justiça é para uns, e não para todos, se somos todos iguais?
Até quando usar óculos escuros se o sol é necessário para a vida?
- E o mundo espera, no tempo, uma resposta.
Otalicio Rodrigues ica@elogica.com.br Tercinha Rodrigues tercinha@free.elogica.com.br UIN- 25485476 Enviado por Renato
Otalicio Rodrigues
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Tercinha Rodrigues
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