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Tudo começou com uma sugestão que me fez o construtor e senador Paulo Octávio Pereira em Brasília, durante uma exposição coletiva. "Você seria capaz de construir, em mosaico, a Dona Sarah Kubitschek?" Levei um susto. Pensava que ele, se fosse propor, iria perguntar por minha capacidade para fazer JK e não a ex-primeira dama. Mas tomei a idéia como um desafio e, ao longo de dois meses de trabalho, concluí este painel aí ao lado (dois metros por um). Levei a foto e ele disse ter gostado e me convidou para o churrasco que iria oferecer alguns dias depois na festa da cumeeira do edifício residencial Sarah Kubitschek, no Setor Sudoeste de Brasília. Enfim, o trabalho ficou pronto muitos meses antes do término da obra. Fiquei com o painel em meu atelier durante um bocado de tempo, aguardando a conclusão do edifício, já que a peça só foi levada para o local ao final do acabamento. A inauguração ocorreu a 21 de abril de 2002, mas para mim foi um ponto de partida para a realização de muitas outras obras envolvendo a figura do ex-presidente Juscelino Kubitschek, por ocasião do seu centenário de nascimento ocorrido a 12 de setembro de 2002. Propus e o Conselho de arte e cultura do Distrito Federal aprovou a idéia de realizar quatro painéis com a figura de JK para colocação em diversas áreas de visibilidade pública no DF. Deu certo e no momento em que escrevo, - outubro de 2002 - já são seis painéis espalhados por toda a cidade. Antes disso, participei de uma mostra no MAB, Museu de Arte de Brasília, em que cada artista apresentava sua visão pessoal de JK. Fí-lo em mosaico, cercado de peixes vivos, querendo sair da caixa. Está na foto aí mais abaixo. As demais fotos são de outros painéis de JK que fiz durante o ano. Eles se encontram hoje no Espaço Cultural do Sesc, 913 sul; Biblioteca demonstrativa de Brasília na 506/507 sul; no Ciac Juscelino Kubitschek no Núcleo Bandeirante, no Jardim Botânico de Brasília e devo realizar mais um destinado ao Bar Brasília, um point da moçada brasiliense, de propriedade de um mineiro de Cruzília, o Jorge, amigo fraterno e homem da noite na Capital da República. |
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