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Presença da Arte Musiva no Brasil Vem do tempo do Império a primeira realização de arte musiva no Brasil. Em 1852, a Imperatriz Teresa Cristina, mulher de Dom Pedro II, cobriu com conchas e cacos de louça da Casa Imperial os bancos, fontes e paredes do Jardim das Princesas, no interior do Palácio da Quinta da Boa Vista. São obras primorosas e deveriam ser conhecidas de todos, mas o Museu Nacional de Ciências Naturais, que ocupa o espaço desde 1891, mantém o jardim fechado à visitação pública. No passado, vândalos danificaram e roubaram muitas peças importantes da área, inclusive peças de bronze e fundos de prato da louça inglesa que compunham os mosaicos da Imperatriz. A iniciativa da mulher de Dom Pedro II não gerou uma escola, ficou restrito ao Palácio, mas tem a primazia histórica de haver optado pela quebra de porcelana para realização das peças pelo menos 50 anos antes de Antoni Gaudí optar pelo uso de quebra de azulejos para cobrir bancos, fontes e paredes do Parque Guell em Barcelona, provocando uma revolução no mundo das artes em geral e das artes musivas em particular. A imigração italiana, iniciada nos últimos anos do Império proporcionou a vinda de artistas que acabaram fornecendo uma contribuição significativa para a cultura e as artes brasileiras. Já no início do século XX, as novas construções de Igrejas, prédios e Palácios exigiam pisos musivos criados ou executados por artistas italianos. O edifício hoje ocupado pela Secretaria de Turismo de São Paulo é um bom exemplo, no centro da cidade de S. Paulo. Os pisos são assinados por Ferdinando Gennari, mas há muitos outros, em locais próximos, como o piso de entrada do Centro Cultural do Banco do Brasil. Também vale conhecer os mosaicos da Catedral da Sé, que acabam de passar por obra de completa restauração. No Rio, os pisos em mosaico italiano vão ornar prédios vistosos, como o Palácio Tiradentes, o Teatro Municipal, a Escola Nacional de Belas Artes e muitos outros. O emprego do mosaico também se generaliza em terras brasileiras através da pedra portuguesa empregada na confecção de calçadas. Uma iniciativa pioneira ocorreu em Manaus, durante a construção do Teatro Amazonas, ao final do século XIX, mas é no alvorecer do século XX que o Prefeito Pereira Passos, do Rio de Janeiro, decide importar pedras e calceteiros de Portugal para pavimentar primeiramente a Avenida Rio Branco (em 1905) e em seguida a Avenida Atlântica. Logo se descobriram jazidas colossais de basalto e calcário, mas a denominação "pedra portuguesa" ficou. Com ela se pavimentaram cidades inteiras de norte a sul do país, emprestando ao mosaico-calçada um novo significado. Nas paredes, o mosaico brasileiro só iria surgir a partir dos anos 40, acompanhando a verticalização das grandes cidades, sobretudo São Paulo e Rio. |
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Links: | |||||||||||||||||||||||||||
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http://gougon2.tripod.com | |||||||||||||||||||||||||||
Acima, vê-se foto do revestimento musivo de uma fonte no Palácio da Quinta da Boa Vista, obra da Imperatriz Teresa Cristina Logo abaixo, foto (detalhe) do piso assinado por Ferdinando Gennari na Secretaria de Turismo de S.Paulo E mais abaixo, foto de um mural de Paulo Werneck para o Senado Federal, em Brasília |
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Como me contactar | |||||||||||||||||||||||||||
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Na época não havia um prédio novo em Copacabana que não exibisse no pavimento térreo uma obra em mosaico. O grande artista iniciador deste movimento foi Paulo Werneck, colega de banco de escola de Oscar Niemeyer, que a ele recorreu em boa parte das obras da aventura modernista, no Rio, em Belo Horizonte (na Pampulha), em Cataguases e em Brasília. A partir dos anos 50, muitos dos grandes nomes da pintura aderem ao mosaico, em grande parte influenciados pelos muralistas mexicanos, como Rivera, Orosco e Siqueiros. Logo, Portinari, Di Cavalcanti, Clóvis Graciano, Lívio Abramo, Burle Marx, Carybé, Aldemir Martins e até mesmo Athos Bulcão passarão a realizar painéis em mosaicos, até exaurir o filão. A nova vaga musiva foi retomada nos anos 90, sobretudo por iniciativa de Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi. Manabu Mabe vai realizar um painel no Guarujá pouco antes de falecer em 1997. E Glauco Rodrigues deixou dois painéis gigantescos como suas obras finais, um na entrada da Fiocruz, no Rio, e outro no Aeroporto de Salvador. A grande novidade será o ingresso na arte musiva do teatrólogo e artista múltiplo Ariano Suassuna, que passou a projetar mosaicos com ajuda de seu genro, Guilherme da Fonte. Diante do novo impulso, até Aldemir Martins, que se dedicara à arte nos anos 50, volta a retomá-la para realizar,em Fortaleza, já aos 80 anos, um painel para o Espaço Cultural Dragão do Mar, em pastilhas vítreas. |
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