ESPOROMORFOS
ESPOROS
São partes representativas dos vegetais inferiores (briófitas, licófitas, esfenófitas e pteridófitas). Constituem instrumentos de reprodução indireta, cuja germinação precisa, necessariamente, de água. Por isso, essas plantas sempre foram restritas a pântanos, regiões alagadas e baixios continentais bem drenados.
Os esporos
são constituídos por duas partes: uma estrutura viva e uma casca. Esta casca,
objeto da palinologia, é composta, por sua vez, de intina (pele interna
destruída na fossilização) e exina (formada por esporopolenina), que é a parte
que estudamos na Palinologia.
São
conhecidos cistos de algas desde o Proterozôico, geralmente referidos como
esporos, baseando-se em marcas que lembram a marca trilete. Esporos de plantas
terrestes (briófitas e pteridófitas) estão registrados desde o Siluriano até
hoje.
São produzidos em grupos de quatro (tétrades), se soltam quando
ficam maduros, deixando uma cicatriz da união, frequentemente em forma de Y
(marca trilete)
Constituem as unidades
reprodutivas dos vegetais superiores, gimnospermas e angiospermas, e exercem o
papel de transporte dos gametas masculinos para o órgão sexual feminino da
planta (ovário), onde ocorrerá a fertilização e produção da semente. Esse
transporte pode se realizar pelo vento, por insetos polinizadores ou por aves.
No geral, possuem dimensões
reduzidas. São produzidos em grandes quantidades, em tétrades. Os grãos de
pólen mais antigos, chamados de pré-pólens, guardam a cicatriz da tétrade,
marca de união.
A exima do grão de pólen
possui estrutura mais complexa que nos esporos, variando entre alveolar
(gimnospermas) a columelar (angiopermas). A escultura ou ornamentações são
semelhantes ás apresentadas pelos esporos.
produzido
por um grupo de plantas extintas (Cordaitales, Pteridospermas, representam a
tentativa primitiva de dispersão aérea. Guardam a marca de união
(trilete/monolete).