Crumb
Gênero: Documentário
País: EUA
Ano: 1994
Duração: 119 min.
Diretor: Terry Zwigoff
Fotografia: Maryse Alberti
Música: David Boeddinghaus
Edição: Victor Livingston
Produtores: Lynn O'Donnell
Terry Zwigoff
Neal Halfon (co-produtor)
Albert Berger (executivo)
Lianne Halfon (executivo)
Lawrence Wilkinson (executivo)
Produzido por: Superior Pictures / Sony Pictures Classics
Esse documentário sobre Robert Crumb é interessante não só por mostrar o trabalho de um dos maiores gênios dos quadrinhos, como um retrato de uma família à margem da América. O irmão mais velho do desenhista, Charles, desenhava quadrinhos e foi quem incentivou R.Crumb a entrar neste mundo. Depois parou de desenhar, se trancou no seu mundo, vivendo com a mãe, nunca saindo de casa e dependente de tranqüilizantes. O irmão mais novo, Maxon, é pintor, faquir, mendiga nas ruas de São Francisco e têm tendências para estuprador. Robert Crumb é colocado sempre em conversa com os irmãos, e as comparações são inevitáveis. Onde reside o diferencial dele para com os seus irmãos? É na arte que ele canaliza toda sua loucura. Seus quadrinhos são seu refúgio, sendo seu trabalho por mera coincidência. Por isso sua obra é tão especial. Por isso é chamado de arte, embora muitos preconceituosos acreditem que quadrinhos não possam ser arte. E o melhor de tudo, é que este documentário foi a melhor forma de levar a arte de Crumb para a tela grande. “Fritz, the cat”, desenho baseado no personagem de Crumb, foi completamente renegado pelo autor, que hoje foge de outras propostas como o diabo foge da cruz. O melhor que o cinema poderia se aproximar do universo de Crumb está neste filme que foi muito bem distribuído com depoimentos e histórias, sempre com muito desenhos, blues e jazz de fundo.
Cotação Bufo:
(ótimo)
Cotação IMD: 







(9,0 em 08/10/96)
Cotação Folha:
(bom)
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