Curdled

Gênero: 	Comédia/Suspense
País: 		EUA	
Ano Produção:	1996
Duração: 	88 min.

Diretor: 	Reb Braddock
 
Elenco:		William Baldwin .... Paul Guell
      		Angela Jones ......... Gabriela
      		Bruce Ramsay .......... Eduardo
      		Mel Gorham .............. Elena
      		Lois Chiles .... Katrina Brandt
      		Daisy Fuentes ........... Clara
      		Barry Corbin ........... Lodger
      		Carmen Lopez .......... Lourdes
      		Vivienne Sandaydiego ...... Eva
      		Caridad Ravelo ........... Joan
      		Sandra Thigpen .......... Grace
      		Kelly Preston ........... Kelly

Roteiro:	Reb Braddock
                John Maass

Fotografia:	Steven Bernstein

Música:		Joseph Julian Gonzalez

Design de
  Produção:	Sherman Williams

Figurinos:	Beverly Nelson Safier

Edição:		Mallory Gottlieb

Produção:	Shelly Glasser
		John Maass
		Raul Puig
		Quentin Tarantino (executivo)
		A Band Apart / Tinderbox Films

Distribuição:  Miramax

Fui assistir “Curdled” sem muitas referências, sabia apenas que foi produzida pela “A Band Apart”, empresa do Tarantino que assina a produção executiva. Existe um pouco do universo Tarantinesco: personagens bizarros e amorais, sátira a exploração da violência pela mídia (há uma citação muito engraçada à “Um Drink no Inferno”) e muito sangue (Curdled significa coagulado em inglês). Mas o filme vai além, com um mergulho na morbidez humana, repleto de um humor negro apuradíssimo. É a estória de Gabriela, uma imigrante que quando criança viu uma vítima de assassinato na Colômbia, e agora vivendo em Miami, coleciona recorte sobre crimes e arruma emprego de faxineira em uma empresa especializada em limpar locais de crimes sangrentos. Este papel é feito pela Angela Jones que está fascinante, conferindo uma carga bem exótica à personagem. Ela quem fez Esmeralda, a taxista em “Pulp Fiction” que fica questionando o boxeador Butch (Bruce Willis) de qual é a sensação de matar um homem. A semelhança não é mera coincidência: Curdled foi primeiro filmado como curta em 91, Tarantino adorou a personagem e deu todo apoio para se fazer o longa. O filme ainda tem William Baldwin, que sempre se dá bem fazendo pervertidos. As cenas finais como os dois são antológicas. A trilha sonora com muita música latina fica perfeita para a criação do clima sensualidade/morbidez, que arremata todo fã de filmes violentos (tipo “Cães de Aluguel” ou “Assassinos Por Natureza”), mesmo não sendo muito violento.

Cotação Bufo:      Ótimo

Cotação IMD:       (8,0 em 30/10/96)

Links:
 		       Cinema One
			CINEMA ONE (Espanol)
			Miramax