Gênero: Ação País: EUA Ano Produção: 1996 Duração: 135 min.Diretor: Michael Bay Elenco: Sean Connery....... John Patrick Mason Nicolas Cage........ Stanley Goodspeed Ed Harris.... General Francis X Hummel John Spencer................... Womack David Morse.......... Major Tom Baxter William Forsythe............... Paxton Michael Biehn...... Commander Anderson Vanessa Marcil.................. Carla Roteiro: Douglas S. Cook Jonathan Hensleigh Mark Rosner Aaron Sorkin David Weisberg Fotografia: John Schwartzman Música: Nick Glennie-Smith Harry Gregson-Williams Hans Zimmer Cenografia: Michael White Figurinos: Bobbie Read Edição: Richard Francis-Bruce Produção: Jerry Bruckheimer Don Simpson Ken Bates (co-produtor) Sean Connery (executivo) Louis A. Stroller (executivo) William Stuart (executivo) Barry H. Waldman (associado) Don Simpson/Jerry Bruckheimer Films / Hollywood Pictures Corporation Distribuição: Buena Vista Pictures
Fui assistir “A Rocha” na esperança de encontrar um filme absurdo e divertido como “Independence Day”.Me decepcionei um pouco e vou aprender a não esperar muito de filmes que o trailer já diz tudo. Comparando com “ID4” em ação e efeitos, “A Rocha” perde feio: os efeitos são banais, as cenas de ação convencionais e tediantes, as mesmas perseguições de carro, as mesmas explo- sões, os mesmos vidros espatifados, as mesmas armas apontadas reciprocamente ( depois que o Tarantino copiou isto dos filmes de Hong Kong, virou moda em tudo quanto é filme de Hollywood). Já no moralismo e maniqueísmo, os dois fil- mes empatam. “A Rocha” começa parecendo que vai fazer algo um pouco diferente com um vilão honrado herói de guerra, um mocinho covarde e o outro preso de reputação duvidosa, mas tudo isto cai por terra e no final os heróis são vir- tuosos, corajosos e limpos e os vilões maus, muito maus, negros e irlandeses. O pior é que a moral do filme não é que nem a patriotada de “ID4” que é tão delirante que dá até para engolir, é uma moral confusa e séria que se torna insuportável. O que “A Rocha” tem de superior à “Independence Day” é o trio de atores: Sean Connery, Nicolas Cage e Ed Harris, que são superiores a todo elenco do filme dos Ets maus somados. Mas Ed Harris teve um papel tão ingrato que nem se o Marlon Brando fizesse um papel do tipo Cel. Kurtz de “Apocalypse Now” conseguiria dar alguma decência ao general absurdo feito por Harris. Nicolas Cage está bem fazendo o especialista do FBI em armas química, princi- palmente nas cenas com Connery, mas o forte mesmo de Cage é fazer personagens outside como o seqüestrador de “Arizona Nunca Mais”, o fugitivo de “Coração Selvagem” e o bêbado de “Despedida Em Las Vegas”. Sobra mesmo no talento e carisma de Sean Connery a única razão para se assistir este filme. O persona- gem John Mason é irônico e muito divertido, começando pela referência “e-se- James-Bond-tivesse-sido-preso?”. Suas frases são muito legais e aquela que ele comenta que não precisa mais se preocupar com estupro na cadeia porque já não tem mais aquele sex appeal é uma das melhores coisas no filme. Só espero que o Sean Connery se envolva num filme decente na próxima vez, porque ele não merece drogas que andou se envolvendo ultimamente como o péssimo “Lancelot”.Cotação Bufo:
Regular Cotação IMD:
8,4 em 28/09/96 Cotação Folha:
Regular Links: Jurassic Punk (Movie Clips) MovieWeb CINEMA 1 (Espanol) Hollywood's Alcatraz The Rock Review Buena Vista Alcatraz Island