Os Suspeitos
(The Usual Suspects)
Gênero: Suspense/Policial
País: EUA
Ano Produção: 1995
Duração: 105 min.
Diretor: Bryan Singer
Elenco: Stephen Baldwin ........... McManus
Gabriel Byrne ......... Dean Keaton
Benicio Del Toro .......... Fenster
Kevin Pollak .............. Hockney
Kevin Spacey .......... Verbal Kint
Chazz Palminteri ....... Dave Kujan
Pete Postlethwaite ...... Kobayashi
Suzy Amis ........... Edie Finneran
Giancarlo Esposito ...... Jack Baer
Dan Hedaya ............. Jeff Rabin
Paul Bartel .............. Smuggler
Carl Bressler ........... Saul Berg
Phillip Simon ............. Fortier
Jack Shearer .............. Renault
Christine Estabrook .... Dr Plummer
Clark Gregg ............ Dr Walters
Morgan Hunter ....... Arkosh Kovash
Roteiro: Christopher McQuarrie
Fotografia: Tom Sigel
Música: John Ottman
Design de
Produção: Howard Cummings
Figurinos: Louise Mingenbach
Edição: John Ottman
Produção: Michael McDonnell
Bryan Singer
Kenneth Kokin (co-produtor)
Hans Brockmann (executivo)
Francois Duplat (executivo)
Art Horan (executivo)
Robert Jones (executivo)
Gramercy Pictures / PolyGram / Bad Hat Harry / Blue Parrot
Distribuição: Gramercy Pictures
- No propaganda de “Os Suspeitos”, se pede para não contar o final a ninguém. É uma indicação de final surpresa, mas finais surpresas em filmes é um mito maior que Keyser Soze. Eu me refiro a estrutura de mistério, descobrir quem matou, o que os americanos chamam de whodunit.
Nesta estrutura sempre a pessoa menos provável é a culpada, com pouco de imaginação você pode desenvolver o final, estragando a surpresa. A obviedade do final nem sempre estraga um filme. Em uma pesquisa, “Seven” foi eleito o final mais óbvio do ano, mas e daí?
Toda angústia e emoção do filme é justamente porque você sabe o que vai acontecer. Os livros policiais, do tipo Agata Christie, contam com fãs ardorosos, que consomem dezenas deles todo ano. O final é sempre surpreendente para estas pessoas? Não, claro que não, talvez nos primeiros livros o seja,
mas depois não. A atmosfera é que dá o tom, o final é apenas um acessório sem importância, que será mais valorizado se não se pensar muito nele. O maior mérito de “Os Suspeitos” não é o seu final, é a trama, e mais precisamente a construção do personagem assassino misterioso. Um crime acontece,
existe um culpado e existem os suspeitos, mas o culpado não é simplesmente um frio matador, é Keyser Soze, uma entidade, um mito, que cresce a cada minuto do filme, e que ao final do filme é a grande figura, a grande marca do filme, nem mesmo o personagem que é o Keyser Soze é maior que a figura que
foi criada dele no filme. Apreciando a criação desta figura e esquecendo de procurar quem é o culpado, se degusta melhor este excelente filme, inclusive se aproveita melhor as engenhosidades finais, como a cena em que o policial olhando nas paredes e na xícara, descobre a verdade. O filme também é
uma ótima oportunidade de apreciar o trabalho de Kevin Spacey, vencedor do Oscar de ator coadjuvante, que esteve brilhante também no “Seven”. O domínio que ele tem do modo de falar e da dicção é assustador.
Assista em vídeo com cópia legendada, porque dublado não deve ter a menor graça.
Cotação Bufo:
Ótimo
Cotação IMD: 







(8,8 em 31/10/96)
Cotação Folha:
Bom
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Movieweb.com
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