Calendário da Sociedade Brasileira de Pediatria - 2005    

                     IDADE                     VACINAS

Ao nascer

BCG intradérmico (1) + Hepatite B (2)

1 mês

Hepatite B

2 meses

DTPa(3) + Pólio(4) + Hib(5) + Pneumo – 7 + Rotavírus (13)

3 meses

Antimeningocócica – C (12)

4 meses

DTPa + Pólio + Hib + Pneumo – 7+ Rotavírus

5 meses

Antimeningocócica – C

6 meses

DTPa + Pólio + Hib +Hepatite B + Pneumo – 7 + Influenza (gripe)

7 meses

Influenza (vacina de gripe) - 2ª dose (9)

9 meses

Febre Amarela (6)

12 meses

Tríplice Viral (7) + Varicela (8)  + Hepatite A + Pneumo – 7

15 meses

DTPa + Pólio + Hib

18 meses

Hepatite A

4 a 6 anos

DTP + Pólio + Tríplice Viral

10 anos

BCG (10)

14 a 16 anos

Tríplice acelular tipo adulto – dTp(11)

OBSERVAÇÕES:

1. Não sendo possível ao nascer, aplicar durante o primeiro mês de vida.

2. Vacina contra hepatite B - Idealmente dentro das primeiras 12 horas de vida, ou, pelo menos, antes da alta. Se não for aplicada na idade preconizada, deve ser feita em qualquer idade, num total de três doses, com intervalo de um mês entre a 1ª e a 2ª dose, e de seis meses entre a 1ª e a 3ª dose. Vacinas combinadas permitem a 2ª dose da hepatite B aos 2 meses de vida. Crianças com peso de nascimento igual ou inferior a 2 Kg, devem receber o seguinte esquema vacinal: 1ª dose ao nascer; 2ªdose ao completar 2 Kg; 3ª dose 1 mês após a 2ª dose; 4ª dose, 6 meses após a 2ª dose.

3. Quando disponível, pode ser utilizada a DTP acelular (DTPa) desde o início do esquema ou em substituição a DTP de células inteiras em caso de ocorrência de evento adverso como episódio hipotônico - hiporresponsivo ou convulsão.

4. Vacina contra a Paralísia infantil: recomenda-se que todas as crianças com menos de 5 anos de idade recebem VOP (Sabin) nos Dias Nacionais de Vacinação. A vacina inativada contra a poliomielite (VIP) pode substituir a vacina oral (VOP) em todas as doses, preferencialmnete nas duas primeiras doses.

5. Vacina contra Haemophilus influenzae tipo b - Como existem esquemas vacinais diferentes, utilizando três ou quatro doses, o Ministério da Saúde optou por utilizar (a nível de Saúde Pública) o esquema de três doses no primeiro ano de vida, dispensando o reforço aos 15 meses. Crianças não vacinadas no primeiro ano de vida deverão receber somente uma dose da vacina. Se usada uma vacina combinada, uma quarta dose da Hib deve ser aplicada aos 15 meses de vida.

6. Vacina contra febre amarela - Uma dose de reforço a cada 10 anos. É obrigatória para adultos que residem ou viajam para áreas de risco potencial.

7. Tríplice Viral (Sarampo, Rúbeola e Caxumba). Uma segunda dose de vacina tríplice viral é recomendada dos 4 aos 6 anos de idade. Todas as crianças e adolescentes devem receber ou ter recebido duas doses desta vacina, com intervalo mínimo de 1 mês. Não é necessário aplicar mais de duas doses.

8. Vacina contra varicela - É recomendada a partir dos 12 meses de vida. Acima de 13 anos, duas doses com intervalo de 4-8 semanas.

9. A vacina contra a Influenza está recomendada nos meses que antecedem o período de maior prevalência da gripe. Está recomendada dos 6 meses aos 2 anos, e a partir desta idade, para grupos de maior risco. Nos menores de 9 anos, na ocasião da primeira vacinação, são administradas duas doses, com intervalo de 1 mês e, nos anos subseqüentes, apenas 1 dose. A partir dos 9 anos administrada apenas uma dose, anualmente.

10. A aplicação ou não desta segunda dose deve obedecer à política regional de saúde (Estadual, Municipal), enquanto são aguardados estudos em curso.

11. Hoje recomenda-se um reforço com a vacina Tríplice acelular do tipo adulto, devido ao crescente casos de Coqueluche na faixa de adultos jovens. Repetir a cada 10 anos. Observação: Vacina contra Hepatite A - Havendo possibilidade e disponibilidade pode ser aplicada a partir de 12 ou 24 meses de vida, de acordo com o produto utilizado.

12. Recomenda-se 2 ou 3 doses da vacina contra o Meningococo C no 1º ano de vida, de acordo com o fabricante. Após 12 meses de vida, deve ser aplicada em dose única.

13. Recomenda-se 2 doses a partir da 6ª semana de vida com intervalo de 4 a 8 semanas, sendo que a 1ª dose deverá ser feita até a 14ª semana de vida. Não deve ser aplicada em crianças acima de 6 meses.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria Documento Científico do Departamento de Infectologia.