Existem lendas de vampiros desde 125ac, quando ocoreu uma das principais estórias conhecidas de vampiros. Foi uma estória grega. Lendas sobre vampiros se originaram no oriente e viajaram para o ocidente através das rotas de seda para o Mediterrâneo. De lá, elas se espalharam por terras eslavas e pelas montanhas Capath. Os eslavos têm as lendas mais ricas sobre vampiros. Elas foram originariamente mais associadas com os iranianos e depois migraram para onde estão agora, por volta do oitavo século. Quase na mesma época em que chegaram, começou o processo de cristianização, e as lendas de vampiros sobreviveram como mitos.
Mais tarde, os ciganos migraram para o oeste pelo norte da Índia (onde também existem um certo número de lendas sobre vampiros), e seus mitos se confundiram com os mitos dos eslavos que já havia lá. Os ciganos chegaram na Transilvânia pouco tempo depois de Vlad Dracula nascer em 1431. O vampiro aqui era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago, ou um suicida.
Vlad Dracula (pronuncía-se Dracúla) ou Vlad O Empalador foi um príncipe vivo e real no qual Bram Stoker baseou o famoso Conde Drácula. Dracula nasceu na Transilvânia em 1431 na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad O Demônio) foi um membro dA Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. O nome Dracul significa Dragão ou Demônio, e se tornou o símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Dracula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas. Mas foi sob o seu reinado em Wallachia, de 1456 à 1462 que ele realmente teve a chance de usar de seus conhecimentos. Foi também nessa época que aconteceram a maioria das estórias. Por exemplo:
Um dia Dracula viu um homem com uma camisa suja e maltrapilha. Dracula perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim. Dracula vê que ela é uma mulher saldável e cheia de fibra, e a chama de preguiçosa, de forma que tem ambas as mão decepadas e seu corpo empalado. Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. A nova mulher definitivamente não era preguiçosa.
O outro nome de Dracula, Tsepesh (ou Tepes), significa empalador. Vlad era chamado assim por causa de sua propensão para o empalamento como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era uma forma particularmente medonha de execução. A vítima era posta num cavalo e empurrada em direção a estacas polidas e untadas em óleo, de forma a NÃO causar a morte imediata. Esposas infiéis e mulheres promísqüas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancada enqüanto vivas e expondo-as em público, com suas peles penduradas próximas à seus corpos.
Drácula apreciava especialmente execução em massa, onde várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vítimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos fazia com que descessem vagarosamente pela estaca, tendo sua base lisa arrombando seus orgãos internos. Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente ordenava um banquete em frente às suas vítimas, e era um prazer para ele entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vítimas morrendo.
O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachiana cidade de Tirgoviste. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476. Algumas estórias dizem que ele morreu em uma batalha onde ele se disfarçou de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para ver tudo, mas ele foi confundido com um turco e morto por seus próprios homens. A tumba de Dracula fora aberta em 1931 mas ela estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de um traje em seda vermelha, com um sino costurado nela. Infelizmente todas essas coisas foram roubadas do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucharest), onde foram depositadas.
Através dos anos, houveram outros tipos de vampiros, com seus prórpios pontos fortes e fracos. Aqui está algumas das "raças" de vampiros mais conhecidas:
Asanbosam são vampiros africanos. São vampiros normais exceto que possuem cascos ao invés de pés. Tendem a morder suas vítimas no polegar.
Baital é uma raça de vampiro indiana. Sua forma natural é metade homem, metade morcego, tendo mais ou menos um metro e meio de altura.
O Baobhan Sith (buh-van she) é uma fada demônio escocêsa, que aparece como uma jovem mulher e dançará com o homem que achar até que o mesmo se esgote, para depois se alimentar dele. Pode ser morta por ferro frio.
Na China, existem criaturas vampíricas chamadas Ch'Iang Shih. São criadas se um gato pular sobre o corpo de um cadáver. Eles se levantarão para a vida e podem matar com um bafo venenoso além de poderem drenar o sangue. Se um Ch'Iang Shih encontra uma pilha de arroz, ele tem que contar os grãos antes de passar. Sua forma imaterial é uma esfera de luz.
Na Irlanda, muitos druidas falam do Dearg-Dues que têm que ser mortos sendo construído um monte de pedras sobre suas sepulturas. Os Dearg-Dues não mudam de forma.
Ekiminus são malígnos espíritos assírios (metade fantasma, metade vampiro), causados por um sepultamento impróprio. Eles são naturalmente invisíveis e são capazes de possuir humanos. Podem ser destruídos sendo usado armas de madeira, ou por exorcismo.
Os vampiros cretas Kathakano são muito parecidos com o original, mas só podem ser mortos se forem decaptados e a cabeça fervida em vinagre.
Esses são vampiros búlgaros e também são conhecidos como Obours. Eles se parecem com vampiros normais mas têm apenas uma narina e a língua longa e pontiaguda. Eles podem ser imobilizados se colocadas rosas em seus sepulcros. Podem ser destruídos se conjurada uma palavra mágica numa garrafa e a mesma atirada numa fogueira.
Lamia é originária da Roma e Grécia antiga. São esclusivamente fêmeas, sendo geralmente metade humana, metade animal (quase sempre uma cobra, e sempre na parte inferior do corpo). Elas comem a carne de suas vítimas assim como bebem seu sangue. As lamias podem ser atacadas e destruídas com armas normais.
Nosferatu é outro nome para o vampiro original, que também é chamado de vampyre, ou vampyr.
Rakshasa é uma poderosa vampira e feiticeira indiana. Geralmente aparenta um ser humano com características animais (garras, presas, olhos em fenda, etc...) ou animais com características humanas (pés, mãos, nariz chato, etc...). O lado animal é muito comumente um tigre. Elas comem a carne de suas vítimas além de beber seu sangue. As Rakshasas podem ser destruídas por fogo extremo, luz do sol, ou exorcismo.
Este é o vampiro romano. Strigoiuls são muito parecidos com o vampiro original, mas preferem atacar em bando. Eles podem ser destruídos se for posto alho em sua boca ou removendo-se o coração.
Esta é uma raça menos conhecida de vampiras européias. A maneira mais comum de se alimentarem é tendo relações sexuais com suas vítimas, deixando-as exaustas e depois alimentando-se da energia dispersada no ato sexual. Elas podem entrar numa casa sem serem convidadas e tomar a aparência de qualquer pessoa. Geralmente visitarão suas vítimas mais de uma vez. A vítima de uma Succubus interpretará as visitas como sonhos. A versão masculina de um Succubus é um Incubus.
Vampiros sérvios também chamados de Mulos. Eles normalmente aparentam-se com pessoas trajadas de branco, tão diurnos quanto noturnos, podem assumir a forma de um cavalo ou de uma ovelha. Comem suas vítimas assim como bebem seu sangue. Podem ser destruídos se decepados os dedos dos pés, ou com um prego transpassado no pescoço.
Esses vampiros têm origem na Polônia e na Russia e também são chamados de Viesczy. Possuem um ferrão sob a língua ao invés de presas. Ficam ativos a partir da meia noite e só podem ser destruídos por fogo extremo. Quando incendiados, seu corpo irá explodir, dando origem à centenas de pequenos e repugnantes animais (larvas, ratos, etc...). Se algumas dessas criaturas escapar, então o espírito do Upierczi escapará também, e retornará para reclamar vingança.
É impossível dar um perfil completo dos vampiros como na literatura, poque existem muitas versões diferentes deste mito. Todas as habilidades ou fraquezas que se possa imaginar já foram atribuídas a vampiros em algum ponto.
Metamorfose:
A maioria dos vampiros têm a habilidade de se metamorfosear em animais, o
que normalmente seria um morcego, um rato, um lobo, um gato, ou uma aranha.
Muitos vampiros podem até transformar seus corpos numa nuvem de neblina.
Força: Outra típica habilidade vampírica é a força e os sentidos muito
além das capacidades humanas.
Controle: Esta é a habilidade mais rara das três. A habilidade de hipnotizar
e controlar outros animais, os quais são tipicamente os mesmos nos quais têm
a capacidade de se transformar.
Os
caixões: Quase todos os vampiros têm que dormir em seus caixões ou ataúdes
durante o dia. Originalmente os caixões eram feitos de forma que os animais
não pudessem se alimentar do corpo.
Luz solar: Quase todos os vampiros são muito sensíveis aos raios solares.
Alguns são enfraquecidos por eles e outros são até feridos ou mortos. O Drácula
de Bram Stoker era, por exemplo, imune à luz do sol.
Símbolos religiosos: Na maioria dos casos, apenas o símbolo não é suficiente
para ferir um vampiro, tem que ter uma grande fé no símbolo e em sua eficiência
como repelente de demônios. Em alguns casos, o símbolo não precisa nem ser
religioso. Há um filme cujo um hipie afasta um vampiro apenas empunhando sua
maleta. Aqui, foi a fé e não o símbolo que fez a diferença.
Sem reflexo: Vampiros não têm reflexo em espelhos. A razão era porque
se acreditava que o reflexo de uma pessoa num espelho fosse o reflexo de sua
alma, o que era algo que se acreditava que vampiros não possuissem. Isto mais
tarde deu origem ao fato de que vampiros não aparecem em fotos e também não
possuem sombra. Poucos vampiros podem ser mortos se forem postos entre dois
espelhos, porque seriam supostamente atirados à eternidade.
Água corrente: Vampiros não podem atravessar água corrente. A razão
é ligada ao fato dos vampiros não possuirem reflexo, porque num certo ponto
do tempo, onde esta crença nasceu, a maioria dos espelhos não eram melhores
do que água parada.
Estaca
de Madeira: Tão comum quanto a sensibilidade à luz solar, é que um vampiro
pode ser morto se transpassada uma estaca em seu coração. Algumas lendas dizem
que a estaca têm que ser de um certo tipo de madeira (geralmente carvalho,
espinheiro branco, bordo ou faia negra), e alguns dizem que a estaca deve
atravessar o coração num único golpe. A razão para isto está no fato de que
antigamente se acreditava que o coração era o centro de vida e poder.
Decaptação: Muitas vezes isto tinha que ser feito com a pá de um coveiro.
A razão é a mesma da estaca de madeira, poque o cérebro era o segundo centro
da vida. Se você cortar a cabeça de um vampiro, estará removendo o cérebro
de um vampiro de seu corpo, removendo então do seu centro da vida.
Fogo extremo: Atear fogo num vampiro parece ser um método muito comum
e quase universal de se livrar de um vampiro.
De acordo com a crença cristã veio a idéia que vampiros poderiam ser mortos
pelos meios da cruz e da água benta, porque eles foram postulados por Leo
Allatius, de serem relacionados à Satan.
Enterrar de bruço: Se existe a suspeita de que alguém está para se
tornar um vampiro, é possível prevenir a mudança enterrando o corpo com a
cabeça virada para baixo.
Born
With Teeth or a Caul: Sometimes it specifically has to be a red caul. In this
case, it may be possible to avoid the change by burning the caul and feeding
the ashes to the baby.
Animais pulando em cima do cadáver: Se uma pessoa morrer, e um animal
(normalmente um gato) pular em cima do corpo antes que ele tenha sido propriamente
supultado, a pessoa pode se tornar um vampiro. Na Romênia isso poderia ser
curado, pondo um pedaço de ferro dentro das mãos do cadáver, ou pondo alguns
espinhos brancos no caixão.
Cabelo vermelho: Na mitologia grega era comum que pessoas de cabelos
vermelhos, depois da morte, se tornariam vampiros. Isso transcede a crença
de que Judas Iscariot tinha cabelos vermelhos.
O primeiro conto de vampiro publicado data de 1734, e é um poema anglo-saxão chamado The Vampyre of the Fens (O Vampiro do Pântano). Para o futuro existe diversas outras hobras literárias sobre vampiros, como John Polidori's The Vampyre (1819), Thomas Prest 's Varney the Vampire (1847), que eram impressos numa revista semanal e teve 220 capítulos, Sheridan Le Fanu's Carmilla (1872), Bram Stoker's Dracula (1897), Victor Roman's Four Wooden Stakes (1925) e mais recentemente Anne Rice's Vampire Chronicles, algumas até famosas como o livro que deu origem ao filme Interview With The Vampire (Entrevista Com O Vampiro).
Houveram muitos filmes e peças de teatro baseados nessa literatura. especialmente Bram Stoker's Dracula (Drácula, de Bram Stoker) e Interview With The Vampire (Entrevista Com O Vampiro).