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The Christian and Missionary Alliance |
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Igreja Aliança Cristã e Missionária de Rudge Ramos |
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Rua Dourados, 164 - Rudge Ramos - São Bernardo do Campo - S.P.CEP 09631-000 - Telefone/Fax: (11) 4368-6392 Email:acmrr@terra.com.br |
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"Praticando a verdade." |
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Projeto Japão ACEMBRÁS
DEPARTAMENTO DE MISSÕES
2 - Histórico do Povo a ser Alcançado 2.1. - Nikkeis Brasileiros no Japão (*) A história dos descendentes de japoneses (nikkeis) no Brasil começa em 18 de junho de 1908, quando os primeiros imigrantes a bordo do navio “Kasato-Maru” chegaram ao porto de Santos a fim de trabalhar nas lavouras de café no interior de São Paulo e do Paraná. Em 1914 haviam entrado no país 14.886 japoneses. Cinqüenta anos depois, a comunidade possuía 430.000 pessoas. Hoje, passados mais de oitenta anos, o Brasil abriga o maior número de japoneses e seus descendentes fora do Japão. Segundo estimativas, uma comunidade de quase de 1,4 milhão de pessoas, onde alguns já se encontram na 5ª geração nascida no Brasil. Os japoneses participaram da instalação da indústria nacional favorecida pelo modelo de substituição de importações e do “milagre econômico”. A recessão que marcou o início dos anos 80 diminuiu o entusiasmo. A partir de 86, esses descendentes de imigrantes, começaram a trilhar o caminho inverso, retornando à pátria dos seus antepassados em “busca do novo Eldorado”, o que tem se denominado: “Fenômeno Dekassegui”; onde “de” significa sair e “kassegui” trabalhar, ou seja, “aquele que vai trabalhar fora”. Nossos conterrâneos têm enfrentado o trabalho não especializado e temporário nas indústrias automobilísticas e de eletrônicos, ou nos setores de serviço, muitas vezes caracterizado por “3K”: Kitsui (penoso), Kitanai (sujo) e Kiken (perigoso). A maioria tem trabalhado uma jornada de mais de 12 horas por dia para poderem conseguir acumular uma poupança. Atualmente, estima-se que existam em torno de 250.000 nikkeis brasileiros trabalhando no Japão. Isto significa mais ou menos 12% da colônia japonesa no Brasil. No início da década de 90, houve um aumento considerável do número de nikkeis brasileiros indo ao Japão (sendo o maior em 91); por um lado, pela inflação, baixos salários e conseqüentemente falta de perspectivas profissionais no Brasil, e, por outro lado, pelas facilidades em se obter emprego e também visto de entrada e permanência no Japão. Isto fez com que muitos deles passassem a se concentrar nos grandes centros industriais, incluindo dezenas de cristãos, que de início procuraram se manter espiritualmente através de reuniões de estudo bíblico ou participando timidamente nas igrejas locais japonesas. A grande barreira lingüística e cultural, juntamente com o prolongamento da estada dos mesmos no Japão, fez com que espontaneamente surgissem grupos maiores e mais estruturados de cristãos brasileiros. Dentre eles o grupo denominado “Comunidade Sal da Terra” na cidade de Yamato, que virá a ser a base do trabalho ora sendo proposto neste projeto missionário, dando continuidade ao ministério do Pr.Luis Hideki Ueda da Igreja Aliança Cristã e Missionária de Rudge Ramos.
(*) Adaptado da dissertação “Nascimento de uma Igreja Nikkei Brasileira no Japão” por Carlos Seiji Kavano e Atsushi Miyajima pelo Seminário Servo de Cristo da América do Sul.
2.2. - Comunidade Sal da Terra
O Pr. Luis foi ao encontro da Comunidade Sal da Terra, um grupo de cristãos evangélicos, na ocasião, com aproximadamente 15 brasileiros adultos, cuja base seria o ponto de partida do seu trabalho missionário.
3 - Justificativas
Aproveitando os excelentes recursos físicos cedidos pela Igreja Presbiteriana de Kooza, este que ocupa toda uma quadra, com capacidade para aproximadamente 600 pessoas, vista como privilegiada frente à realidade japonesa, visualizamos o trabalho de Yamato como a base de uma estratégia “polinizadora” de grupos celulares. Vimos que isto seria viável ao considerarmos o abrangente e eficiente sistema de transporte ferroviário que serve este país. Passados mais de dez anos desde o início do movimento dos “dekasseguis” muitos brasileiros constituíram família e tiveram filhos no país. Assim, por estarem bem adaptados à sociedade japonesa, e considerando ainda, a situação econômica crítica no Brasil, muitos destes pensam em permanecer definitivamente no Japão. Percebemos aí uma grande oportunidade para alcançarmos os próprios japoneses a longo prazo. Porém, esta realidade pode ocorrer mais rápido do que imaginamos. Soubemos que a Comunidade Sal da Terra já tem fruto entre os japoneses. Pensamos, portanto, em buscar desde já infiltração na sociedade.
4 - Objetivos
- Plantação de novas igrejas. - Cuidado pastoral de outros grupos evangélicos em cooperação interdenominacional. - Assistência pastoral aos trabalhadores brasileiros.
5 - Estratégias
A estratégia será baseada sobre o modelo de igreja em células. A curto prazo, provendo um treinamento sistemático de futuros líderes com um estímulo contínuo para o surgimento de novas células com visão de multiplicação. A médio prazo, formando uma rede de células, supervisionada por uma equipe de líderes leigos e sustentada por uma rede de discipulado/pastoreio. E a longo prazo, ampliando a rede de células (expansão numérica e geográfica), passando a incluir os japoneses e supervisionada por uma equipe pastoral em tempo integral, também sustentada por uma rede de discipulado/pastoreio. O surgimento de novas igrejas poderá ocorrer agregando-se um conjunto de várias células que eventualmente estejam concentradas em espaço geográfico reduzido.
6 - Recursos Humanos e Recursos Financeiros
Luz 8.000 Gás 10.000 Telefone 13.000 Celular 7.000 Água 5.000 Aluguel 100.000 Alimentação 90.000 Imposto Carro 35.000 Pedágio 30.000 Gasolina 18.000 Despesas Médicas 8.000 Despesas Escolares 8.000
Total 332.000 (US$ 3.018,18)
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Última atualização em 18/03/2006 . Copyright © 2004 WEBSITES. All rights reserved. |