Laços
Eternos
INTRODUÇÃO
Queremos dar crédito à inspiração deste material
ao comprovadamente bem-sucedido curso para casais ministrado pelo MMI
(Mariage Ministries International - Ministério Internacional de
Casamentos).
Muitos casais de nossa igreja foram abençoados pelo curso "Casados
para Sempre", mas nossa atual estrutura interna de células
tem absorvido boa parte da agenda de nossos membros comprometidos com
os cultos, treinamento, liderança, prestação de contas
(sem contar a necessidade de tempo com a família!) e começamos
a nos ver com uma dificuldade cada vez maior de praticar e desenvolver
a estratégia por eles aplicada.
Então, fizemos um curso de menor duração e voltado
apenas à nossa própria Igreja Local. Não é
uma estratégia evangelística e sim uma ferramenta interna
de pastoreamento. Portanto não deve ser aplicado e nem divulgado
a pessoas que não façam parte da Igreja. No caso de casais
não-cristãos ou de outras igrejas que queiram ser ajudados,
recomendamos o Curso "Casados para Sempre" do MMI, que certamente
lhes será de grande ajuda e continuará sendo ministrado.
Não estamos usando o material do MMI, pois não queríamos
aplicá-lo fora da sua estratégia. Preparamos nosso próprio
material segundo o que já temos ensinado e ministrado dentro da
visão de casamento e família que o Senhor nos tem dado.
O Conteúdo do curso é composto pelas seguintes lições:
1) Aliança
2) O Casamento
3) Unidade
4) Perdão
5) Vida Sexual
6) Papéis
7) Sacerdócio
8) Sementes (e também "As Linguagens de Amor")
Não há limites de participantes para o curso, mas grupos
menores deverão ser formados na hora de compartilhar princípios
e experiências entre os participantes.
Lição
1 – ALIANÇA
O conceito de aliança já quase não existe hoje. Nossa
sociedade vive apenas de contratos (rescindíveis), dos negócios
ao casamento! Mas a Palavra de Deus nos apresenta uma visão diferente
sobre o casamento: é o conceito de aliança.
1) O QUE É ALIANÇA
a) Conceitos:
• mistura de vida
• lealdade até a morte
b) Elementos essenciais à aliança:
• juramentos - Hb.6:13-17 (Sl.15:4; Ec.5:4,5; Mt.5:37)
• condições - (Em todo o tempo e situações,
até a morte)
• selo - Gn.21:27; I Sm.18:3,4
• testemunhas - Rt.4:9,10; Ml.2:14
2) UM DEUS DE ALIANÇAS
a) Deus usou o mais elevado compromisso existente entre os homens como
um meio de firmar o seu compromisso conosco.
b) Deus fez alianças - Ef.2:11-13
c) As alianças divinas são inquebráveis - Is.54:10
d) Deus espera o mesmo de nós - Js.9 e 10; II Sm.21:1-6
3) O CASAMENTO É UMA ALIANÇA
a) Reconhecimento divino - Pv.2:17; Ml.2:14
b) Reconhecimento humano - Jo.2:1-3
(as bodas de Caná eram uma festa social, e não religiosa)
4) EFEITOS DA ALIANÇA DO CASAMENTO
a) Uma só carne - Gn.2:24; Mt.19:6; Ef.6:31.
• morte à vida independente - Ef.5:28
• posses comuns (bens, enteados, etc.)
b) Exclusividade no relacionamento sexual - I Co.7:1-5
c) O divórcio não é uma opção, e sim
uma exceção - Mt.19:9
d) Responsabilidades de um para com o outro.
Lição
2 – O CASAMENTO
1) É UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
a) Deus não quis o homem sozinho - Gn.2:18-24
b) Jesus chamou o casamento de "união divina" - Mt.19:6
c) Deus julgará os que desonram o matrimônio - Hb.13:4; Ap.22:15
d) O casamento não é um sacramento a ser realizado na igreja,
embora seja uma instituição divina. Na Bíblia, não
existe nada sobre celebração religiosa de casamentos; tudo
o que a Palavra fala é sobre as bodas (ou festa). Quando Jesus
esteve num casamento e participou da festa, nada sugere uma celebração
religiosa.
e) O casamento no civil - Reconhecemos o casamento quando ele está
em conformidade com a lei dos homens, que deve ser obedecida (Rm.13:1,2).
Os que se chegam a Cristo e estão apenas "ajuntados",
devem regularizar sua situação. E, compreendendo os princípios
de aliança, pactuarem-se sob juramento.
2) É UM LUGAR ONDE DEUS ATUA
a) O primeiro milagre de Jesus foi num casamento - Jo.2:1-11
b) A presença de Deus está ligada a atos do casal - I Pe.3:7
c) A benção do Senhor está intimamente ligada à
família - Sl.128:1-3,5
3) É UM LUGAR DE DELEITE
a) Físico - Pv.5:18,19
b) Emocional - Ec.9:9
c) Espiritual - Pv.18:22
4) NÃO DEVE SER DISOLVIDO
a) Deus não criou o casamento para ser desfeito - Ml.2:16; Mt.19:4-8
b) O que rompe uma aliança de casamento:
• a morte - Rm.7:2,3; I Co.7:39
• o adultério - Mt.19:9
(embora o perdão deva ser praticado e a reconciliação
buscada).
c) E se o divórcio acontecer fora destas situações?
• Não há possibilidade de novo-casamento; só
a reconciliação - I Co.7:10,11
d) Há diferença entre a condição do cristão
e a do pecador:
• Deus não leva em conta o tempo da ignorância - I
Tm.1:12-14
• Deve haver arrependimento - At.17:30
• O passado é completamente perdoado - Rm.8:1; II Co.5:17;
I Jo.1:9
5) O CRISTÃO DEVE VIVÊ-LO COM ALGUÉM DA MESMA
FÉ
a) O crente só deve se casar "no Senhor" - I Co.7:39
b) O jugo desigual - II Co.6:14-16
c) Fé diferente pode tornar-se até mesmo motivo de separação
- I Co.7:12-15
6) É NOSSO MAIOR VALOR DEPOIS DE DEUS:
a) Está acima da igreja e ministério - I Tm.3:3,4
b) É uma "extenção" da nossa fé
- I Tm.5:8
Lição
3 – UNIDADE
Viver em unidade é algo que não apenas produzirá
maior realização no relacionamento, como também liberará
sobre o casal as bençãos de Deus.
1) COMPREENDENDO A UNIDADE
a) Permite Deus de agir se estiver presente - Mt.18:19
b) Impede Deus de agir se estiver ausente - I Pe.3:7
c) Remove limites - Gn.11:6; Dt.32:30.
d) Traz consigo outras virtudes. O propiciatório da arca da aliança
figura este princípio; quando Deus disse que os dois querubins
deveriam ser uma só peça de ouro batido, falava de unidade
entre seus adoradores - Ex.25:17-19.
• cobertura recíproca (asas estendidas de um p/ o outro)-
Ex.25:20; Gn.4:9.
• transparência - (olho no olho, fala de não ter nada
escondido) - Ex.25:20.
- às vezes fingimos um comportamento só para agradar (ou
não desagradar) ao outro, o que diverge do ensino bíblico
- Pv.27:5; Gl.2:11-14.
- É necessário que haja remoção/acerto de
"pendências" - Pv.28:13.
2) ACORDO
a) É indispensável no relacionamento - Am.3:3.
b) Sua ausência é uma porta aberta para o diabo - Ef.4:26,27;
Tg.3:16.
c) Sua presença é uma porta aberta para Deus - Mt.18:19.
3) O CASAL DEVE DIALOGAR E TOMAR DECISÕES JUNTOS
a) O marido é o cabeça e tem direito à palavra final
- Ef.5:22-24.
b) Porém não quer dizer que esteja sempre certo - Gn.21:12;
Mt.27:19.
c) Ser líder não significa ser autoritário - I Pe.5:3.
d) Como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões - Dn.5:10-12.
e) Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser
e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil
ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre
isto: Pv.18:13; Tg.1:19,20.
4) TRATANDO COM OS DESENTENDIMENTOS
a) Os desentendimentos ocorrem, mas devem ser tratados logo -Ef.4:26,27.
b) O tempo não apaga as ofensas. Deve haver reconciliação
- Mt.5:23-25.
c) Lutar para viver sem brigas (e não só reconciliar qdo
elas ocorrem) - Ef.4:31
d) Atenção especial deve ser dada à forma de falar
- Pv.15:1; Cl.4:6.
e) Os maridos devem ter cuidado redobrado - Cl.3:19; I Pe.3:7.
f) As intrigas no lar roubam o prazer de outras conquistas - Pv.15:17;
17:1; 21:9.
Lição
4 – PERDÃO
1) COMPREENDENDO O PERDÃO
a) Devemos perdoar como Deus nos perdoou: Ef.4:32; Mt.18:21-35.
b) Não há limite de vezes para perdoar: Mt.18:22.
c) Devemos perdoar mesmo que a pessoa não peça perdão:
Mt.5:23-24.
2) CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE PERDÃO
a) Se não perdoarmos, Deus não nos perdoará: Mt.6:14,15.
b) Quem não perdoa fica espiritualmente preso: Mt.5:25; Mt.18:34.
c) A falta de perdão dá vantagem ao diabo: II Co.2:10,11.
d) Não resolve a mágoa e ainda piora situação.
3) LIBERANDO O PERDÃO
a) O perdão não é um sentimento, é uma decisão
e também uma atitude de fé.
b) O perdão deve ser continuamente renovado.
c) Precisamos ver nossos ofensores como vítimas: Lc.23:34; At.7:60.
d) Devemos nos tornar "mensageiros" do perdão: Mt.5:9.
4) Tratando com o passado
a) Deus apagou nosso passado - Rm.8:1; II Co.5:17.
b) Mas muitos pecados deixam consequências - II Sm.12:9-14.
c) Importância de ser "transparente" quanto ao que já
ocorreu.
d) Não renovar a questão - "águas passadas não
voltam mais" - Pv.17:9.
5) TRATANDO COM AS DECEPÇÕES DO PRESENTE
a) Ferimos nosso cônjuge de forma ativa e passiva.
b) Os ferimos naquilo em que sabemos que erramos com eles
c) Os ferimos em não atingir suas expectativas
d) Devemos rever nossas expectativas. O que está "ao alcance"
e o que deve ser abandonado por não passar de fantasia.
Lição
5 – VIDA SEXUAL
A vida sexual do casal é para seu prazer, e não só
para gerar filhos. É dádiva de Deus e tem a sua benção.
Vejamos alguns princípios bíblicos:
1) Intimidade
a) "...viu que Isaque acariciava Rebeca, sua mulher". (Gn.26:8).
b) Este texto fala de uma intimidade que deve ser cultivada entre marido
e mulher.
2) Honra
a) Deus exige honra para com o matrimônio e o leito do casal - Hb.13:4
b) Honramos o matrimônio através de nossa fidelidade (não
adulterando), mas mesmo entre casados pode haver impurezas, por isso o
conselho bíblico afirma que também é necessário
conservar o leito sem mácula; ou seja, sem pecado.
3) Sexo só no casamento
a) A poligamia é pecado - I Co.7:2; I Tm.3:2.
b) O sexo pertence ao casamento - Dt.22:20,21; I Co.7:3.
c) Toda relação antes do casamento é fornicação!
d) Toda relação fora do casamento é adultério!
4) Não privar o cônjuge
a) A Bíblia chama a relação sexual de dever (o que
não deve roubar o romantismo, mas enfatizar a responsabilidade
de cada cônjuge) - I Co.7:3.
b) A autoridade do corpo pertence ao cônjuge - I Co.7:4.
c) Não se privar da vida sexual; um não deve se negar ao
outro - I Co.7:5.
d) Há uma intensidade sexual na vida do casal que é muito
mais do que procriação!
5) Deleite
a) Há uma vida amorosa, de deleite para o cristão no casamento
- Pv.5:18,19.
b) A intimidade física entre o casal faz parte do plano de Deus
e deve ser vivida intensamente no lar cristão.
6) OS LIMITES DO PRAZER
a) Determinadas práticas entre o casal pode trazer mácula
ao leito- Hb.13:4
b) Sexo na menstruação é desaconselhável -
Lv.12:2; 15:19,24; 20:18; Ez.22:10.
c) O uso natural dos membros e orgãos de nosso corpo é algo
a ser observado no que diz respeito à relação sexual
- Rm.1:26-29.
d) Questões não esclarecidas são tratadas segundo
a "lei da consciência" - Rm.2:14,15; 14:22,23; Cl.3:15.
e) Não podemos nos conformar com os padrões mundanos - Rm12:1,2;
Tg.4:4.
f) Tudo nos é lícito, mas nem tudo convém - I Co.6:12;
10:23.
g) Devemos possuir o corpo em santidade e honra - I Ts.4:4.
Lição
6 – PAPÉIS
1) O MATRIMÔNIO TRAZ CONSIGO RESPONSABILIDADES
a) Tanto o marido como a mulher devem algo a seu cônjuge - I Co.7:3,4.
b) Embora o texto fale de algo pertencente à vida sexual, revela
um princípio existente no casamento.
c) O relacionamento matrimonial é mais importante do que qualquer
outro relacionamento, mesmo o mais forte, que é o de pai e mãe
- Gn.2:24.
d) A figura de Cristo e a Igreja - Ef.5:22,25.
2) O PAPEL DO MARIDO
a) Deve se posicionar como o cabeça do lar - I Co.11:3 e Ef.5:23.
b) Deve ser o sacerdote da casa - I Tm.3:3,4.
c) Deve amar (honrar, respeitar, cuidar) sua esposa - Ef.5:25; Cl.3:19;
I Pe.3:7.
d) Deve ser o provedor das necessidades da mulher - Ef.5:28-30; I Tm.5:8.
e) Deve ser amante da mulher - I Co.7:3,4.
f) Deve ser o protetor da mulher (vemos esta relação na
figura Cristo x Igreja)
3) O PAPEL DA ESPOSA
a) Deve ser uma auxiliadora idônea - Gn.2:18.
b) Deve ser submissa a seu marido - Ef.5:22-24; Cl.3:18; I Tm.2:12.
c) Deve ser administradora do lar - Pv.31:10-27; Tt.2:3-5.
d) Deve ser amante do marido - I Co.7:3,4
4) E QUANDO A ESPOSA TRABALHA FORA?
a) Há situações em que as circunstâncias ou
os planos do casal exigem que a mulher também trabalhe fora.
b) Entendemos que se é correto a mulher ajudar o marido a trazer
o sustento do lar, também é correto que o marido a ajude
com os filhos e as tarefas da casa.
5) COBRANÇA x ESTÍMULO
a) Se uma responsabilidade é negligenciada, o cônjuge tem
o direito de reclamar.
b) Mas há uma forma correta de fazê-lo. Críticas contínuas
e cobrança ininterrupta não irão ajudar. A melhor
maneira é o estímulo!
c) Não seja excessivamente duro em exercitar seus direitos e opniões
- At.15:36-40; II Tm.4:11.
d) Nossas palavras (e a forma como as falamos) tem um poder tremendo sobre
nosso casamento. examine o que o livro de Provérbios diz a respeito
disso: Pv.10:11,19,21,31,32; 12:18; 13:2,3; 15:1,2,4,23; 16:24; 17:27;
18:7,20,21.
Lição
7 – SACERDÓCIO
1) O sacerdócio começa no lar
a) Antes de ser sacerdote na igreja, o homem tem que ser sacerdote na
sua própria casa - I Tm.3:2-5.
b) Não é porque vai governar a igreja que o bispo tem que
ter um bom lar, mas justamente o contrário.
c) O homem tem que ser o pastor do seu lar; isto é requisito não
só para quem ingressa no ministério, mas é exemplo
de vida cristã - Tt.1:6.
d) No caso da mulher cujo marido não é convertido, ela deve
assumir a posição de sacerdotiza sobre os filhos, porém
não sobre seu marido - At.16:1; II Tm1:1-5; I Tm.2:12.
2) ORANDO JUNTOS
a) Quando o casal ora junto, goza de princípios operando em seu
favor que orando sozinho não se experimentava - Mt.18:19.
b) Ao orar junto, o casal aumenta seu "poder de fogo" contra
o inimigo - Dt.32:30.
c) A Bíblia mostra que deve haver sintonia natural e espiritual
entre o casal. Desentendimentos vão roubar deles o poder de unidade
nas orações, que por sua vez serão impedidas - I
Pe.3:7.
d) A "correria" é um dos maiores inimigos deste tempo
de oração que o casal deve ter junto.
e) Não deve haver vergonha ou críticas quanto à forma
de cada um orar. A intimidade espiritual precisa ser desenvolvida da mesma
forma que a física e emocional.
3) FLUINDO NO ESPÍRITO
a) Somos chamados a viver uma vida no Espírito - Gl.5:16,17,25.
b) Não devemos depender de nosso próprio esforço
e sim do Espírito Santo agindo em nossas vidas - Zc.4:6.
c) Quando nos deixamos ser guiados pelo Espírito, evitamos erros
- Rm.8:14.
d) Procure ouvir de Deus em cada área de sua vida e toda a família
será abençoada.
4) O CULTO DOMÉSTICO
a) Exercer o sacerdócio no lar não requer um horário
específico ou dia marcado, é atividade a ser exercida sempre,
em diferentes situações. Mas a prática de um culto
em família auxilia muito.
b) Devemos desenvolver o hábito de cultuar/buscar a Deus em família
- II Cr.20:13; Ne.12:43; Lc.2:41-43.
Lição
8 – SEMEADURA & CEIFA
1) O PRINCÍPIO DA SEMEADURA E CEIFA
a) O natural - Gn.8:22
b) O espiritual - Gl.6:7,8
2) LEIS DA SEMEADURA E CEIFA
a) Colhemos o que plantamos
b) Colhemos na proporção que plantamos - II Co.9:6
c) Há um tempo entre a semeadura e a ceifa - Mc.4:26-29
d) Devemos perseverar em plantar boas sementes - Ec.11:6
e) Devemos arrancar as sementes ruins antes que germinem - Ec.3:2
3) TIPOS DE SEMEADURA
a) Palavras - Pv.18:21 - Mc.11:23.
b) Atitudes
c) Ações - At.9:16 - Gl.6:7-9.
d) Financeira - II Co.9:6.
4) CONCLUSÃO
a) Nosso casamento será o que decidimos que será.
b) Temos hoje o que plantamos ontem, e teremos amanhã o que estamos
plantando hoje.
c) Deus não faz acepção de pessoas. Há casais
que estão sendo mais abençoados e vivendo melhor porque
decidiram isto - Dt.30:19
COMPLEMENTO
AS 5 LINGUAGENS DO AMOR
(Resumo feito a partir do livro do Dr.Gary Chapman, com o mesmo
título e publicado pela Editora Mundo Cristão)
1) O QUE ACONTECE APÓS O CASAMENTO?
a) O "amor" tende a desaparecer...
b) Diferença entre amor e paixão.
c) Diferentes linguagens de amor:
• Palavras de Afirmação
• Qualidade de Tempo
• Receber Presentes
• Formas de Servir
• Toque Físico
2) DIFERENTES LINGUAGENS DE AMOR
a) O amor é expressado através de diferentes linguagens
emocionais.
b) Uma linguagem de amor é a capacidade de expressar amor (validando
com ações o que é afirmado com palavras) de maneira
que a pessoa possa entendê-lo.
c) Dificilmente marido e mulher possuirão a mesma linguagem emocional.
d) O que acontece com as línguas estrangeiras também ocorre
com as línguas emocionais. Podemos falar a nossa língua
emocional principal, mas freqüentemente ela chega até a outra
pessoa como uma língua desconhecida. Dizemos "eu te amo"
em uma língua enquanto o outro diz a mesma coisa em uma outra língua.
e) Como resultado, nossos esforços para demonstrar amor são
frustrados e somos tentados a nos afastar emocionalmente daqueles a quem
amamos, pensando que ninguém nos entende.
3) PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO
a) Aqueles que falam esta linguagem de amor, necessitam não apenas
ouvir a frase "eu te amo", mas também necessitam de palavras
que no dia a dia revelem isto.
b) Palavras Encorajadoras (para estímulo, desafio ou ânimo)
c) Palavras Bondosas (elogios, reconhecimentos)
d) Palavras Humildes (pedidos gentis em vez de ordens)
e) Normalmente estas pessoas sào muito feridas com as críticas.
4) QUALIDADE DE TEMPO
a) O aspecto central desta linguagem de amor é estar juntos.
b) Não apenas proximidade, mas focalizar a atenção.
c) Conversa de Qualidade faz parte desta linguagem. É diferente
da primeira linguagem de amor que focaliza o que afirmamos; esta focaliza
o que ouvimos.
d) Atividade de Qualidade é outro aspecto. A atividade na qual
o casal se envolve é secundária, a importância é
emocional e refere-se à atenção total que damos e
recebemos. A atividade acaba sendo apenas o veículo que proporciona
o sentimento de interação. Não é o que se
faz, mas porque se decidiu fazê-lo.
5) RECEBER PRESENTES
a) Sociólogos dizem que, em praticamente todas as culturas, dar
presentes expressa amor e carinho.
b) Não importa se foi caro ou barato, e sim que ele expresse a
lembrança da pessoa e seu sentimento. Para os que falam esta linguagem
emocional, os presentes são "símbolos visuais"
deste amor.
c) Esta é uma das linguagens mais simples de aprender.
d) A presença do cônjuge em tempos de crise é o maior
presente que se possa receber para quem tem esta linguagem como a sua
primeira linguagem de amor. A presença física torna-se o
símbolo visual do amor.
e) Não é necessário que os presentes sejam caros
e oferecidos semanalmente. Para algumas pessoas, o valor dele nada tem
a ver com o preço (ou data especial), mas com o amor implícito.
6) FORMAS DE SERVIR
a) É procurar agradar fazendo coisas especiais que seu cônjuge
aprecia.
b) Para que sejam realizadas, é necessário pensar, planejar
e executar.
c) Para alguns é o cuidado especial com as roupas; para outros
com a casa (limpeza, consertos, etc.); para outros ainda pode ser o preparar
refeições. Mas seja cozinhando, limpando, consertando, ajudando
a trocar fraldas, esta ação refletirá não
apenas o cumprimento do dever, mas a tentativa de agradar e dizer que
se importa.
d) Para quem fala esta linguagem, a falta de reconhecimento destas expressões
de amor por meio do serviço farão com que a pessoa se sinta
"mero capacho".
7) TOQUE FÍSICO
a) O toque físico também é um poderoso veículo
de comunicação para transmitir o amor conjugal. Andar de
mãos dadas, fazer um gostoso cafuné na cabeça ou
nas costas, beijar, abraçar e manter relações sexuais
são formas de se comunicar o amor emocional para o cônjuge.
b) Agressões físicas para quem tem esta linguagem de amor
como a sua primeira língua emocional são ainda piores do
que aquilo que normalmente causam.
c) Pequenos toques ao passar por seu cônjuge implicam frações
de segundo. Afagos ao sair e ao chegar em casa podem envolver beijos e
abraços ligeiros, mas falarão muito alto para o outro.
8) IDENTIFICANDO SUA PRIMEIRA LINGUAGEM
a) Destas cinco linguagens de amor, uma deve ser a sua principal. Um desses
modos de expressão significa mais para você do que os outros
quatro.
b) Pense nas ocasiões em que você reclamou ao seu cônjuge
sobre como queria ser tratado(a). aquilo que você mais requisitou
é, possivelmente, algo que faz parte de sua linguagem de amor.
tais solicitações que, provavelmente foram interpretadas
como "superficiais" por seu cônjuge, são, no entanto,
tentativas de assegurar o amor dele para com você.
c) Se você ficar em dúvida entre duas dessas linguagens e
achar que qualquer uma poderia ser a sua, existe a possibilidade de você
ser bilíngue.
9) DESCOBRINDO A LINGUAGEM DE SEU CÔNJUGE
a) as críticas de meu cônjuge sobre meu comportamento, fornecem-me
dicas "quentes" a respeito de sua primeira linguagem de amor.
As pessoas tendem a criticar mais seus cônjuges na área em
que eles mesmos têm suas mais profundas necessidades emocionais.
A observação que fazem é uma forma inútil
de suplicar amor.
b) Se você não descobrir a primeira linguagem de amor de
seu cônjuge, corre o risco de expressar seu amor sem que a mensagem
seja recebida.
c) Pergunte ao seu cônjuge o que mais o satisfaz.
10) CONCLUINDO
a) Aos sete anos, normalmente a linguagem de amor de uma criança
já se desenvolveu o suficiente para ser identificada.
b) Cremos que a ordem de sua linguagem de amor é dada por Deus.
Contudo, a expressão das linguagens pode ser afetada pela educação.
c) Todos os dias escolhemos amar ou não amar. Amar seu o cônjuge
na linguagem de amor dele é um ato de amor maior do que praticar
somente a sua linguagem principal.
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