Ata da Reunião Assembléia Geral
Extraordinária
Aos vinte e seis dias do mês de julho de dois mil, no Auditório
da Universidade Católica do Salvador/ Campos da Lapa, sito à
Avenida Joana Angélica número trezentos e sessenta e dois,
nesta capital, Estado da Bahia reuniram-se em Assembléia Geral Extraordinária
os associados do Projeto Ibeji, atendendo a convocação da
Presidente da Assembléia Geral, a Sra. Helen Sabrina Gledhill Barreto.
Por falta de quorum na primeira convocação, a reunião
teve início às sete horas e trinta minutos em segunda convocação,
ficando a mesa diretora da sessão constituída pela Presidente
da Assembléia Geral, Sra. Helen Sabrina Gledhill Barreto, pelo primeiro
vice-presidente da Assembléia, Sr. José Santos de Oliveira
e pelo Presidente da Diretoria Executiva Sr. Jorge da Costa Barrocas, para
as deliberações sobre a ordem do dia:
Prestação de contas dos exercícios de mil novecentos
e noventa e sete a noventa e oito, e de noventa e nove a dois mil;
Redesenho Institucional / Projeto Curumins e Ibejis;
Reforma do Estatuto Social;
Eleição de cargos vagos;
O que ocorrer.
A Sra. Presidente da Mesa leu o Edital de Convocação
publicado no dia doze p.p, no Jornal da Bahia, passando a palavra ao Sr.
Jorge Barrocas, Presidente da Diretoria Executiva e membro da mesa-diretora
para que efetivasse o primeiro ponto da pauta Prestação de
Contas, que após explicações necessárias solicitou
o auxílio de Sr. Ataíde de Mesquita, Coordenador Adm./Financeiro
e de Relações Institucionais do Ibeji que coloca da incumbência
desta diretoria em apresentar as contas da gestão anterior, submetendo-as
à apreciação do plenário, juntamente com as
do período de mil novecentos e nove a dois mil. Coloca ainda que
os Balanços Patrimoniais, os Demonstrativos de Resultados e as Prestações
de Contas dos exercícios de mil novecentos e noventa e cinco a noventa
e oito, de mil novecentos e noventa e nove e de janeiro a maio de dois
mil estão acompanhados de Relatório de Auditoria que analisou
e concluiu pela aprovação já que foram cumpridas formalidades
técnicas e legais. O Sr. Jorge Barrocas informa que esta auditoria
é a mesma que atua no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia da Bahia – e que as contas já tem a aprovação
de um dos membros da Comissão Fiscal, o Sr. Carlos Alberto da Silva
que assinou os três pareceres de Tomadas de Contas do Conselho Fiscal.
O Sr. Edílson Cardoso dos Santos, segundo relator da Comissão
Fiscal explana porque não iria assinar os pareceres, questionando
a contratação da auditoria sem consulta e referendo da Assembléia
Geral ferindo as normas estatutárias vigentes e antes da apreciação
da Comissão, propõe que a nova Comissão Fiscal que
deverá
ser eleita nesta sessão as aprecie em outro momento, mesmo porque,
diz ele, é necessário um demonstrativo específico.
O Sr. Ataíde de Mesquita argumenta que as contas estão, como
sempre estiveram, disponíveis para qualquer associado e que esta
Comissão Fiscal não cumpriu o que foi decidido na quinta
reunião da Assembléia, ocorrido em Maio do um ano passado
e nem suas obrigações estatutárias, e que a primeira
relatora a Sra. Ana Lúcia Guimarães, apesar dos esforços,
não foi encontrada. O Sr. Jorge Barrocas pede a palavra para historiciar
brevemente que ao ser eleito recebeu o Projeto Ibeji em situação
delicada, com as contas não aprovadas e que a auditoria foi por
ele contratada com o conhecimento do Sr. Ataíde de Mesquita e quando
ficaram prontas avisou a Comissão Fiscal para que a mesma tivesse
conhecimento. O Sr, Jorge Barrocas continua informando que mesmo o mandato
não se encerrando agora, as contas de Janeiro a Maio também
estão prontas. Com a palavra passada ao Sr. Florêncio Ârgolo
o mesmo a usa para falar que da forma como a questão está
sendo encaminhada, se perderá muito tempo, e como as contas já
estão auditadas e baseado nisto sugere que a Assembléia Geral
e a Comissão Fiscal aprovem as contas e como questão de ordem,
já que foi interrompido várias vezes, devolve a palavra a
mesa-diretora solicitando que se faça inscrições para
as falas. O Sr. Jorge Barrocas insiste no fato de que se a Assembléia
e a Comissão Fiscal não se pronunciarem favoravelmente, o
Projeto Ibeji não terá novamente suas contas aprovadas, e
este fato é ponto negativo para celebração de parceiros,
sobretudo com a ChildHope. A Sra. Fátima Sobrinho de posse da palavra
diz que o que o Sr. Jorge Barrocas coloca procede, mas entende que é
difícil aprovar contas sem antes aprecia-las com mais detalhes,
e sugere que a Comissão Fiscal tenha dez dias para tal. A Sra. Carla
Pisanu faz uma rápida explanação técnica sobre
como apreciar contas de uma Instituição, que é fundamentada
em questões simples como se foi recolhido os encargos sociais, se
o desembolso foi adequado aos objetivos e assim em diante, e sugere que
a Comissão Fiscal tenha trinta dias, no máximo, para aprecia-las
e dar um parecer, mesmo a auditoria realizada contribuindo para melhor
compreensão. O Sr. Jorge Barrocas observa que já tem a aprovação
de um conselheiro, faltando os outros dois, e pede que o Sr. Ataíde
de Mesquita leia as orientações da auditoria, e retoma a
palavra informando sobre a atual situação financeira do Ibeji
que é bastante grave, sobre a parceria com a ChildHope que está
interrompida e sobre os saldos bancários, no Banco do Brasil a conta
tem por volta de quinze mil reais oriundo do convênio com a SETRADES,
e no BBVA tem cerca de quinhentos e cinqüenta reais, não conta-se
com outro apoio e solicita esforços dos presentes para que aprovem
as contas. A mesa-diretora encaminha para votação duas propostas
claras; a primeira opta pela aprovação imediata das contas
apresentadas e a segunda propõe que a nova Comissão Fiscal
a ser eleita, no máximo em trinta dias, aprecie as contas apresentadas
emitindo seu parecer. A segunda proposta foi aceita por treze votos a favor
contra os três votos dados à proposta um. A seguir o Sr. Jorge
Barrocas convoca nova Assembléia para que as contas sejam apresentadas
novamente, e procede a leitura de uma carta, onde informa sua exoneração,
do cargo de Presidente da Diretoria Executiva, em caráter irrevogável,
em anexo mais duas cartas com os pedidos de exoneração das
Sras. Tânia Maria Menezes de Mesquita, dos cargos de Secretaria e
Relações Públicas e Lígia Maria Sá da
Nova Silva, do cargo de Tesoureira, funções que ocupam na
Diretoria Executiva por nomeação de seu presidente. A seguir
as repassou a Presidente da Mesa, Sra. Helen Sabrina, e chamou para ocupar
seu lugar na mesa diretora o Sr. Uilson Pedreira, segundo presidente desta
diretoria e retirou-se do plenário, acompanhado pela Sra. Tania
Maria Menezes de Mesquita, pelo Sr. Florêncio Argolo e pelo Sr. Ataíde
de Mesquita. A Presidente da Mesa passa para o segundo item da ordem do
dia Redesenho Institucional / Projeto Curumins e Ibejis, chamando a Sra.
Fátima Sobrinho, atual Coordenadora Geral do Ibeji, para explanar
o tema. Começa relatando sobre a avaliação somativa
ocorrida no período de Outubro a Dezembro p.p, coordenada por ela
e pela Sra. Carla Pisanu com o apoio de CESE, que levantou pontos dificultadores
que ponderados apontaram para um redesenho institucional, já que
questões como a relação interna competitiva e conflituosa,
a equipe de trabalho não especializada, as ações realizadas
isoladamente não fundamentadas tecnicamente, meninos e meninas sem
atividades pedagógicas sistematizadas e outras na mesma ordem não
permitiram leitura clara daquilo que se queria. Então, continua,
o Projeto Ibeji passou a ter, para melhorar a leitura, duas vertentes –
a Pedagógica e a Gerencial, a Pedagógica já está
sendo implantada e consta dos Setores Sócio-Pedagógico (
atendimento jurídico, social e pedagógico ) e Artístico
( oficina de teatro, percussão/dança, e o espaço lúdico-criativo
com sua estamparia e indumentária ). No entanto, a vertente gerencial
não foi implementada, tornando inviável o redesenho político-pedagógico,
visto que o correto desempenho das ações junto ao menino
e menina depende de um gerenciamento estratégico, e para que se
implante novas formas de administração é preciso que
se reforme o Estatuto vigente que é retrogrado e com prerrogativas
centralizadoras na figura de um presidente, então a construção
desta vertente começa hoje nesta sessão. A Sra. Carla Pisanu
chama a atenção para a responsabilidade da sociedade civil
organizada para com a situação da criança e do adolescente,
e diz concordar com a Sra. Fátima Sobrinho sobre o fato do Projeto
Ibeji ser, talvez, a única Instituição que atualmente
trabalha com um público-alvo no limite da idade e em conflito com
a lei, e estimula os associados para participarem a atuarem no sentido
de atingir objetivos e ao reformar o Estatuto pode-se estabelecer outras
estruturas internas mais ágeis. A seguir a Sra. Fátima Sobrinho
encerra sua apresentação lembrando, que desta forma, não
é uma simples reforma do Estatuto ou uma simples mudança
se diretoria e sim uma mudança de paradigmas. A Presidente da Mesa
prossegue a sessão fazendo a leitura do terceiro item do dia Reforma
do Estatuto e passa a palavra para o Sr. Uilson Pedreira para que encaminhe
a questão, o mesmo sintetiza o processo que levou até a este
momento, ressaltando a construção coletiva das propostas
de emendas procedida pela avaliação somatória já
mencionada anteriormente, e a seguir solicitou o auxílio da Sra.
Fátima Sobrinho para a leitura da Proposta de Reforma do Estatuto
Social, e os destaques solicitados pelo plenário foram sendo discutidos
imediatamente, e colocados para votação manifesta. As alterações
foram as que se seguem, no artigo um a partir da palavra Bahia a redação
ficou assim “constituída por pessoas associadas residentes em qualquer
lugar, público-alvo, e equipe de trabalho, criada com a finalidade
de viabilizar o atendimento a jovens e adolescentes, de forma integral,
através da proteção e garantia dos direitos constantes
no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, e preferencialmente
em regime de abrigo “, o parágrafo dois foi dividido assim : parágrafo
. Dois “o Projeto Ibeji, Instituição sem fins lucrativos
tem tempo de duração indeterminado “ ; o três “o Projeto
Ibeji não remunera, nem concede vantagens ou benefícios por
qualquer forma ou título, nem distribui resultados, dividendos,
bonificações ou parcelas de seu patrimônio a seus diretores,
associados, instituidores, benfeitores ou equivalentes, pelo exercício
de suas funções” ; o parágrafo terceiro passa a ser
quarto e conserva sua redação e é criado o cinco que
diz “O Projeto Ibeji tem como missão institucional a valorização
da vida e da expectativa do desenvolvimento integral da juventude”. O artigo
dois passa a ter a redação de seus itens modificada
ficando assim : 1- acolher qualquer adolescente em situação
de risco físico, social e de conflito com a lei, resgatando seus
direitos de cidadão em desenvolvimento”; 2- Identificar, preparar
e encaminhar jovens e adolescentes para a formação profissionalizante
em instituições, entidades ou órgãos específicos,
como também encaminha-los a escola formal monitorando freqüência
e produtividade escolar ; 3- Oferecer formas alternativas para capacitação
e treinamento interno e externo, para a equipe de trabalho ; 4- Viabilizar
atividades internas continuas através de oficinas e outras práticas
que promovam mudanças intrínsecas ao fato do público-alvo
ser considerado prioridade absoluta ; 5- Promover ações,
atividades ou projeto de atendimento familiar visando a responsabilização
social da família e a reinserção do menino-menina
ao seu convívio; 6- Promover acompanhamento sócio-jurídico-pedagógico
ao jovem e ao adolescente assistido, visando a resgate de sua dignidade
enquanto cidadão em desenvolvimento e os dois parágrafos
existentes são excluídos. Foi inserido um parágrafo
único no artigo três que diz ; “é necessário
promover e incentivar convênios e parcerias junto a organismos públicos,
empresas privadas, e instituições de cooperação
nacionais e internacionais e a sociedade em geral “, no artigo quarto o
item um fica assim “Associados – são todas as pessoas físicas
maiores, de qualquer nacionalidade, residentes ou não no município
de Salvador, que queiram integrar o Projeto Ibeji, contribuindo com a taxa
pré-estabelecida, como também pessoas a quem se queira homenagear
por decisão da Assembléia Geral, e que tenham, prestado relevantes
serviços sem remuneração à Instituição
“, e é acrescentado um parágrafo único com o seguinte
teor “aquelas pessoas que intencionadas a ingressar no quadro social da
entidade como associado, após a reforma do Estatuto Social ocorrida
nesta data, ficarão seis meses apenas com direito a voz, após
este período deverão ter seus nomes referendados em Assembléia
Geral passando a ter voz e voto”, o item dois como sócios beneméritos
foi suprimido e o item três passa a ser dois com nova escrita “público-alvo
– é o segmento beneficiário, são os meninos e meninas
e seus familiares residentes neste município e que estejam, comprovadamente
sendo assistido e sob responsabilidade do Projeto Ibeji”, e o item três
fica sendo “colaboradores /equipe de trabalho : são todas as pessoas
que estejam prestando serviço à Instituição,
funcionários ou voluntários” e surge um parágrafo
único com este teor “os associados e os colaboradores / equipe de
trabalho que participem do Projeto Ibeji desde de sua fundação
e que estejam em atividade ficarão, a partir desta data, remidos
da contribuição mensal, e só poderão ser destituídos
do quadro social ou demitidos da instituição, com a aprovação
de 1/5 (um quinto) dos votos da Assembléia Geral convocada para
este fim “. No título dois a palavra associado é mudada para
quadro social, nos itens quatro e cinco do artigo cinco a denominação
Diretoria Executiva é trocada para Conselho Diretor, e Comissão
Fiscal para Conselho Fiscal, são acrescidos os parágrafos
primeiro “só poderão concorrer a cargos eletivos, a votar
e a serem votados, os componentes do grupo social na categoria Associados”,
e segundo “as categorias colaboradores /equipe de trabalho e público-alvo
terão direito a voz e seus votos serão expressos por três
representantes de cada segmento, previamente indicados à Assembléia
Geral no prazo mínimo de dez dias de antecedência “. No artigo
sexto as denominações Diretoria Executiva e Comissão
Fiscal, são substituídos por Conselho Diretor e Conselho
Fiscal, e no item quatro a redação tem nova forma “ao componente
associado cabe pagar mensalmente a quantia mínima de 3% do salário
mínimo vigente, ou seu somatório no prazo de três meses,
confirmando sua adiplência, como também cumprir os compromissos
assumidos com a Instituição”, no item cinco a palavra moral
é trocada por “social”, o parágrafo primeiro foi suprimido
e o parágrafo dois passa a ser único substituindo a palavra
associado por “os componentes do quadro social “. Continuando a reforma
estatutária, no artigo sétimo nos seus itens um e dois acrescentou-se
“ou afastamento da equipe de trabalho “e “do quadro social” respectivamente,
já o item quatro passa ser quinto e o quarto fica desta forma “pela
saída de integrantes do público-alvo, sob qualquer motivo,
da Instituição “o parágrafo um foi alterado “a exclusão
do associado deverá ser solicitada por escrito ou expressa em Assembléia
Geral que deverá em qualquer caso, efetivar ou não a solicitação
“passando a ser único e o dois foi excluído. O título
III com os artigos oitavo e nono e mais seus parágrafos foi totalmente
suprimido e o título quarto passa a ser três e o artigo dez
torna-se o oito e tem substituída em todas as situações,
as denominações Diretoria Executiva e Comissão Fiscal
por Conselho Diretor e Conselho Fiscal, o artigo onze passa a ser nove
e a constituição da Assembléia Geral, constante nele,
é agora de três cargos “Presidente, Vice-presidente
e Secretário Geral”, já o artigo doze passa a ser onze e
diz que “o Conselho Diretor, eleito em Assembléia Geral, com mandato
de dois anos será constituído por Diretor Presidente, Diretor
Financeiro, Diretor Administrativo, Diretor de s Institucionais e Diretor
Técnico, todos com autonomia, de caráter consultivo e representativo.
É’ o órgão responsável pelo correto desempenho
da administração e da representação institucional
“, e o parágrafo único passa a ter a redação
que se segue “adida ao Conselho Diretor funcionará uma Coordenação
Executiva, referendada am Assembléia Geral, podendo desenvolver
ações remuneradas por tempo indeterminado. A Coordenação
Executiva terá três representantes: Coordenadoria Geral, Coordenadoria
Administrativa/Financeira e Coordenadoria Sócio-Pedagógica”;
continuando as emendas no título cinco que passa a ser quatro, o
artigo quatorze se transforma no doze e é acrescentada no final
a frase “ou submeter ao plenário outras formas “; o parágrafo
primeiro tem este novo teor “ O Edital de convocação da Assembléia
Geral será afixado em local visível na sede da Instituição,
dele constando dia, hora, local e pauta da reunião, a fim de garantir
a participação do maior número possível de
associados, deverá, também, ser expedida convocatória
individual no mesmo prazo e com o mesmo teor”. No parágrafo primeiro
do artigo quinze que agora é o treze acrescenta-se a palavra “chapa”,
substitui-se Diretoria Executiva e Comissão Fiscal por “Conselho
Diretor e do Conselho Fiscal” e maioria simples ou absoluta por “pela metade
mais um dos votantes do quadro social”, já o parágrafo quarto
fica assim “ Se houver empate de votos entre candidatos ou chapas, será
procedida nova votação imediata”, o parágrafo cinco
tem nova redação “poderão votar e serem votados os
componentes do quadro social da categoria associados maiores de vinte e
um anos, que estejam há mais de um ano no Projeto e que não
se encontrem inadiplentes com suas obrigações.” Os eleitos
poderão ser reeleitos, para mesmo ou outro cargo, por uma vez consecutiva”,
nos parágrafos seis e sete há substituição
das denominações Diretoria Executiva e Conselho Fiscal por
Conselho Diretor e Conselho Fiscal, e no oito acrescenta-se e muda-se “convocará
nova Assembléia Extraordinária ou não ....”e no nove
há também a substituição para Conselho Diretor
e Conselho Fiscal. No artigo dezesseis que passa a quatorze item (a) substitui-se
“uma vez por ano “, “Diretoria Executiva e Tesouraria”por “trimestralmente,
Conselho Diretor e Diretoria Financeira”, respectivamente, como também
no (b) muda a partir Diretoria, “ao Conselho Fiscal e ao Conselho Diretor,
além de referendar a Coordenação Executiva “, no item
2-A a escrita e a seguinte “quando convocada pelos Diretores do Conselho,
pela Diretoria da Assembléia e pelos integrantes do Conselho Fiscal.
Componentes do grupo social também poderão faze-la desde
que tenham o referendo de 1/5 dos votantes da Assembléia Geral”
e o seu parágrafo único muda para “as reuniões
ordinárias da Assembléia Geral ocorrerão em conformidade
a um calendário pré-estabelecido e de acordo com todas as
instâncias do Projeto Ibeji”; no artigo dezessete que agora é
quinze, o item um troca de redação “responder em juízo
ou fora dele por todos os atos jurídicos de responsabilidade do
Projeto Ibeji”, no três muda-se a partir de mês ....”para resolver
assuntos relevantes ao bom desempenho da gestão’, o item quatro
é suprimido, o quinto passa a sê-lo com a mesma redação,
e o sexto passa a quinto com a troca de tesouraria por “Diretoria Financeira”,
já no parágrafo um do mesmo artigo e acrescida a frase “o
que não atender ao perfil definido na proposta política/pedagógica
da Instituição”, no dois retira-se a frase “sem direito a
voto”e troca-se Diretoria Executiva e Conselho Fiscal por Conselho Diretor
e Conselho Fiscal”, e no item terceiro acrescenta-se ao final “1/5 (um
quinto) do quadro social votante em Assembléia Geral Extraordinária
especialmente convocada para este fim”. No artigo dezoito e dezesseis na
reforma, item um “fiscalizar a contabilidade e os atos da Diretoria Financeira,
verificando, a cada três meses, ou quando solicitado, o saldo de
caixa e sua correta aplicação”, no item dois troca-se “tesouraria
e da Diretoria Executiva” por “sob responsabilidade da Diretoria Financeira”e
suprime-se o parágrafo único. As modificações
no artigo dezenove que está dezessete no item primeiro acresce-se
no final “... se for necessário”, no segundo muda-se Diretoria Executiva
para Conselho Diretor e nova Comissão Fiscal”, “...além de
referendar a Coordenação Executiva”, ainda neste novo artigo
dezessete é criado o item terceiro “acompanhar e supervisionar,
em conjunto com os demais membros da diretoria, os atos do Conselho Diretor
“. No artigo vinte que transformado em dezoito suprime-se a palavra “cada”
e no item segundo “pela ordem”. Já os artigos vinte e um e vinte
e dois são coalizados no dezenove ficando com a redação
dos dois itens do vinte e um e o primeiro do vinte e dois, sai as figuras
de primeiro e segundo secretários e aparece a do Secretário
Geral, no artigo vinte e três agora vinte a Diretoria Executiva dá
lugar a “Conselho Diretor “, e no item um a partir de judiciais muda a
redação para “...ou nomear outro diretor ou coordenador para
representa-lo”, o item terceiro modificou para “assinar convênio,
contratos, parcerias com órgãos oficiais governamentais,
empresas privadas, instituições ou organismos de cooperação
técnica e financeira nacionais e internacionais, ou nomear outro
diretor para tal”, a redação no quarto ficou desta forma
“referendar ou não, em conjunto com a Diretoria Financeira o pagamento
das despesas normais da Instituição”, e o quinto “representar
e assinar, em conjunto com a Diretoria Financeira, todos os cheques e todas
as operações financeiras e bancárias, exceto quando
da contratação de empréstimos em nome do Projeto Ibeji,
fato que só poderá ser ajustado com a deliberação
da Assembléia Geral”, foram excluídos os itens sexto e sétimo
e criado o parágrafo único que diz “o presidente do Conselho
Diretor, em conjunto com a Diretoria Financeira, poderá abrir em
Banco, escolhido por todos os diretores, uma conta administrativa indicando
em procuração, as Coordenadorias Geral e Administrativa/Financeira
para movimenta-la”. Com a mudança na forma de administrar passando
de Diretoria Executiva para Conselho Diretor os cargos de vices-presidente,
secretário, tesoureiro e relações públicas
desaparecem e equiparando o artigo do vinte quatro ao vinte e sete com
o vinte e um ao vinte quatro, a nova versão está na ordem
de : artigo vinte e um – “ compete a Diretoria Financeira : acompanhar
todos os trabalhos de tesouraria e o fluxo financeiro da Instituição;
manter sob sua guarda todos os documentos bancários da Instituição;
assinar, em conjunto com o Diretor Presidente, e referendados pelos demais
membros do Conselho, todos os recibos relativos à cobertura de mensalidades,
de subvenções,das doações e dos legados; apresentar
mensalmente, nas reuniões do Conselho Diretor, o balancete das receitas
e despesas, e anualmente o balanço financeiro do Projeto Ibeji;
fazer depositar, por quem de direito em estabelecimento bancário
escolhido previamente pelo Conselho Diretor, toda a receita auferida pela
Instituição, não sendo permitido ter em caixa valores
superiores a um salário mínimo e título de atender
despesas de expediente; fazer elencar, por quem de direito, em moeda corrente
e quando estrangeira, corrigida em reais, a cada mês, todas as doações
feitas ao Projeto Ibeji; apresentar em orçamento mensal, junto com
a equipe da administração/contabilidade, para a apreciação
dos demais diretores do Conselho, e trimestralmente, para a apreciação
da Assembléia Geral; assinar em conjunto com o Diretor Presidente
todas as operações financeiras e bancárias e todos
os cheques a serem emitidos, mantendo os talões sob sua guarda”;
artigo vinte e dois – Compete ao Diretor Administrativo: executar todos
os serviços de secretaria referente ao trabalho do Conselho Diretor;
manter em dia e em ordem o arquivo com o cadastro dos componentes do quadro
social do Projeto Ibeji; supervisionar, e acompanhar com quem de direito,
o fluxo administrativo da instituição; substituir o diretor
presidente em seus impedimentos”, artigo vinte três – Compete à
Diretoria de Assuntos Institucionais: zelar pela imagem política
e pedagógica de entidade; desenvolver, com o aval dos demais diretores
e coordenadores, planos e ações para divulgar o nome da associação;
coordenar, de acordo com a proposta política/pedagógica da
Instituição, atividades promocionais do Projeto Ibeji; substituir
o Diretor Administrativo em seus impedimentos”; artigo vinte e quatro –
Compete a Diretoria Técnica: participar do planejamento das atividades
do Projeto Ibeji; supervisionar, junto a quem de direito, o desenvolvimento
técnico das ações realizadas na Instituição;
substituir o Diretor de Assuntos Institucionais em seus impedimentos.No
que refere-se ao artigo vinte e oito que passou a ser o vinte e cinco o
seu item primeiro ficou assim escrito “contribuições mensais
que poderão ser pagas trimestralmente pelos associados, fixadas
em Assembléia Geral, de no mínimo 3% (três por cento)
do salário-mínimo vigente”, sendo criado o item quatro –
“recursos provenientes de convênios, parcerias e similares conseguidos
através de projetos e propostas técnicas “. Quanto ao parágrafo
único do artigo vinte e nove que passou a ser vinte e seis muda
o final trocando o quorum de “2/3 (dois terços da totalidade dos
sócios contribuintes”, para “especialmente convocada para este fim
e mediante deliberação da metade mais um dos votos”. Continuando
a reforma o título VIII / título VII o artigo trinta ficou
com a seguinte redação “a Instituição Projeto
Ibeji somente será dissolvida e o seu patrimônio alienado
ou doado quando assim deliberar a Assembléia Geral Extraordinária
convocada especialmente para este fim e mediante deliberação
tomada pela metade mais um dos votantes na Assembléia Geral”, já
o parágrafo segundo a nova redação é “quando
a Assembléia Geral Extraordinária decidir pela alienação,
o patrimônio porventura existente será repassado para instituições
congêneres de utilidade pública nas esferas municipal, estadual
e nacional ou as registradas no Conselho Nacional de Assistência
Social ( CNAS )”, prosseguindo a reforma o parágrafo três
foi suprimido, e passou-se para as Disposições Gerais no
que se refere ao artigo vinte e oito que substituiu o trinta e um ficou
definida o seguinte teor “este Estatuto poderá ser reformado em
parte ou no todo, mediante a aprovação máxima de metade
mais um de votantes do quadro social em Assembléia Geral convocada
para este fim”, o artigo trinta e dois já transformado em vinte
e nove ficando assim “este Estatuto com a presente redação,
terá vigência prática a partir de data de sua aprovação
em Assembléia Geral e legal após seus registros nos órgãos
competentes”. Os artigos trinta e três, trinta e quatro e trinta
e cinco foram suprimidos e criados os artigos trinta e um e trinta e dois
com a seguinte grafia : “este Estatuto foi reformado e aprovado na sessão
de Assembléia Geral Extraordinária, do dia vinte e seis de
julho de dois mil, entrando imediatamente em vigor”e “os casos omissos
neste Estatuto, serão resolvidos em Assembléia Geral, ordinária
ou não” respectivamente. A seguir a mesa diretora encaminhou o item
seguinte da ordem do dia eleição de cargos vagos com o Sr.
Wilson Pedreira colocando sobre a importância da modificação
na forma de administrar em colegiado, diluindo o poder de decisão,
que esta nova forma de Diretoria poderá tomar o Projeto Ibeji mais
ágil, mais democrático. Logo após solicitou que o
plenário defina se a eleição vai ser por chapa ou
por indicação de nomes, como não haviam chapas a serem
apresentadas, definiu-se por indicação para os novos cargos,
e por quinze votos a favor foi decidido que a Assembléia elegerá
o Conselho Diretor, Diretoria da Assembléia e o Conselho Fiscal
para exercerem até o final do mandato 1999/2001 em conformidade
com a Ata de eleição 24/05/99/2001 microfilmada sob o número
13668 em 01/06/99, em substituição ao Presidente, Primeiro
e Segundo Vices Presidentes, Tesoureiro e Relações Pública
que exerceriam o mandato até maio de 2001. O plenário decidiu
que os novos eleitos complementariam mandato a partir desta data, modificação
decorrente das dificuldades em celebrar parcerias que não aceitavam
a centralização de decisões em uma única pessoa,
no caso o Presidente. Sendo então iniciado o processo de indicação
dos nomes para os cargos específicos de cada instância.Apenas
um cargo não foi consenso, o da Diretoria Financeira quando quatro
nomes foram indicados; o do Sr. Wilson Santos que não aceitou, o
da Sra. Carla Pisanu que também não aceitou, o da Sra. Neralci
Bonecker, que estava ausente e inadiplente e o da Sra.Jodecy Ribeiro Santos.
A mesa diretora coloca para apreciação esta questão,
então a Sra. Fátima Sobrinho defendeu a indicação
da Sra. Neralci Bonecker por ser a da diretoria anterior, já conhecer
bastante a rotina de trabalho e ser idônea no que foi apoiada pelas
Sras. Gláucia Cavalcante e Helen Sabrina. O Sr. Edson Palmeira ao
indicar o nome da Sra. Jodecy Ribeiro reforça que a mesma tem qualidades
para assumir o cargo e acima de tudo está disponível. O plenário
decidiu que o nome da Sra. Neralcy Bonecker será o preferencial,
caso não aceite o lugar será ocupado pela Sra. Jodecy Ribeiro
dos Santos. A chapa ficou assim definida, sendo aclamada por unanimidade.
· Diretoria da Assembléia Geral
· Presidente : Damien Hazard
· Vice-presidente : José Santos de Oliveira
· Secretário-geral : Raimundo Nonato dos Santos
Conselho Diretor
Diretor Presidente : Helen Sabrina Gledhill Barreto
Diretor Técnico : Francisco Assunção de Oliveira
Diretor Administrativo : Salete Oliveira Carneiro
Diretor Financeiro : Jodecy Ribeiro Santos
Diretor Assuntos Institucionais : Uilson Silva Pedreira
Conselho Fiscal
Edilson Cardoso Santos
Edson Palmeiras de Jesus
André Luciano Santos Morais
A seguir a Sra. Helen Sabrina, Presidente da mesa, deu posse a nova
diretoria da Assembléia Geral, e seu novo Presidente o Sr. Damien
Hazard empossou imediatamente o Conselho Fiscal e o Conselho Diretor com
a ressalva sobre o nome definitivo para a Diretoria Financeira. Após
cada um dos eleitos falou sobre sua trajetória no terceiro setor
e do seu relacionamento com o Projeto. Devidamente empossados para o biênio
2000 a 2002, a nova direção do Ibeji se coloca a disposição
para trabalhar em seu tempo disponível e no início da próxima
semana reunir-se para começar a organização dos encontros
mensais e das Assembléias Ordinárias trimestrais. A Sra.
Fátima Sobrinho lembra da necessidade de referendo aos nomes para
a Coordenação Executiva, explicando que estavam funcionando
a Coordenação Geral, e a Coordenação Financeira
e de Assuntos Institucionais, e que a partir de agora são três
que nomeia-se abaixo com a respectiva indicação :
Coordenação Executiva
Coordenadoria Geral : Maria de Fátima Sousa Sobrinho
Coordenadoria Administrativa/financeira : Ataíde Alves de
Mesquita
Coordenadoria Sócio/pedagógica : Gláucia Cavalcante
dos Santos
O plenário definiu que por não conhecer a fundo o trabalho
desenvolvido por cada um dos indicados, e por não terem claro se
o perfil profissional de cada um está adequado à proposta
política-pedagógica, e sugere que estas indicações
sejam referendadas em reunião do Conselho Diretor em um momento
posterior. A nova Presidente do Conselho Diretor, Sra. Helen Sabrina Gledhill
Barreto lembra que para as contratações técnicas no
Ibeji é necessário uma pesquisa no mercado do terceiro setor,
que é urgente a implantação das rotinas do redesenho
da vertente gerencial e o nome da Sra. Carla Pisanu, que já havia
sido indicado para a Coordenadoria Administrativa/financeira e recusado
pela mesma, foi definido para consultoria junto a esta mesma Coordenadoria,
ao Conselho Fiscal na apreciação das contas ora apresentadas
e ao Conselho Diretor. Não havendo mais nada a ser tratado a Sra.
Presidente da mesa declarou a sessão encerrada, e eu José
Santos de Oliveira, secretário desta Assembléia Geral, lavrei
a presente ata que vai assinada por mim e pela Presidente da mesa Sra.
Helen Sabrina Gledhill Barreto.
Salvador, 26 de julho de 2000.
Assembléia Geral Extraordinária do Projeto Ibeji
Qualificação do Conselho Diretor
Diretora Presidente
Helen Sabrina Gledhill Barreto, inglesa, divorciada, tradutora, residente
à Rua do Timbó nº 531, Edf. Por do Sol, apto.301 – Caminho
das Árvores, cidade do Salvador, Estado da Bahia, R.G. Y092330D,
CPF - 50599259515
Diretora Financeira
Jodecy Ribeiro Santos, brasileira, casada, assistente Judiciária,
residente a Rua Sta. Luzia nº 17, Cabula I, cidade do Salvador, Estado
da Bahia, R.G. 03020730-43-SSP-BA, CPF – 402053045-91
Diretora Administrativa
Salete Oliveira Carneiro, brasileira, solteira, Assistente Social,
residente à Av. São Rafael – Condomínio Morada do
Campo II, Nº 40-B – Edf. Avenca, apto 202, Pau da Lima, cidade do
Salvador, Estado da Bahia, R.G. 5294410-71- SSP-BA, CPF 567545025-04
Diretor Técnico
Francisco Assunção de Oliveira, brasileiro, solteiro,
Conselheiro Tutelar, residente à Rua Boa Fé – Trav. Paulista,nº
15 – Pero Vaz, cidade do Salvador, Estado da Bahia, R.G. 02451194-21– SSP-BA,CPF
41995279587
Diretor Assuntos Institucionais
Uilson Silva Pedreira, brasileiro, solteiro, educador, residente a
Rua Enaldo Rocha, nº 34, Barris, cidade do Salvador, Estado da Bahia,
R.G. 30903156 – SSP-BA, CPF 508272865-20.
Salvador – BA, 26 de julho de 2000.
Helen Sabrina Gledhill Barreto
José Santos de Oliveira
Presidente da Assembléia
Secretário da Mesa-Diretora
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