-
- (última actualização - Fevereiro/2005)
- Actualmente, o Decreto Lei nº 565/99 de
21 de Dezembro, Artº 8º, proíbe a cedência,
a compra, a venda, a oferta de venda, o transporte, o
cultivo, a criação ou a detenção em local confinado,
a exploração económica e a utilização como planta
ornamental ou animal de companhia de espécimes das
espécies constantes do anexo III (+)
consideradas como comportando risco ecológico, como
forma de prevenir a possibilidade de introdução na
Natureza ou povoamento a partir de evadidos, em
cuja lista se incluem as tartarugas de água doce das
espécies Chrysemys picta, Trachemys
scripta, Chelydra serpentina e
Macroclemys temminkiii. Claro que as pessoas poderão
manter os exemplares adquiridos antes da publicação
desta lei, mas com as limitações acima referidas.
Também as tartarugas portuguesas (conhecidas
vulgarmente por cágados), Mauremys leprosa e Emys
orbicularis, estão protegidas por lei, sendo mencionadas no
Anexo II da Convenção de Berna, pelo que estão sujeitas às
mesmas restrições.
(+) da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional
de Espécies da Fauna e da Flora Ameaçadas de Extinção).
- Para não haver perigo de uma
invasão na Natureza, não abandone a sua tartaruga em
lagos ou rios, pois irá prejudicar a fauna e flora
autóctones (próprias da região). Se não a quiser
mais, entregue-a a:
-
- - AVG - Aquário Vasco da Gama
- Dafundo -1495-711 Cruz Quebrada; Tel: 214196337 /
214151610; E-mail: aquariovgama@mail.telepac.pt; Página: www.aquariovgama.pt. O AVG, criado pelo rei D. Carlos I, contém
uma colecção maravilhosa de fauna e flora marinhas,
assim como um Museu de História Natural, exposições
temporárias, loja de vendas e bar, com uma lindissima
vista para o rio Tejo. Convém telefonar primeiro para a
Dra. Fátima Gil, a combinar os detalhes da entrega.
Notícias de
CARAPAX
- Centro Europeu
de Conservação de Tartarugas, situado
na Toscânia, Itália. A nossa primeira leva de cerca de 50 exemplares, na sua
maioria Trachemys
scripta elegans e algumas
Pseudemys,
partiu de Lisboa de avião, em
Dezembro, devidamente empacotadas e protegidas do frio, tendo chegado bem de
saúde a Itália. Actualmente, o envio de tartarugas para Carapax encontra-se
suspenso e assim que tivermos novas informações, avisaremos.
- Parque Biológico de Gaia
- 4430-757 Avintes (10 mn de carro da Baixa da cidade do
Porto); Tel: 227878120; Fax: 227833583; E-mail: pbmgaia@mail.telepac.pt; Página: www.parquebiologico.pt.
Este belissimo Parque desenvolve uma acção muito
importante no campo da protecção da Natureza, contendo
uma enorme variedade de plantas e animais, assim como uma
loja ecológica muito interessante.
- - Turtle City - Centro
de Estudos das Ciências da Natureza (antiga
Cidade das Tartarugas) - Loures (Pedro Foyos); Tel./Fax:
219824457; E-mail: tartaruga.portugal@sapo.pt. Este
Centro tem uma belissima colecção de mais de 100
tartarugas de diversas espécies, assim como exposições
permanentes em diferentes áreas da Ciência, uma
biblioteca e uma videoteca. As visitas têm de se marcar
previamente
-
- - Lojas de Animais (entre
muitas outras) - Correia e Serpa, Lisboa - 213544219; C.
Comercial Imaviz, Lisboa - 213548615; C. Comercial
Alvalade, Lisboa - 217955221; Bichos e Bichinhos, ao
Areeiro, Lisboa - 218462355 / ORNImundo: a) Arrábida
Shopping, Lj. 060 - Vila Nova de Gaia; Tel: 223705715; b)
C. Comercial de Braga Parque, Lj. 118/9 - Braga; Tel:
253251742.
- As informações que agora se seguem foram
inicialmente elaboradas para a Tartaruga das Manchas
Vermelhas - Trachemys
scripta elegans (cuja
importação está agora proibida, como mencionado no
início), mas os capítulos de III a VI e de VIII a XI
aplicam-se, de um modo geral, às tartarugas de água
doce vulgarmente conhecidas em Portugal, com excepção
das de carapaça mole, que têm necessidades diferentes
das outras (são mais aquáticas e frágeis). Há
tartarugas de água doce mais terrestres que outras, pelo
que convém o dono inteirar-se disso antes de construir
as suas instalações.
-
I. Origem
II. Descrição
III. Alimentação
IV. Instalações de interior
V. Instalações de exterior
VI. Transporte
VII. Hibernação
VIII. Acasalamento e postura
IX. Doenças
X. Contactos úteis
XI. Links
ATENÇÃO!

-
- Depois de mexer na tartaruga, na água
onde se encontra ou nos objectos em contacto com ela,
deve-se lavar bem as mãos e enxugar numa toalha à
parte, para evitar uma infecção com a bactéria Salmonella,
causadora, no ser humano (sobretudo crianças com menos 5
anos de idade, grávidas, idosos ou quem tenha o sistema
imunológico mais fragilizado), de perturbações no
aparelho digestivo, por vezes de grande gravidade e,
menos frequentemente, noutros órgãos, podendo até
causar meningite.
-
-

-
-
- I. ORIGEM
-
- É originária dos Estados Unidos da
América, existindo tanto em climas com Invernos
rigorosos, em que hiberna (ex: Ohio), como em climas
sub-tropicais, em que não hiberna (ex: Geórgia).
-
- II.
DESCRIÇÃO

-
- Bebé:
a carapaça é verde, com leves riscas amarelas ou
amarelas-esverdeadas, o plastrão (parte de baixo da
carapaça) é amarelo, com manchas escuras; a pele da
cabeça, pescoço, membros e cauda é verde escura, por
vezes acinzentada, com riscas amarelas ou
amarelas-esverdeadas; tem uma mancha alongada, vermelha
ou vermelha-alaranjada, de cada lado da cabeça, que
geralmente se mantém toda a vida; Tamanho -
Recém-nascida, a sua carapaça mede cerca de 2-3,5 cm de
diâmetro, pesando cerca de 10 g.
- Adulta: a
pele, o plastrão e a carapaça são muito mais escuros,
sendo esta última geralmente acastanhada; Tamanho: a
carapaça pode atingir nas fêmeas 30 cm de comprimento,
ultrapassando por vezes os 2 kg.
-

-
- III. ALIMENTAÇÃO
- Só come com a boca dentro de água.
Abaixo dos 15-16ºC, costuma perder a fome. Aos 20 -
25ºC, já come muito bem. É omnívora, essencialmente
carnívora em juvenil, apreciando mais as verduras com a
idade. Come plantas aquáticas e vegetais, que se devem
lavar bem, por causa dos pesticidas (agrião, salsa,
cenoura bem ralada ou cozida. A alface não deve ser dada
com frequência, por causa dos nitratos, que acumula
sobretudo nas folhas exteriores e o espinafre deve-se
evitar, por conter ácido oxálico, que inibe a
acumulação do cálcio no organismo, enfraquecendo deste
modo o esqueleto e a carapaça); peixe crú, de
preferência de água doce (dar com os órgãos internos
- triturar tudo - sem espinhas) - existem à venda nas
lojas de animais pequenos peixes congelados, inteiros;
corações e fígados, carne picada (como é pouco rica,
juntar-lhe outras substâncias), comida para cães e
gatos (dar no máximo uma vez por semana, pois contém
geralmente excesso de gordura, proteínas e fósforo: a
de dieta para gato gordo é mais apropriada, sobretudo se
for seca); caracóis, insectos, aranhas, minhocas (+), bichos-de-farinha ou bichos-trela (não abusar
para não engordar, pois estes Tenebrios alimentam-se
sobretudo de farelo, mas também comem carne, peixe,
vegetais e fruta, tornando-se neste caso um alimento mais
próprio); artémia (não abusar pois é muito salgada),
camarões (grandes e pequenos - krill, gammarus; convém
fervê-los antes, durante pelo menos 15 mn, para evitar
intoxicações), ovos cozidos. Evitar alimentos com
gorduras, aditivos, especiarias e açúcar, assim como os
apanhados a menos de 15 metros de estradas com muito
tráfego (tanto vegetais como animais), devido à
poluição. Certas comidas devem dar-se num recipiente à
parte, para não sujar o aquaterrário. Também se pode
dar alimentos secos ou liofilizados à venda no mercado:
granulados, gammarus, tubifex, peixes e camarões, krill,
etc. Retirar os restos que sobejarem, para não sujar a
água.
(+) Exemplo de minhocas à venda:
Nome científico: Lumbricus rubellus;
Origem: Europa Central e Ocidental; Temperatura mais
adequada: 15 a 18ºC; Alimentação: fracção
orgânica da terra (nota de Inês: pode-se juntar detritos
vegetais para enriquecer a terra, que deve estar húmida, mas
não alagada); Valor alimentar: é muito alimentícia:
possui entre 68 e 82% de proteínas e muito cálcio. Éusadas no
tratamento ecológico dos excrementos das produções
agropecuárias, na produção de húmus para enriquecimento dos
terrenos hortículas e como suplemento na alimentação de
peixes, rãs e na alimentação humana. Fornecedor: José Pedro
Parreira; R. Sá Miranda, 22 - 3º D - 1300 Lisboa. À venda no
Aquário Vasco da Gama (Dra. Fátima Gil - 214196337/214151610).
-
- VITAMINAS - dar durante 1-2 semanas
(ou mais se fôr caso disso - ex: recuperação de
doença), na água, nos alimentos ou por injecção: a)
logo a seguir à compra; b) antes e depois da
hibernação ou semi-hibernação, no tempo frio; c) se
estiver doente ou enfraquecida. Não abusar, pois em
excesso pode fazer-lhe mal, embora por ingestão isso
seja pouco provável, podendo acontecer mais por
injecção.
-
- CÁLCIO - indispensável para o
desenvolvimento dos ossos e carapaça. Tem de apanhar sol
directo (sem interferência de vidros) ou lâmpada que o
substitua e comer alimentos ricos em cálcio (peixe com
os órgãos internos, caracóis com casca - esmagá-los
se forem duros demais e dá-los com a casca- minhocas,
camarões, cenoura, agrião). Colocar suplementos
líquidos na água ou cálcio para tartaruga (muito
eficaz), osso de choco ou amassar a comida com cálcio em
pó ou casca de ovo bem moída, depois de bem fervida,
durante pelo menos 15 mn.
-
- NÚMERO DE REFEIÇÕES E QUANTIDADE:
bebés: 2-3 vezes/dia até não quererem mais; adultas -
1 vez/dia, 3-4 vezes/semana até não quererem mais. Se
ficarem demasiado gordas - muita carne a sair de dentro
da carapaça, sobretudo junto às patas traseiras,
aumentar o número de dias de jejum, mas, de
preferência, melhorar a qualidade da comida e dar
igualmente até quererem. Para as adultas se habituarem a
comer mais vegetais, pode-se experimentar dar-lhos, em
exclusivo, após um dia de jejum.
-

-
- IV. INSTALAÇÕES DE
INTERIOR
-
- Para se evitar o stress e vários tipos de
doenças, por vezes fatais, a tartaruga precisa de:
espaço para nadar e mergulhar à vontade; um sítio seco
fora de água para apanhar sol directo, mas mantendo
partes à sombra no aquaterrário; água limpa e arejada;
esconderijos submersos.
- I - Montagem do aquaterrário
-
- Dimensões mínimas do
aquário aconselhadas para 1-3 animais com carapaça: a)
até 10cm: 60cm (comprimento) x 30cm (largura) x 35cm
(altura) ou 80cm x 30cm x 40cm; b) de 10-20cm: 100cm x
40cm x 65cm ou 120cm x 50 cm x 70cm; c) mais de 20cm:
150cm x 60cm x75cm.
- Parte fóra de água -
cerca de 1/3 do comprimento total. Pode obter-se: a) para
animais com carapaça até cerca de 10cm - plataformas
aderentes de plástico TANK TERRACE ( cortar os bicos
duros e afiados, para não magoar a tartaruga); b)
colando um vidro atravessado no aquário na vertical e
enchendo-se a parte terrestre com areão; c) fazendo uma
estrutura de vidro e/ou acrílico, enchendo-se a parte de
cima com areão, servindo a parte de baixo de
esconderijo; d) construindo uma estrutura com pedras que
não resvalem, ferindo ou matando a tartaruga: colar com
cola de aquário ou cimento; e) prendendo na horizontal
placas de esferovite (atenção que podem largar
fragmentos) ou cortiça (limpar o bolor que se possa
formar, pois faz mal ao aparelho respiratório), com
ventosas, por exemplo.
- Profundidade da água -
10-20cm para as bebés (carapaça com cerca de 2,5-5cm de
comprimento) e para as mais velhas, pelo menos o dobro do
comprimento da carapaça da tartaruga maior, para que, ao
mergulhar não se magoe.
- Materiais de decoração
- pouco ásperos e sem bicos perigosos.
- Protecção do aquaterrário
- cobrir só cerca de 1/3 ou metade, pois um excesso de
humidade pode provocar fungos; evitar as correntes de ar
e manter em local calmo.
-
- II - Iluminação e temperatura -
Sol directo (no mínimo, 3-4 horas/dia, durante cerca 6
meses, mas quanto mais apanhar, melhor), sem
interferência de vidros, que não deixam passar as
radiações ultravioleta; estas fazem muita falta para
desinfectar a tartaruga e ajudar à sintetização da
vitamina D, que permite a fixação do cálcio,
indispensável para o desenvolvimento dos ossos e
carapaça. Em caso de falta de sol, utilizar lâmpadas:
a) fluorescente compridas frias: imitam a luz do sol (Luz
do Dia), mas não aquecem; precisam de um suporte
especial e de ser acompanhadas por outras lâmpadas
vulgares incandescentes de 75-100W, que dão calor; b)
parecidas com as anteriores, mas que aquecem; c)
incandescentes que imitam a luz do sol e aquecem (ESU
REPTILE DAYLIGHT, importadas pela Veterina e ZOO MED
DAYLIGHT BLUE - ESU MED); precisam de um candeeiro normal
(ex: "de estirador", também conhecido por
"de arquitecto"), que aguente com os watts da
lâmpada: não se pode colocar uma lâmpada de 100W, por
exemplo, num candeeiro de 75W, senão este pode
estragar-se, derretendo junto à rosca e pingando,
podendo queimar a tartaruga. Temperatura ambiente -
máxima: 40ºC; mínima: 3-4ºC, senão há perigo de
morte. Para evitar resfriamentos, a diferença entre as
temperaturas do ar e da água não deve ser superior a
3-4ºC. Sem aquecimento artificial (resistência com
termostato, cabo de borracha Kablotherm), geralmente a
água está 1-2ºC mais fria que o ar.
-
- III - Qualidade da Água
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- Cloro, gás desinfectante
da água que sai da torneira, (actualmente sabe-se que é
inofensivo para as tartarugas, podendo ser potencialmente
perigoso para as bebés e/ou para as doentes) - para o
tirar, deixar a água em recipientes destapados de boca
larga (ex: balde) durante 24 horas ou então, só colocar
a tartaruga na água nova depois desta ter sido agitada
pelo filtro 3-6 horas, o que favorece a evaporação do
cloro; a quantidade de cloro pode medir-se com Testes
(ex: SERA).
- Limpeza - É
indispensável um filtro ou dois (vantagens do filtro
exterior: não rouba espaço no aquaterrário, faz pouco
ou nenhum barulho e, em princípio, filtra melhor. Ex:
EHEIM e FLUVAL). Deve-se ligar o tubo de aspiração de
água (com a ajuda de uma "união de
redução", que se encontra em lojas de
canalizações) a uma "placa de fundo" colocada
no fundo do aquário, por baixo do areão. Assim, a água
desce, atravessa o areão e a placa de fundo, deixando
lá grande parte das impurezas e arejando o areão (o que
permite o desenvolvimento de bactérias para a
filtração biológica, a qual transforma os detritos
orgânicos em Amoníaco - muito tóxico - e Amónia,
depois em Nitritos - muito tóxicos - e finalmente, em
Nitratos, menos tóxicos, absorvíveis pelas plantas e
menos prejudiciais, desde que não sejam em demasiada
quantidade), é aspirada pelo tubo de aspiração do
filtro, é limpa dentro do filtro e volta para dentro do
aquário. Consegue-se o circuito inverso (a água sobe da
placa de fundo para cima), ligando-se o tubo de saída da
água do filtro à placa de fundo, com a "união de
redução"; neste caso, o areão também é arejado,
mas retém menos impurezas, as quais deverão ser
aspiradas pelo tubo de aspiração do filtro. Geralmente
a potência do filtro é indicada para aquários com
peixes; a EHEIM aconselha que o volume de água aspirado
por hora (que é cerca de 1/2 - 2/3 do indicado no filtro
quando este está cheio de materiais filtrantes) seja o
triplo do volume da água a limpar; mas, à partida, as
tartarugas sujam muito mais que os peixes; note-se
também que, geralmente, quanto mais alto o filtro
estiver (desde que não esteja acima do nível da água
do aquário), mais força tem para aspirar a água. Como
a tartaruga come mais no tempo quente, convém mudar
50-100% da água de 15 em 15 dias, pelo menos, o que não
prejudica as bactérias da filtragem biológica, se esta
já estiver a funcionar bem. No tempo frio, em que ela
deixa de comer totalmente ou quase, mudar de 2 em 2 ou
mesmo de 4 em 4 meses. Existem testes para se medir o
Amoníaco, Amónia, Nitritos e Nitratos (ex: Waterlife,
JBL, AquaVital, Sera, AquaLab). Geralmente, quando a
água começa a cheirar mal e a perder a transparência,
precisa de ser mudada, pelo menos parcialmente.
- Desinfecção -Utilizar
por ex.: Betadine puro,Cetrimida(5g/0,5litro água),Sal
(Lixívia não,pois é muito tóxica e álcool também
não convém, pois é tóxico para os répteis); passar
depois bem por água.
-
-

-
- V. INSTALAÇÕES DE
EXTERIOR
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- Profundidade mínima:
60cm, para que no Inverno, em climas como em Portugal, a
temperatura não desça abaixo dos 3-4ºC. Fundo com
substrato (lodo e/ou areão). Protecção
à volta para evitar fugas ou entradas de predadores
(gatos, cães, aves). Parte de fóra de água com
substrato onde a tartaruga possa cavar e apanhar sol
directo. Zonas de sombra. Filtragem eficaz. Existem
actualmente lagos à venda já montados (ex: no AKI),
assim como tela resistente, com que se forra uma cova
previamente cavada, para posteriormente se encher com
água, formando-se assim o laguinho.

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- VI.
TRANSPORTE
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- Embalagem estanque, de preferência em
esferovite, por ser isoladora da temperatura (se
necessário, em caso de demasiado frio ou calor) colocado
dentro de saco térmico ou, na sua falta, embrulhado em
jornais; algum arejamento e material absorvente húmido
(ex: papel de cozinha), para proteger a tartaruga dos
solavancos, dar humidade e absorver a urina e/ou fezes.
Levar papel extra para substituir, se necessário.
Proteger das correntes de ar. Cuidado com a temperatura
dentro de um carro fechado ao sol, que pode ultrapassar
os 40ºC. Quando saudável, a tartaruga aguenta viagens
de, pelo menos, 8 horas.

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- VII. HIBERNAÇÃO
-
- Semi-hibernação - deixa de comer
(geralmente abaixo dos 15-16ºC), mas mexe-se.
- Hibernação - adormece totalmente
(geralmente abaixo dos 10-11ºC), dentro ou fóra de
água. Pode hibernar à vontade, se estiver de boa
saúde, durante 2-6 meses, mas as bebés acabadas de
comprar, é melhor não (aquecer as instalações), pois
em princípio sofreram um transporte muito cansativo e
poderão não ter comido nada desde o nascimento até à
compra. Se já estão a ser bem tratadas há 2-3 meses,
penso que não há problema. Dar vitaminas durante 1-2
semanas, antes e depois da hibernação ou
semi-hibernação. Se há aquecimento artificial, baixar
a temperatura lentamente, durante cerca de 1 mês, até
se atingir a desejada (cuidado com as diferenças de
temperatura entre a água e o ar, que não deve exceder
os 3-4ºC: tapar parcialmente o aquaterrário). Deixar
que o aparelho digestivo se esvazie, para não ficar com
alguma matéria em putrefacção: não dar de comer cerca
de 8 dias antes da hibernação. Há autores que temem a
semi-hibernação, pois, como a tartaruga se mexe mas
não come, gasta energia, sem compensação, podendo
enfraquecer. Mas como na Natureza isto também acontece,
consoante os climas, e pelo que tenho observado com as
minhas tartarugas, não me parece que haja problema.

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- VIII. ACASALAMENTO E
POSTURA
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- Em princípio, só em adultas se consegue
diferenciar os sexos: a fêmea é maior que o macho, tem
a cauda mais curta e fina, a fenda cloacal mais perto da
borda posterior do plastrão; além disso, o macho tem as
unhas das patas dianteiras muito compridas e o nariz mais
alongado. O órgão fecundador do macho, no interior da
cauda, por vezes sai da fenda cloacal (orifício
existente nas fêmeas e machos, por onde saiem as fezes,
a urina e os ovos), mesmo sem ser para acasalar; como é
grande e escuro, as pessoas poderão pensar que o animal
"está a perder as tripas", mas isso é vulgar
acontecer, desde que o recolha algum tempo depois.
Atingem a maturidade sexual (estado adulto) consoante
cresçam mais ou menos depressa, devido ao meio
(alimentação, temperatura, sol): a fêmea geralmente
pelos 4-5 anos, às vezes 2 (15-19,5cm de carapaça); o
macho mais cedo (9-10cm de carapaça). Acasalam dentro de
água, na Primavera, Verão e princípios de Outono: o
macho nada à volta da fêmea, roçando as unhas
compridas na sua cabeça. Às vezes, morde-lhe se não é
correspondido, podendo até cortar-lhe a cauda, por isso,
deve-se prestar atenção, para os separar, se
necessário. Depois, sobe para cima da fêmea e junta a
cauda com a dela, fecundando-a. A fêmea escava buracos
de 4-10cm de largura e 2,5-11,4cm de profundidade, na
parte seca, com as patas traseiras, e se não tiver
material apropriado para escavar (areão, terra, etc),
poderá gastar as unhas até fazer sangue, ao roçá-las
em materiais demasiado duros (tijoleira, cimento, etc).
Os ovos (2-23, numa média de 7) são cilíndricos,
brancos, com cerca de 3,7cm de comprimento e 2,2cm de
largura. As tartaruguinhas nascem ao fim de 2-5 meses,
consoante a humidade e o calor e vão para dentro de
água. Devem comer bastante, comidas ricas e que se
desfaçam facilmente.
- Nota: Mesmo sem serem
fecundadas, as fêmeas adultas poderão pôr ovos.

-
- IX.
DOENÇAS
-
- É forte e saudável, desde que mantida em
boas condições - alimentação rica, sol directo ou
lâmpada que o substitua, espaço, arejamento, mas sem
correntes de ar, higiene, ambiente calmo. Antes de
comprar um tartaruga verifique se está de boa saúde,
mexendo-se bem, sem manchas ou feridas na pele ou
carapaça, sem expectoração, flutuando direita. Manter
em quarentena durante 3-4 semanas, antes de a juntar com
outras. Seguem-se algumas das doenças mais vulgares,
suas causas e tratamento:
-
- PÁLPEBRAS INCHADAS - Sintomas:
deixa de vêr, de se mexer e comer. Causas:
geralmente, deve-se à falta de vitamina A, mas
também pode estar relacionada com a falta de higiene e
de sol e/ou ser um sintoma de algumas doenças (ex:
respiratórias). Tratamento: dar
vitamina A (líquidos que se colocam na água e/ou nos
alimentos ou por injecção no veterinário), aplicar
pomadas oftálmicas [(farmácia/veterinário; ex:
Terricil (antibiótico); Vitaminoftalmina (Vit.A);
Lacrybiotic (antibiótico+Vit.A)] ou líquidos nos olhos
(lojas de animais), manter uma boa higiene, dar uma
alimentação rica e banhos de sol ou de lâmpada que o
substitua; se fôr sintoma de alguma doença, curar
simultaneamente a doença.
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- FUNGOS NA CARAPAÇA - Sintomas:
manchas esbranquiçadas ou escuras. Causas:
geralmente devido a alguns ou todos destes
factores: falta de higiene e sol directo; excesso de
humidade; contágio por outros animais. Tratamento:
isolar, para não pegar às outras, desinfectar as
instalações, melhorar a higiene, dar banhos de sol ou
lâmpada, besuntar a zona afectada e um pouco à roda,
depois de bem seca (deixando estar durante o maiaor tempo
possível, a seco - ex: durante toda a noite, e no
mínimo, 30 mn) com: Betadine 2-3 x/dia e deixar secar
pelo menos durante 30 mn; Vaselina - cerca de 2 mm de
espessura - para sufocar os fungos. Também se podem
aplicar pomadas antifúngicas utilizadas pelo ser humano
(Lamisil, Trosyd, Canesten), mas convém ir verificando
atentamente se a tartaruga lhes tem alguma alergia, e por
isso não se deve deixar logo no início durante muito
tempo, como para os tratamentos atrás mencionados.
Continuar o tratamento por mais 15 dias depois de
desaparecidos os sintomas, para evitar reincidências.
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- FUNGOS NA PELE - Sintomas: manchas
brancas ou amareladas. Causas e tratamento
como em cima. Se junto aos olhos, muito cuidado para que
os produtos utilizados não entrem neles, para não arder
e/ou prejudicar a visão.
-
- DOENÇAS RESPIRATÓRIAS - Sintomas:
poderá apresentar alguns ou todos estes -
sempre fóra de água; falta de apetite; se colocada na
água, boia de lado (pois o pulmão mais afectado está
mais pesado que o outro e não se enche tão bem de ar);
expectoração no nariz e/ou boca, por vezes em forma de
bolhinhas; pálpebras inchadas; emissão de silvos
sonoros; em fase mais avançada, estica o pescoço e abre
a boca, com falta de ar. Causas:
correntes de ar, mudanças bruscas de temperatura,
contágio por outros animais, fungos internos. Tratamento:
tem de ser rápido, pois é uma doença muito
grave para a tartaruga - isolar para não contagiar as
outras, desinfectar as instalações; colocar em
recipiente com água muito baixa, permitindo-lhe que
ponha a cabeça fora de água sem esforço; aquecer o
ambiente, mantendo a temperatura constante entre 25-27ºC
(com a ajuda de uma resistência com termostato, de um
cabo de borracha Kablotherm ou de uma lâmpada) e mais
húmido (tapar cerca de 2/3 o aquaterrário); dar
antibiótico no veterinário; fazer vaporizações 2-3
vezes/dia, cerca de 8mn cada (com eucalipto, mentol, etc,
mas sem álcool, que pode intoxicar a tartaruga): cuidado
para não a queimar e se parecer piorar com a
vaporização (aumento de falta de ar), parar; colocar,
2-3 vezes/dia, 1-2 gotas de soro fisiológico nas
narinas; se o engolir não faz mal.
-
- FERIDAS NA PELE / CARAPAÇA -
Estancar o sangue com água oxigenada, desinfectar com
Betadine, 2-3 vezes/dia, deixando a secar pelo menos 30mn
ou pôr as pomadas Halibut, Bacitracina
(antibiótico+Vit.A) ou a excelente Flammazine; manter em
boas condições de higiene; em caso de grande gravidade,
colocar o animal fora de água com alguma humidade, dando
um banho diário de 15mn. Em caso de necessidade, pode-se
cobrir a ferida com gaze ou penso rápido, prendendo-se
bem com adesivo.
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- CARAPAÇA MOLE - É natural que as
bebés a tenham mole no bordo traseiro da parte superior,
mas se toda ela ou grande parte estiver assim, dar muito
cálcio e banhos frequentes de sol ou lâmpada.
FRACTURAS DOS OSSOS - Causas:
queda, mordeduras ou bicadas de outros animais, atropelamento,
queda de objectos sobre o animal. Tratamento: convém
ser feito por um veterinário. Fazer uma exame de raios X. Manter
a tartaruga fóra de água, desinfectar e proteger alguma
eventual ferida com gaze presa por ligadura ou adesivo, colocar o
osso no sítio certo e imobilizar o membro partido com uma tala
(pode ser um pauzinho direito e forte, preso com gaze enrolada à
volta do membro e adesivo). Se necessário, o animal é depois
mantido numa caixa à sua medida (para evitar que se mexa demais)
com humidade, durante algum tempo, até o osso estar mais
regenerado. Dar cálcio e vitaminas.
FRACTURAS DA CARAPAÇA - Causas:
as mesmas que em cima. Tratamento: Tratar
primeiro a ferida como em cima. A fractura pode ser apenas uma
fissura e nesse caso, o desinfectar e proteger com gaze poderá
ser suficiente para o osso se regenerar, mas se houver mesmo
perda de carapaça, em tartarugas adultas, cujo crescimento é
muito mais lento, pode-se colar a parte partida com resina
"epoxy" (Araldite) ou silicone, depois de se ter limpo
as zonas a colar com acetona ou éter; pode-se também fazer uma
prótese, substituindo as partes em falta com as mesmas duas
substâncias: a pouco e pouco, o osso vai-se regenerando e a
prótese acabará por cair ao fim de meses ou mesmo anos (se não
cair por si, deve manter-se pelo menos 2 anos); nas tartarugas
mais pequenas não se deve fazer isso, pois tal prótese pode
cair ou provocar deformações no crescimento da carapaça. Se
necessário, o animal é depois mantido numa caixa à sua medida
(para evitar que se mexa demais) com humidade, durante pelo menos
10-12 horas, até a prótese secar totalmente. Dar cálcio e
vitaminas.
- PROLAPSO DA CLOACA/PÉNIS - A
cloaca (macho ou fêmea) é arredondada e avermelhada e o
pénis (macho) é grande e escuro, podendo sair este
último por vezes, o que é normal, desde que o recolha
passado algum tempo. Pode sair só um órgão ou os dois,
devido a alguma ou várias destas causas: enfraquecimento
generalizado, raquitismo, falta de exercício, diarreia,
prisão de ventre, ferida naquela região. Deve-se levar
ao veterinário, para que este reintroduza o/os órgão/s
na fenda cloacal, com anestesia local e dê alguns pontos
(sutura), para que não voltem a sair. Em caso de
infecção e laceração grave, deve-se amputar - o
animal costuma reagir bem. Durante pelo menos 1 semana,
dar só alimentos líquidos. Melhorar a qualidade da
alimentação e dar cálcio.
RETENÇÃO DE OVOS - Sintomas: grande
nervosismo, falta de apetite, fricção da zona cloacal com as
patas traseiras, escavação sem fazer ninho, prostação,
respiração esforçada; depois de ter posto alguns ovos, pára e
não tapa o ninho, o que indica que a postura não terminou (por
vezes, isso é normal, podendo levar a tartaruga alguns dias a
terminá-la); ovo à vista encravado na cloaca; hemorregias na
região cloacal; se não fôr tratada, pode apanhar uma
infecção grave e morrer. Há também o risco de afogamento. Causas:
estado geral de falta de saúde; falta de vigor das vias
genitais (oviductos, cloaca); ovo demasiado grande não passa
pela cloaca (isto sucede sobretudo em espécies híbridas -
resultantes do acasalamento de espécies diferentes). Tratamento:
Embora se conheçam casos de tartarugas que só foram
tratadas ao fim de mês e meio e que sobreviveram, deve-se fazer
de imediato o seguinte: colocar a zona cloacal da tartaruga sobre
vapor de água (cuidado para não queimar) durante cerca de 15-20
mn, para provocar o alargamento e humidificação da cloaca,
permitindo a saída do ovo; envolver a tartaruga com uma toalha
húmida aquecida até 35ºC, deixando as 2 extremidades de fóra,
durante 15-20 mn e se necessário, repetir o tratamento ao fim de
1 hora; para que a temperatura da toalha não baixe, pode-se
colocar sobre vapor de água; se nada disto resultar, levar
rapidamente a um veterinário, onde poderá ser feito um exame de
Raios X ,para se detectar a posição do ovo e, em útlimo caso,
retirá-lo por meio de uma intervenção cirúrgica. Um ovo
apodrecido dentro da tartaruga poderá provocar uma grave
infecção, e talvez a morte. Dar cálcio e vitaminas para
fortificar a tartaruga.
DOENÇAS DE RINS - Sintomas: Imobilização,
sobretudo das patas traseiras, que se apresentam inchadas, falta
de apetite. Causas: Os rins funcionam mal devido
a uma alimentação excessiva em carne, a falta de hidratação,
falta de vitamina A, causando-lhe dores e deixando de urinar,
retendo assim água nos tecidos (patas traseiras inchadas e
imóveis); podem também formar-se pedras nos rins. Tratamento:
levar urgentemente ao veterinário, pois pode morrer em
grande sofrimento. A cura, embora por vezes demorada, é
possível.

-
- X. CONTACTOS ÚTEIS
-
- VETERINÁRIOS:
- . Dr. Abreu - Av. D. Nuno
Álvares Pereira, 48 E - 2735-145 Cacém; Tel: 219133910
- . Dra. Ana Tavares / Dra. Mª
João Costa - R. Prof. João Castro Mendes, Lj.10A -
Telheiras - 1600-
- 538 Lisboa; Tel: 217574648 /
917142972
- . Prof. António Limão -
Clínica Veterinária do Carmo - Lg. do Carmo, 7 -
1200-092 Lisboa; Tel:
- 213428842 / Urgências - R.
Amílcar Cabral, 42-6ºB - 1750-020 Lisboa; Tel:
217578111
- . Dra. Carla Monteiro - Hosp.Vet.
Porto - R. da Silva Porto, 174 - 4250-469 Porto; Tel:
228348170 /
- 919593975
- . Dr. Carlo Vaudano / Dra. Olga
Henriques - Animalândia - R. Alfredo Sousa, 2A
- Moinho das Antas
- - 2780-176 Oeiras; Tel: 214414301
/ 0818
- . Clínica Veterinária Azeméis
Vete - R. Actor Alfredo Ferreira Silva - Lugar
de Paços - 3720 Oliveira
- de Azeméis; Tel: 256668280 /
914029636; Fax: 256668282
- . Dr. Francisco Costa / Dr. Nuno
Marques Pereira - Clínica Vet. JoãoXXI - Av.
JoãoXXI, 18-C/v-Frt
- - 1000-302 Lisboa; Tel: 218489230 /
8477791
- . Hospital Veterinário de S.
Bento - R. de S. Bento, 358 - 1º - 1200-822
Lisboa; Tel: 213972997
- . Dr. Luis Morais - Av.
Al. D. Afonso Henriques, 64A - 1900-183 Lisboa; Tel:
218480200/71918 (Fax)
- . Dra. Margarida Brito -
R. Francisco Agra, 159 - Vizela - 4800-157 Guimarães;
Tel: 968011621
- . Dra. Mª João Costa / Dra. Ana
Tavares - R. Prof. João Castro Mendes, Lj.10A -
Telheiras - 1600-
- 538 Lisboa; Tel: 217574648 /
917142972
- . Dr. Nuno Alvura - Jardim
Zoológico da Maia; Tel: 229418682
- . Dr. Nuno Marques Pereira / Dr.
Francisco Costa - Clínica Vet. JoãoXXI - Av.
JoãoXXI, 18-C/v-Frt
- - 000-302 Lisboa; Tel: 218489230 /
8477791
- . Dra. Olga Henriques / Dr. Carlo
Vaudano - Animalândia- R. Alfredo Sousa, 2A -
Moinho das Antas
- - 2780-176 Oeiras; Tel: 214414301 /
0818
- . Dr. Pedro Lima -
Prédio do Leandro, C/v D - Est. Nacional - 379 Santana -
2970 Sesimbra; Tel:
- 212685931
- . Dra. Sandra Jesus -
Hosp. Escolar Faculd. Medicina Vet. - R. Prof. Cid Santos
- Polo Universitário
- Alto da Ajuda - 1300-477 Lisboa; Tel: 213652879
- . Dra. Sofia Marques - R.
Actriz Palmira Bastos, 14 - Lj.A - Bº das Amendoeiras,
Zona I de Chelas -
- 1900 Chelas; Tel: 218374112; E-mail:
animais.companhia@clix.pt
- . Dra. Vanessa Carvalho -
Zoo Aquarium - R. Prof. Celestino da Costa, 8 - 1170-323
Lisboa; Tel:
- 218141685 / 919216512
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- OUTROS CONTACTOS: Dra.
Amélia Madeira e Dra. Fátima Gil
- Aquário Vasco da Gama (ver início do texto) / Inês
Freire de Andrade - R. Junqueira, 1 - 2ºR -
1300-342 Lisboa; Tel: 213630914 / ines.f.andrade@mail.telepac.pt - escreveu o livro "A TARTARUGA
VERDE DE ÁGUA DOCE", de 157 páginas,
COM INÚMERAS INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE ESTA TARTARUGA
(EX: REFERE 35 PROBLEMAS DE SAÚDE, SUAS CAUSAS E
TRATAMENTO).
XI.
LINKS
PÁGINAS
(LINKS) COM BASTANTES INFORMAÇÕES DE GRANDE UTILIDADE SOBRE
TARTARUGAS
Fevereiro/2005

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