Sejam
bons como o Sol.
Livres como o vento.
Naturais como as fontes.
Imitem
as árvores do caminho
que dão flores e frutos
sem contemplação.
Mas
não queiram convencer os cardos
a transformar os espinhos
em rosas e canções.
E
principalmente não pensem na Morte.
Não sofram por causa de cadáveres
que são belos
quando se desenham na terra em flores.
Vivam
apenas.
A morte é para os mortos.
José Gomes Ferreira