No início do século XX com a necessidade de as mulheres terem liberdade de movimentos e com o surgimento das fibras elásticas, a concepção desta peça de roupa interior, passou a ser menos rígida e restritiva, caminhando-se na direcção do aparecimento da lingerie que nos trouxe até aos dias de hoje. O passo seguinte foi o aparecimento das cintas, que moldavam a forma do corpo da mulher e não impediam os movimentos das mulheres que se mostravam cada vez mais activas.
Os espartilhos ainda foram usados até aos anos 30 e 40, basicamente por mulheres de maior idade, que o usavam mais por necessidade do que por opção. É que ao fim de muitos anos dentro de um espartilho, os músculos abdominais perdem eficácia, e o espartilho oferecia um suporte essencial. Nos anos 50 e 60 ainda havia quem os usasse, mas tratavam-se de modelos mais parecidos com cintas, apesar da eficácio que tinham na silhueta. "Spencer" e "Spirella" foram dois fabricantes que resistiram fieís ao seu produto na Grã Bretanha, até ao final da década de 80, com o mercado do Reino Unido a mostrar alguma actividade, mas em sentido descrescente.
Nos dias de hoje, apenas um reduzido grupo de entusiastas usa espartilho, mas por opção e não por obrigação, existindo mesmo grupos organizados de entusiastas na Europa e EUA. A a sensação de restrição na zona da cintura, é um estímulo extremamente agradável para alguns seres humanos, ao passo que a imagem do corpo é sempre interessante, quando se nota uma acentuar da cintura. A moda tem usado cada vez mais o espartilho, vulgarmente denominado de corpete. A imagem das mulheres agradece...
