Edouard Manet

Assim como Degas, Manet foi o primogênito de uma família burguesa. Foi sempre um homem vaidoso, preocupado com roupas, elegância e seu objetivo era obter a mais alta condecoração francesa, a Legião de Honra.
Nasceu em 1832 e desde jovem convivia com escritores e músicos, o que lhe ajudou a moldar suas idéias artísticas.
Manet é considerado o precurssor do Impressionismo pois ele já vinha quebrando as regras ou normas clássicas da pintura com os estudos que realizava com o grupo dos Realistas - movimento artístico que antecedeu ao Impressionismo, o qual defendia a idéia de que ao artista não cabia "melhorar" artificialmente a natureza, pois a beleza estaria na realidade tal qual ela é.
Os quadros que representavam ruptura com o academicismo provocaram grandes escândalos. O maior deles aconteceu em 1863, quando Manet enviou para o Salão dos Artistas Franceses a tela Almoço na Relva. Claro que foi recusada.
Como havia quadros de outros pintores também não aceitos, os artistas recorreram ao Imperador napoleão II, que determinou a montagem de uma exposição paralela e que chamou Salão dos Recusados.
O Almoço na Relva, desencadeou um escândalo, pois ele pinta uma mulher nua em companhia de dois homens elegantemente vestidos, num piquenique.
Com esse quadro Manet precipita o movimento artístico, pois apresenta uma composição elaborada: no primeiro plano estão Victorine Meurend (modelo de Manet), Eugène Manet (irmão do pintor) e Ferdinand Leenhoff (escultor e amigo do pintor). Mais ao fundo, está uma figura curvada saindo da água - que podemos identificar como Vênus - e mais à frente, uma natureza morta.
A obra foi importante pois inovou tanto no tema quanto a um novo elemento: a luminosidade. Críticos de arte consideram este elemento inovador como precurssor do Impressionismo.
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