DÍZIMO NA HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL
O DÍZIMO é totalmente aceito na nossa comunidade ou ainda tem muita gente que critica? (isso é coisa de crente, a Igreja não precisa de dinheiro, é melhor que cada um pague pelos serviços da Igreja e não dê dízimo, etc)...
A Igreja católica vai completar 2000 anos e nesse período o dízimo teve muitos altos e baixos. -No início nem precisava falar em dízimo porque tudo o que possuiam, os primeiros cristãos punham em comum, depositando aos pés dos apóstolos que cuidavam das comunidades. (cf Atos 4,32) - por volta do ano 380 o assunto dízimo, meio esquecido, começou a ser relembrado.
- A partir do sexto século os concílios da Igreja foram reafirmando o dever do dízimo como reconhecimento de que tudo que existe vem de Deus. No século sétimo, o próprio poder civil apoiou o rigor com que a Igreja passou a exigir o dízimo dos fiéis. (tudo o que é obrigado por lei deixa de ser espontâneo e deixa de ser um ato de fidelidade e generosidade)
- Por isso a lei foi se esvaziando com o passar do tempo porque a desmoralização pelo mau uso dos dízimos arrecadados através do poder civil...
- No Brasil o Estado cobrava o dízimo como um imposto e repassava parte para a Igreja. Isso durou até a proclamação da República em 1889. Nessa ocasião a Igreja separou-se do Estado e o padroado, ou seja, o regime de sustentação da Igreja e do clero pelo Estado através do Dízimo cobrado como imposto, foi eliminado... A Igreja que se virasse para sobreviver... (Graças a Deus aconteceu essa separação)
- Mas a Igreja improvisou logo uma infeliz maneira de arrecadar para sobreviver: cobrar taxas pelos serviços religiosos... até hoje temos essa tristeza acontecendo...
- O que foi criado para resolver uma emergência já dura mais de 100 anos...
- É tempo de voltarmos à prática do dízimo, como forma de fidelidade a Deus e à sua Igreja. Dele recebemos 100 por cento de tudo que temos de bom. Ele nos pede apenas uma parte para que a sua Igreja possa crescer e dar frutos...