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DECISÕES


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Scott acorda assustado e olha para um relógio: 3 da madrugada. Escuta a voz de Emma Frost e vê uma luz acesa na sala.

Emma: Vende! – Falava ela num celular enquanto recebia, de uma sonolenta governanta, um balde com morangos e uma garrafa de champagne.

Ciclope caminhou pelo corredor branco até chegar na sala envidraçada diante do Central Park.

Emma: Compra, imbecil! – Continuava ao celular. Ela ouviu passos e olhou para trás, deu uma piscada de olho para o x-man.

Desligou a ligação.

Scott: Negócios a essa hora?

Emma: A bolsa de Tókio já abriu. Às vezes gosto de vender as ações das minhas empresas por conta própria, mas é raro.

Scott: É... pensei que você tivesse uma equipe para fazer isso.

Emma: Só faço isso quando estou com raiva. Gosto de extravasar raiva em milhões de dólares.

Scott: E você esta com raiva?

Emma: Eu sou uma telepata e uso meu poder a todo momento, Scott. Não sou como certas pessoas. – Sentou no sofá comendo um morango.

Scott: Leu minha mente?

Emma: Sempre. Especialmente quando você me chega em lágrimas.

Scott: Emma, eu não quero falar sobre isso. Eu não estou com você para discutir relação.

Emma: Eu sei.

Scott: Você sabe que eu não exponho meus sentimentos, embora você já os leia.

Emma: Eu sei.

Scott: Você não é inocente e sabe por que eu estou aqui.

Emma: Você não me ama, eu sei.

Scott: Isso é tão óbvio que eu nem chegaria a comentar. Mas... eu agradeço seu ombro amigo nesse momento difícil da minha vida. Você está sendo boa para mim.

Emma: Ombro amigo ou peito amigo, Scott?

Scott: Se isso for continuar, Emma, eu saio. Já disse que se fosse para ficar discutindo relação...

Emma: ... você voltaria com Jean.

Scott ficou em silêncio e abaixou a cabeça.

Emma: Eu não sei por que, mas sou louca por você, Scott. Louca!

Ele levantou o rosto.

Emma: Eu vou tentar não demonstrar meus ciúmes porque não quero acabar com nosso relacionamento, que eu sei ser baseado apenas em sexo. Ame quem você quiser, sofra por quem você quiser, mas, por favor, apareça na minha cama todas as noites.

Scott: Desculpa por ter vindo chorando. Não foi justo com você. É que minha noite foi horrível...

Emma: Tudo bem. Apareça como você quiser, mas apareça.

Scott sentou ao lado dela e lhe fez um carinho no cabelo loiro.

Scott: Um dia, Emma... Um dia eu vou conseguir esquecer, como estou tentando, e nós vamos ser um casal por inteiro.

Emma: Não me prometa essas coisas. Você sabe que não pode cumprir. Eu, a esnobe, a fútil, a vingativa, a de ego inflamado, nunca serei amada por alguém de coração nobre como Scott Summers.

Scott: Então o que espera de mim?

Emma: Carinho. É difícil conseguir isso sendo quem eu sou.

Scott: Carinho? – Ele franziu a sobrancelha acima dos óculos.

Emma: E sexo.

Emma ajoelhou-se no chão e abriu o roupão branco, colocou os seios em cima das pernas dele. Scott sorriu.

Emma: São maiores do que os dela?

Scott estranhou. Emma pôs-se de pé e apoiou-se na parte de trás do sofá, jogando os seios no rosto dele.

Emma: São maiores?

Scott: Ela não tem silicone. – Ele beijava e tocava o que lhe aparecia na frente.

Emma: Só perguntei se são maiores.

Scott: Os seus são maiores. - A força da natureza fazia a calça de Scott ficar apertada.

Ela desceu ate lá, libertou o que queria ver e começou a amassar morangos em cima dele.

Scott: Por que está fazendo isso?

Emma: Pra ouvir você dizer quem faz melhor.

Scott: Já disse da outra vez. – Estava de olhos fechados, cabeça para trás e respiração ofegante.

Emma: Eu quero que você repita.

Scott: Você.

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Naquele instante, Jean Grey foi acordada com uma mensagem psíquica de Emma Frost. A loira e a ruiva se encontraram no plano astral, Frost tinha cara de vitória.

“Quer ver seu marido, amiga”? – Era sempre sarcástica.

Jean já imaginava o que era. Não tinha forças para ver aquilo e depois conseguir lutar, tentou fugir do plano astral e recolocar a consciência no corpo, mas Emma foi mais rápida e lhe mostrou a imagem. A consciência de Jean voltou ao corpo numa dor de fazê-la colocar-se em posição fetal na cama. Não via mais nada, mas podia ouvir Scott e Emma na sua mente. Ela tampava os ouvidos e procurava fazer a proteção psíquica.

Jean rapidamente travou a mente contra qualquer comunicação telepática ou invasão maldosa.

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Na manhã do dia seguinte, Gambit acordou feliz. Olhou para Vampira dormindo ao seu lado e lhe deu um beijo, saiu do quarto assoviando até a cozinha. Lá encontrou Medula comendo biscoito.

Ficou olhando para ela desconcertado. Ela lembrava de alguma coisa?

Medula: Quê? Nunca viu osso não?!

Gambit: Pardon, vou te deixar em paz para comer o que quiser. Na quero atrapalhar.

Medula: Sem essa de “pardon”, assassino!

Os olhos rubro-negros de Gambit se arregalaram.

Gambit: Shiii.... – Olhou para o corredor pela porta da cozinha.

Medula: É segredo, é?! Até hoje??? Incrível! Pena que eu lembro de você, né?

Gambit: Sarah, sil vous plait, eu te salvei.

Medula: Foda-se! Quer que eu agradeça??? Vai esperando! Você matou inúmeros mutantes! - Ela arrancou um osso do rosto.

Gambit: Foi um erro pelo qual me martirizo até hoje. Mas eu te salvei!

Medula: Não fiquei agradecida, pode ter certeza! – Medula jogou o sangue do osso que arrancou na cara de Gambit. Ele travou a boca e fechou os olhos, passou a mão no rosto para limpar aquilo.

Gambit: Eu non fiz aquilo sozinho, Dente de Sabres também.

Medula: E você acha que isso diminui sua culpa, babaca?!

Gambit: Não, mas eu te salvei sozinho.

Medula: Era o mínimo que você podia fazer.

Gambit ficou em silêncio.

Medula: Bom, bonitão, imagino que você queira manter sigilo sobre isso.

Gambit: Lógico.

Medula: Então, só te restam duas opções: matar quem você um dia salvou! Mas saiba que pode ser você o morto da historia. ... Ou... comer na minha mão.

Gambit cruzou os braços.

Medula: Não banca o Wolverine da casa! Eu sei que você não quer mais ser visto ou chamado de assassino! Vai comer na minha mão que eu sei!

Gambit: E o que é comer na sua mão, Sarah?

Medula: Espere e verá, baby!

Ela saiu da cozinha com um sorriso nos lábios.

Vampira entrou na cozinha de baby doll naquele mesmo instante. Olhou para Medula e sentou numa cadeira. Viu-a ir embora sorridente.

Vampira: Qual foi?

Gambit: Rien.

Vampira: Como nada?! Essa Medula sorrindo é coisa rara!

Gambit: Ela lembra de tudo, chere.

Vampira põe a mão na cabeça e apóia os cotovelos na mesa de café da manhã.

Vampira: Hummmm... Quer que eu dê um jeito nela?! Escorraço essa garota da casa em dois tempos!

Gambit: Non! Eu mesmo poderia fazer isso, mas se fizer, ela conta tudo para os demais x-men. Você sabe que esse meu erro não teria perdão.

Vampira: Sei não! Acabei de saber que o cara morto na prisão ontem foi obra da mocréia da Emma! E Scott continua dormindo com ela!

Gambit: Bom.... Digamos que apesar de ser muito estranho da parte dele, ao menos Emma pode alegar vingança. Mas eu?! Eu matei meus iguais por influência de Sinistro.

Vampira: Que o Diabo o tenha!

Gambit: Oui... Que o Diabo o tenha!

Vampira: E o que Medula quer?

Gambit: Disse que eu vou comer na mão dela.

Vampira: COMO É QUE É???!!!! – Levantou-se derrubando a cadeira no chão.

Gambit: Chere, fique calma. Eu dobro essa menina.

Vampira: O que ela quer? Você como amante?

Gambit: Non, nada disso! Isso nem passou pela cabeça dela. Ela quer um escravo!

Vampira: E como é que você sabe?! – Cruzou os braços e fez cara de emburrada.

Gambit: Alguma coisa me diz que essa menina é lésbica.

Vampira: Ah, fala serio! Da onde você tirou essa idéia, espertinho?!

Gambit: É obvio que eu joguei charme para cima dela aqui na cozinha! Estava acuado! Mas ela nem mudou o olhar, e você sabe o quanto eu sou bom nisso.

Vampira deu um passo atrás, seus olhos entristeceram. Gambit percebeu a besteira e fechou os olhos com um sorriso.

Gambit: Pardon. Eu só estava tentando me livrar de um problema. Às vezes tento usar meus poderes de sedução.

Vampira não desfez a tristeza e mirou o chão. Gambit aproximou-se dela e levantou seu rosto, colocando-o na altura do seu.

Gambit: Desculpa.

Deu um beijinho nela, mas ela abaixou o rosto de novo. Gambit voltou a levantá-lo e lhe fez um carinho no rosto.

Gambit: Eu só estava querendo me livrar das ameaças dela.

Vampira: Não faz de novo?

Gambit sorriu e jogou o cabelo para trás.

Gambit: Não faço. Prometo.

Vampira sorriu e foi beijada por Gambit. Ele foi empurrando-a contra a porta da geladeira e lá os dois ficaram por longos minutos num beijo interminável, que às vezes descia para o pescoço de um e de outro, mas logo voltava para a boca encontrando boca.

Tempestade: Bom dia! – Tinha uma voz ótima, muito animada.

Gambit deu um pulo de susto e derrubou algumas panelas apoiadas na pia.

Vampira: Nossa! Que cara é essa?! Viu passarinho verde?!

Tempestade: De todas as cores! – Ela tomava um copo de leite e preparava a bandeja do café da manhã de sempre do professor Xavier. Não tirava o sorriso do rosto.

Gambit: Isso parece um novo amor, chere.

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No quarto de Xavier, Tempestade lhe contava sobre o comportamento de Fabrizio.

Tempestade: Sei que o senhor está muito ocupado, mas Fabrizio tem apresentado o mesmo comportamento compulsivo de sempre. Os poderes dele o dominam, ele não tem o menor controle.

Professor: Eu sei, e estão todos aqui para poder aprender a controlar seus poderes. Fabrizio sofre muito, merece mesmo que eu lhe dê mais atenção e estudo.

Tempestade: Ontem ele falou sobre “os de baixo” que estão vindo.

Xavier segurou o queixo pensativo.

Professor: Os de baixo estão vindo? Os mortos com quem ele se comunica?

Tempestade: Ele disse que não. Disse que era algo abaixo dos mortos.

Professor: Mais abaixo? Chame-o aqui agora, Ororo!

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Tempestade foi para o jardim e encontrou Vampira, Gambit, Jubileu, Fera, Anjo e Medula fazendo uma rodinha em volta de Fabrizio. Ela voou da porta da casa até lá.

Tempestade: O que foi, x-men?

Vampira: Olha que bizarro!

Fabrizio estava completamente nu, apertando a cabeça com as mãos e usando de muita força para isso.

Tempestade: Fabrizio!

Fabrizio: Eu estou tentando impedir! Estou tentando!

Jubileu: Impedir o quê?

Ele caiu no chão e começou a entrar em convulsão.

Tempestade: Hank, ele está transtornado! Por favor, vá ao Lab Med e traga um sedativo.

Medula: Talvez fosse melhor não aniquilar o cara estranho, dona mandona!

Tempestade: Aqui ninguém te perguntou nada, Sarah! Sem Scott, quem dá as ordens sou eu.

Naquele instante, Fera voltava pulando da mansão com uma seringa na mão. E Scott Summers vinha correndo de seu quarto, já havia voltado algumas horas da casa de Emma, mas foi tomar um banho para apagar qualquer outra marca constrangedora de batom.

Scott: O que foi, x-men?

Vampira: O cara pirou de vez!

Medula: Disse que tava tentando impedir alguma coisa, não deve ser nada boa, e a boazuda mandou apagar o cara por longas horas. Já era o que ele queria impedir!

Raios saíram das mãos de Tempestade e seus lhos embranqueceram.

Medula: Quer cair na porrada? Por mim tudo bem! – Arrancou um osso do braço!

Scott: Parem as duas agora!!! – Scott colocou-se entre elas. – O que ele quer impedir?

Tempestade: São apenas delírios, Scott.

E por falar em delírios, Scott avistou Jean Grey com os dois filhos entrando no jardim da mansão. A ruiva caminhou até eles e todos perceberam as bolhas em Rachel.

Jubileu: Tadinha!

Jean: Tadinha mesmo.

Vampira pegou a menina no colo.

Anjo: Depois de um tempo fora resolveu finalmente visitar!

Fera: E treinar. – Tirou Rachel do colo de Vampira e disse que a levaria para o Lab Med.

Jean: Preciso mesmo da sua ajuda, Fera. Acho que vou passar uma semana aqui antes de voltar. Está difícil cuidar dos dois, com Rachel doente, e eu sozinha.

Scott abaixou o rosto.

Jean: E Wolverine tem o direito de ver o filho.

Wolverine: Ainda bem que você sabe, Jeannie. – Apareceu na porta da mansão, havia sentido o cheiro dela no jardim mesmo quando estava no quarto.

Logan jogou o cigarro no chão, pisou em cima, e andou ate ela. Pegou o filho no colo e deu dois beijinhos em Jean. Era bochecha, era cordial, mas Wolverine não era cordial. Scott levantou o rosto e petrificou-se.

Logan entrou na mansão com o filho e Jean se agachou para ver Fabrizio desacordado.

Gambit: Melhor cobri-lo com uma roupa!

Jubileu cochichou com Vampira baixinho:

Jubileu: Credo... O Wolvy, todo estúpido, recebe Jean com dois beijinhos. E ela não recua. Mas com Scott, que mudança! Os dois nem se falaram! Não trocaram um oi!

Vampira: Fica na tua.

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A noite caiu e Gambit preparava com ajuda de Vampira e Bruna um grande jantar.

Jean: Nossa! Quanta coisa! – Jean entrava na cozinha seguida por uma bacia de água rosa que flutuava atrás dela. Despejou a água na pia da cozinha com sua telecinésia.

Gambit: C’ est tout pour toi!

Jean: Pour moi?! – Ela brincou.

Gambit: Comemorar sua volta!

Bruna largou o pano de prato em cima da mesa e saiu da cozinha cm cara emburrada e a passos largos.

Vampira: É... nem todo mundo fica contente com isso.

Jean: Bruna está sendo boba. Eu só vou ficar até Rachel melhorar. No máximo uma semana!

Gambit: Chama monsieur Logan lá no quarto, Jean. Está tudo pronto.

Jean subiu as escadas e encontrou Scott no corredor dos quartos Os dois pararam em silêncio e se olharam. Estavam bem diante da porta do quarto de Wolverine, no lado esquerdo do corredor, e da porta do quarto de Bobby Drake, do lado direito do corredor. Era um grande corredor de quartos com portas dos dois lados, sempre uma diante da outra.

A porta de Wolverine estava fechada, mas a de Bobby, que fazia uma prancha de gelo naquele instante, estava aberta. Ele olhou para o casal silêncio parado um diante do outro.

Bobby riu, queria brincar. Pegou rápido o vilão guardado atrás ao lado da cama, aquele que adorava levar para praia, dizia que atraía mulher. Sentou na ponta da cama e resolveu tocar e cantar My Immortal do Evanescence. Começou do refrão, já que sabia o efeito que provocaria.

Bobby: These wounds won't seem to heal

This pain is just too real

There's just TOO MUCH THAT TIME CANNOT ERASE

When you cried i'd wipe away all of your tears

When you'd scream i'd fight away all of your fears

And i've held your hand through all of these years

But you still have all of me

Os dois olharam para Bobby sentado na cama cantando e tocando como se nem estivesse vendo os dois ali, como se não fosse de propósito, mas com um sorriso no rosto.

Scott e Jean voltaram a se olhar. Perceberam o quanto a letra da música tinha tudo a ver com o momento que estavam passando.

Jean: O jantar está pronto.

Scott: Eu sei, estou descendo.

Bobby viu que a música não surtiu tanto efeito, ao menos um feito que ele pudesse ver, como um grande beijo. Não sabia o que provocava dentro dos dois, então, rapidamente trocou de música com um dedilhar de dedos no vilão e mudança de voz. Don´t speak do No Doubt:

Bobby: You and me

We used to be together

Everyday together always

I really feel

That I'm losing my best friend

I can't believe

This could be the end

It looks as though you're letting go

And if it's real

Well I don't want to know

Jean virou um rosto de olhos úmidos para o quarto de Bobby.

Jean: Pára, Robbert.

Ao ouvir ela pedir para parar, Bobby aumentou bem a voz, quase gritando, quase cantando para um mega show:

DON’T SPEAK

I know just what you're saying

So please stop explaining

Don't tell me cause IT HURTS

Blam! A porta do quarto de Bobby foi fechada em extrema violência pela telecinésia de Jean Grey.

O som ficou mais baixo e abafado, mas ainda dava para ouvir. Scott passou a mão no ombro dela e dirigiu-se para a escada. Ela olhou para trás, ele também, mas logo desceu a escada.

Ainda ouvindo a musica abafada de Bobby, Jean bateu na porta de Logan.

Wolverine: Pode abrir a porta, Jeannie.

Ela encontrou Wolverine vestindo apenas uma calça branca e treinando Karate. Estava com a barriga enfaixada.

Jean: Karate a essa hora?

Wlverine: To mostrando pro meu guri.

Christian estava sentadinho no chão vendo os golpes do pai.

Wolverine: Afinal, vejo o moleque tão pouco!

Jean: Desculpa. Você sabe o quanto seria difícil para mim continuar nessa casa. – Jean tentava explicar-se.

O canadense continuava com os golpes. Ouvia-se lá longe a música.

I don't need your reasons

Don't tell me cause it hurts

Don't tell me cause it hurts!

I know what you're saying

So please stop explaining

Wolverine: Tu não imagina o saco que é ter um quarto na frente do de Bobby, principalmente quando ele pega essa merda de violão.

Jean: Desce. O Jantar esta pronto. Vim te chamar. ... O que foi a barriga?

Wolverine: Isso? Meu guri! – Disse entusiasmado.

Jean: Ele é um pouco violento mesmo, estou tentando acalma-lo.

Wolverine: Me arranhou feio com um lápis de cor! Me tirava um olho se fosse no rosto. E olha que ele tava só brincando!

Jean botou a mão na cabeça preocupada, principalmente porque Wolverine ria.

Wolverine: Em mim você pode bater, moleque! É pra aprender mesmo! Teu pai sara logo.

Todos desceram e Bobby levou o vilão. Wolverine prometeu quebrar aquilo na cabeça dele, mas não cumpriu a promessa. Depois de muito comerem e conversarem e rirem, resolveram se juntar em roda para cantar.

Gambit: Toca alguma coisa aí, picolé!

Vampira: Você toca e Scott canta.

Scott: Eu?!

Vampira: Você canta bem.

Scott: Não estou no clima.

Bobby: Eu canto!

Gambit: Canta uma musica minha para Vampira!

Bobby: Hum... Maroon 5!

Jubileu: Ui, adorooooo!

Medula, mesmo distante da cena, prestou bem atenção em Jubileu e na reação dela. Gravou na cabeça Maroon 5.

Bobby: don’t mind spending everyday

Out on your corner in the pouring rain

Look for the girl with the broken smile

Ask her if she wants to stay awhile

And she wiiiiiiiilllllllll be looooved

She wiiiiillllll be looooooooooved

Gambit agarrou Vampira nesse momento e os dois ficaram trocando aquele senhor beijo na frente de todos.

Jubileu: Ihhh, olha esse sexo aqui hein?! – Tava rindo.

Tempestade: Agora eles estão assim nesse agarra - agarra.

Jubileu: And she wiiiiiiiilllllllll be looooved! – Começou a acompanhar.

Tudo ia muito bem quando, de repente, eles sentiram um pequeno tremor de terra. A musica parou.

Tempestade: Pela Deusa?! O que foi isso?

Bobby: Terremoto, mas já passou.

Tempestade: Eu conheço terremotos, Bobby. Conheço a natureza! Não foi não!

Todos correram para fora da mansão, a noite esta linda e calma no jardim. Mas um novo terremoto muito mais forte jogou-os no chão.

Vampira: Credo!

Wolverine: Que cheiro é esse?!

Scott: Que cheiro? Não sinto nada!

Wolverine olhou para o chão com um ar muito estranho.

Medula: Será que o italiano maluco não era ta maluco assim?!

Gambit: Os de baixo? Mas quem?

Naquele instante uma explosão interna abriu um enorme buraco no gramado do jardim e algo estranhíssimo voou para fora com uma risada.

Wolverine: Esse cheiro!!! ENXOFRE!

Todos sentiram um cheiro horroroso de enxofre.

Fera: Minha santa Aquerupita!

Tempestade: Pela Deusa!

Vampira: Cara, eu tô vendo bem????

Diabo: É! SOU EU MESMO, POR QUE?

Bobby olhou para Jean desconcertado.

Bobby: Você que é telepata, Jean... Isso e um sonho? Um delírio conjunto?

Jean: Não!

Diabo: NUNCA ME VIRAM? O SEM NOME! AQUELE QUE NÃO DIZEMOS O NOME! ELE! O MAL! O CAPIROTO! O DEMÔNIO! O DIABO! LÚCIFER! O ANJO DE LUZ! O MAIS BELO DOS BELOS!

Naquele instante o diabo direcionou seu olhar para Warren e Ângela e fez uma cara de nojo, virou o rosto em outra direção.

Gambit: Que diabos você quer aqui?

Diabo: EU? VIM SEGUIR O CONSELHO DE UM AMIGO RECENTE!

Scott: Amigo recente?

Naquele instante Jean Grey foi sugada no ar para os braços do Diabo.

Jean: AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!

Jean tentou atacar a mente do Diabo, mas logo arregalou os olhos numa cara de horror. Que mente?!O diabo não tinha ondas cerebrais! Usou sua telecinésia para abrir os braços do Diabo, mas ele era muito mais forte.

Uma incrível rajada ótica acertou o peito do Diabo, perigosamente perto de Jean.

Scott: SOLTE-A, LÚCIFER!!!

O Diabo, de aproximadamente cinco metros de altura, sentiu um forte baque e quase caiu, mas manteve-se de pé, meio grogue.

Diabo: QUEM É VOCÊ, FORTE?

Scott: CICLOPE!

Diabo: CUIDADO AO DEMONSTRAR TANTAS HABILIDADES, CICLOPE, EU POSSO ACABAR QUERENDO VOCÊ TAMBÉM!

Scott: POIS QUEIRA, TROQUE-A POR MIM!

Diabo: POR ENQUANTO EU QUERO UMA MULHER!

Scott: MAS NÃO A MINHA ESPOSA!

Diabo: EU JÁ TE DEI OUTRA HÁ ALGUM TEMPO!

Os olhos de todos conseguiram se arregalar ainda mais.

Wolverine cravou suas garras nas pernas do Diabo e começou a escalá-lo. O canadense tentava estraçalhar cada centímetro penetrado por suas garras, mas o Diabo jogou-o longe como quem se livra de uma barata na perna.

Scott voltou a dar rajadas, chegou a derrubar algumas árvores do jardim. Bruna e Ângela correram assustadas para a mansão. Vampira voou ate Jean e tentou puxa-la, mas não conseguiu. Deu um soco na cara do Diabo, que voltou a cambalear. Assoprou Vampira para longe. Ela caiu no gramado desacordada.

O diabo desapareceu junto com Jean, entrando no chão. Como por milagre negro, não havia nem sombra de gramado esburacado. Estavam todos embasbacados.

Wolverine começou a cavar o chão com as garras. Bobby correu e pegou uma pá, também começou a cavar.

Vampira abriu os olhos e riu sarcástica.

Vampira: Vocês querem chegar ao inferno cavando assim?

Gambit: Chere?! – Pegou-a no colo. – Tudo bem?

Scott: DEIXEM COMIGO!

Scott chegou no local e deu uma incrível rajada no gramado! Voou terra para tudo quanto era lado, até para o telhado da mansão. Os x-men fecharam os olhos com aquilo.

Tempestade: E COMIGO!

Um raio catastrófico caiu no fundo buraco que Scott havia feito! Mais uma vez todos fecharam os olhos. Gambit levava Vampira para dentro da mansão, mas ela dizia que queria ajudar a cavar.

Scott continuava com novas rajadas quando Fabrizio apareceu na porta da mansão ainda zonzo do calmante injetável que havia tomado.

Fabrizio: Não... Não é assim que se chega ao inferno. Vocês vão precisar de mim.

Wolverine apareceu das árvores, para onde havia sido jogado, e correu na direção de Fabrizio. Agarrou-o pelos ombros.

Wolverine: E como se chega??? EU VOU!

Scott: EU VOU, Logan! Isso é obra do Sinistro, tenho certeza.

Jubileu: Ele é o amigo recente?

Scott: Na certa!

Fera: Além de ser deveras desconcertante e inacreditável, isso me faz lembrar Hades que raptou Perséfone.

Wolverine: Que isso agora? Não vê a gravidade da situação para essas baboseiras?!

Fera: Hades é o Deus do sub-mundo, do mundo dos mortos na Mitologia Grega. Ele raptou a bela deusa Perséfone para ser só sua naquele mundo.

Bobby: O Diabo é Hades?

Fera: Não, claro que não! Hades nunca existiu, é um mito, uma lenda!

Jubileu: Credo! Mas pelo que parece o Diabo existe!

Scott: Eu vou buscá-la!

Fera: E isso me faz lembrar a lenda de Orfeu, que desceu até o sub-mundo atrás de sua amada Eurídice.

Jubileu: Parece que na mitologia grega muita gente já teve problema com esse Hades!

Fera: Eu não sei o que Fabrizio vai contar sobre como se chega ao inferno, mas vou avisar para que tenham cuidado. Se Lúcifer está brincando de Hades, ele pode ter criado Cérbero.

Sctt: Cérbero? O Cão de três cabeças que vigia o portão dos mortos?

Fera: Exato. Fora todas as outras provas.

Scott: Não me importo com nada além DELA.

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Continua Aqui!

Continua Aqui!