Leão-Marinho - Otaria byronia (= flavescens) |
Encontrado ao longo do litoral desde a fronteira com o Uruguai até o Rio de Janeiro, sendo mais freqüente na costa do Rio Grande do Sul, onde se localiza a única colônia de representação desta espécie no Brasil, a Ilha dos Lobos, transformada em Reserva Ecológica em 1982.
Os machos podem atingir um
comprimento de até 2,5 a 3m e uns 300Kg de peso e as fêmeas, 2m e 160Kg. Sua
coloração é marrom claro e escuro, variando bastante de acordo com a idade.
Os machos são mais escuros e de porte mais robusto, apresentado uma
"juba" proeminente de pêlos longos, que se desenvolvem a partir do
quinto ano de vida do animal.
A alimentação do leão-marinho consiste fundamentalmente de cefalópodes e alguns crustáceos.
A maturidade sexual é atingida pelos machos aos 6 anos e pelas fêmeas, aos 4 anos. A época de reprodução coincide com o verão austral e estende-se de dezembro a janeiro. Os machos ocupam-se previamente da formação de haréns, sendo usualmente os maiores grupos de fêmeas reunidos pelos machos mais velhos e fortes.
O período de gestação é de
aproximadamente 1 ano, findo o qual nasce um filhote de pelagem preta com uns
80cm, e dias após o nascimento deste, a fêmea já acasala novamente. A
amamentação ocorre ao longo de todo o primeiro ano de vida do filhote.
A mortandade dos filhotes nos primeiros meses de vida é elevada, tanto pelo "atropelamento" que sofrem dos machos no tumulto das colônias como por ataques de predadores nas suas primeiras incursões ao mar, destacando-se os grupos de rocas que rondam as colônias de leões-marinhos.