Visita do Clube à Reserva Natural Rocha do Navio

 

No dia 6 de Abril, os alunos do clube do Ambiente "O Corre Caminho" deslocaram-se à Reserva Natural da "Rocha do Navio".

 

A viagem de autocarro durou aproximada­mente 1h 30m, até Santana. Quando lá chegámos o tempo não estava muito bom, por isso não fomos pela vereda, mas sim de teleférico, viagem essa que durou 10 minutos.

Quando chegámos lá abaixo, fomos acom­panhados por um guia do Centro de Informação da Conservação da Natureza (CICNA). Depois fizemos o percurso a pé até à Casa de Apoio à Reserva. Quando lá chegámos o guia falou sobre todas as Reservas Naturais da Madeira e guiou-nos pela ex­posição sobre o referido tema.

“A Reserva Natural da Rocha do Navio está localizada no litoral norte do Concelho de Santana, esta Reserva estende-se desde a Ponta do Clérigo a Este, até à Ponta de São Jorge, a Oeste, engloba o mar adjacente até à batimétrica dos 100 metros, com uma área de 1710 ha, com comprimento total de 6259 metros é exclusivamente marinha. Os fundos da Reserva são de natureza rochosa.. No que respeita aos ventos, estes sopram predominante­mente do quadrante Norte (60%) enquanto a ondu­lação mais frequente é de Nordeste seguida da de Norte”.

A Rocha do Navio assim ficou conhecida por aí ter naufragado uma galera de nacionalidade Holandesa no Séc. XIX em consequência de um temporal do quadrante norte.

Conscientes da degradação progressiva dos recursos pesqueiros daquele litoral do Concelho de Santana, a consequência de acções de pesca indis­criminadas e abusivas levadas a cabo com recurso às nefastas redes de emalhar e ao uso criminoso de explosivos, as populações locais manifestaram-se no sentido de ser criada uma reserva natural marinha que protegesse aquele litoral concelhio."

 

A Visita de Estudo vista pela Alison do 5°D

 

No dia 6 de Abril fui a uma visita de estudo, à reserva Natural da Rocha do Navio em Santana. Pelo caminho vi as Ilhas Desertas lá muito longe da Madeira. Fomos por Machico, só que nos enganá­mos na estrada que dá acesso ao Túnel para o Porto da Cruz e fomos parar ao Caniçal. Claro, tivemos de voltar para trás.

Quando chegámos a Santana, dirigimo-nos ao local da visita de teleférico. Depois estivemos a ouvir explicações sobre aquela Reserva, bem com das outras existentes no nosso arquipélago. Após isso, fomos assinar no "Caderno do Observador da Na­tureza" (do Clube) a nossa opinião. A Cláudia e eu fomos dar uma volta pela praia e vimos uns pe­quenos insectos, lapas, caranguejos, lagartixas, etc.

De lá consegui ver pela primeira vez na vida o Porto Santo, muito distante. Parecia ser tão pequeno visto ao longe!...

Depois fomos para junto do professor e do grupo comer um pequeno lanche e estivemos a conversar e a jogar às cartas até ao almoço .

Na hora do almoço a Cláudia e eu fomos almoçar junto da ribeira, depois brincámos na água.

Estava planeado, depois do almoço, andar­mos de barco, mas não foi possível porque o mar não estava bom. Por isso voltámos mais cedo para casa.

Fomos para a camioneta de teleférico. Na camioneta íamos todos a conversar sobre aquilo que vimos e de gostámos.

Gostei muito daquela visita de estudo e acho uma excelente ideia reservar as partes melhores da Natureza.