Inácio
Introdução
Inácio foi um proeminente Pai da Igreja. Homem piedoso, apaixonado pela sã doutrina, sempre destacou a natureza humana de Jesus. Escreveu sete cartas, foram elas: a Policarpo (bispo da Igreja de Esmirna), aos cristãos em Éfeso, em Magnésia, em Trales, em Roma, em Filadélfia, e em Esmirna (houve outras com o seu nome, mas foram consideradas inautênticas), deixando nelas a marca das crenças da sua época, e a forma como viviam os primeiros cristãos. Inácio tinha fervor de mártir, tanto, que lutou para ser um deles.
Sua vida
Ele foi o primeiro escritor a usar o termo "católico" (que quer dizer "universal") para designar a Igreja de Jesus Cristo. Muito amado de todos, Inácio foi tido como uma das crianças a quem Jesus chamou e instou com os discípulos para que imitassem seus ser e agir. Acredita-se que conviveu pessoalmente com João, Paulo e Pedro. Ao ler seus escritos, podemos perceber o tipo de cristão autêntico que era, amante da Palavras, digno de ser imitado.
Sua morte
Inácio foi morto logo no início do segundo século (107 A.D.) durante a perseguição movida por Trajano. Ao ser preso, pediu para não ser "resgatado", que ninguém o impedisse, pois ansiava ter a dignidade de ser "alimento para as feras" por ser um combatente da causa do Salvador. Em seu caminho para Roma, onde seria martirizado, fortaleceu as comunidades na fé e no amor grandioso de Jesus Cristo. Em Roma, ele, juntamente com outros fiés da Palavra, foi entregue às feras na arena.
Conclusão
Inácio desejou ardentemente dar seus últimos suspiros no mais intenso testemunho de sua fé. Ele não fugiu das perseguições, antes, enfrentou-as corajosamente como faz o fiel e resoluto saldado que combate na linha de frente. Ele tinha plena certeza da sua fé, e bem sabia em quem cria e porquê. Um exemplo glorioso para mim e para você.
J. Marques
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