Justino Mártir

Introdução

Justino foi um dos maiores escritores cristãos da Igreja Primitiva.  Era homem bem versado em filosofia.  Estudou as escolas filosóficas estóicas (filosofia de Zenão - rigorosa obediência à razão, desprezando o que é exterior), peripatéticas (filosofia de Aristóteles), e platônica (filosofia de Platão) antes de se converter ao cristianismo.  Justino tomou para si a responsabilidade de defender o cristianismo de maneira racional.  Vários documentos produzidos por ele ainda subsistem.

Sua vida

Justino nasceu na Palestina aproximadamente no ano 100 A.D. (Anno Domini, ou era de Cristo).  Em sua busca pela verdade estudou o estoicismo, Pitágoras, Aristóteles e Platão.  Ficou impressionado ao ver a perseverança dos mártires cristãos e sua força na hora da morte.  Buscou a verdade no Cristianismo, e sendo ensinado sobre tudo, desde o princípio, entregou, ele também, sua vida ao Salvador, e tornou-se um dos mais importantes defensores da nobre causa da salvação.

Sua morte

Justino foi preso durante a perseguição movida por Marco Aurélio.  Tendo sido levado à presença de Rústico, prefeito de Roma, acusado de recusar-se a fazer sacrifício aos ídolos, foi ordenado a fazê-lo naquele instante.  Justino respondeu: "Não é nenhuma injúria, obedecer aos mandamentos de nosso Salvador Jesus Cristo, nem tampouco, motivo para condenação".  Assim, Justino e mais quatro irmão da fé foram decapitados no ano de 165 d.C (depois de Cristo).

Conclusão

Justino influenciou a sua época.  Seu ensino do Cristianismo através do platonismo, levou alguns simples e outros proeminentes a se converterem (Tatiano e Irineu), mas, ao mesmo tempo, foi criticado pelo método (Tertuliano).  Alguns documentos completos feitos por ele são: A Primeira apologia (defesa), a Segunda Apologia, e o Diálogo com Trifo, o Judeu.  Homem de grande conhecimento e eloqüência, Justino nos deixa o exemplo de paixão pela causa e obra de Jesus Cristo.  Sua dedicação em defesa do Cristianismo deixa-nos perplexos, e nos compunge a ser cristãos mais autênticos assim na dedicação como na defesa do ser cristão.

J. Marques

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