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Originalmente publicado em Abril/Maio  de 1999

 

Mas afinal, o que ocorre com a Nova Vera Cruz?

Promessas e mais promessas. Parecia que tudo ia se acabar. Até a Volkswagen cancelou suas cotas mensais de patrocínio. Porém, segundo o captador de recursos do Nova Vera Cruz, Celso Barros Júnior, o  projeto deve finalmente sair do papel.

Primeiro uma explicação. Por que não houve atualização de conteúdo no mês de Abril? Novamente nos deparamos frente à uma situação complicada. Em decorrência do agravamento da crise financeira, às poucas expectativas que todos mantinham em relação ao Nova Vera Cruz foram se esgotando. A própria Volkswagen, única empresa que já tinha liberado 150 mil reais ao projeto (50 mil a cada mês), resolveu cancelar seu patrocínio. O governo do Estado de São Paulo reduziu o repasse dos 5 milhões de reais para 1,7 milhão de reais . Tendo em vista esses fatos, esperava-se que o Nova Vera Cruz seria mais um projeto a ir para a gaveta. Memórias On Line esteve próxima de informar aos internautas que o projeto Nova Vera Cruz chegava ao fim. Esteve. Porém, com garantia absoluta do captador de recursos do projeto, Celso Barros Júnior, o Nova Vera Cruz deve finalmente sair do papel.

Pressões - Segundo Barros, o grande problema encontrado neste último mês foi o corte da verba estadual. "Isso aconteceu porque a Secretaria de Estado das Finanças teve de alterar os projetos estaduais, além de repassar toda verba a destinada à área da cultura para finalizar as obras na Estação Júlio Prestes, que consumiram 44 milhões de reais". Foi justamente esse o fator que levou a Volkswagen a também cortar a verba de 50 mil reais mensais destinados ao projeto. "Eles tiveram toda a razão de cortar a verba. Eles já tinham desembolsado 150 mil reais e não viram nada acontecer. Esse corte foi uma forma de  pressionar as autoridades de que o projeto precisava sair".

A pressão deu resultado. A própria prefeitura de São Bernardo do Campo  exigiu que o governo de São Paulo liberasse partes da verba anteriormente prometida (5 milhões de reais). Houve pressão, também, dos apoiadores culturais. Afinal, pagaram para ter sua empresa ou sua marca estampadas em placas de madeira (12m x 1m) ao redor de todo o complexo Vera Cruz. As placas começarão a ser colocadas na segunda quinzena de Maio. Barros afirma que a maioria das 400 placas já foram comercializadas, mas que, ainda existem algumas disponíveis.

Diante de todas essas pressões, o projeto conseguiu vitórias. O Ministério da Cultura aprovou que todos os recursos obtidos junto a iniciativa privada no Nova Vera Cruz possa ter um abatimento de 100% na imposto de renda. É a chamada Lei de Incentivo do Áudio Visual. Antes, esse abatimento era de apenas 30%, conforme manda a Lei Jouanet. Além disso, a própria Volkswagen voltou atrás em sua decisão e resolveu continuar apoiando o projeto. Já está sendo implantado pelo Ministério da Cultura uma linha de crédito especial para a área de audiovisual. É uma regulamentação que vai oferecer a opção de se obter crédito junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Essa será uma nova fonte de recursos para o projeto.

 

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