CLÁUDIA MINHA MÃE
Minha mãe
que tanto amei,
Mesmo
antes de poder ver seus lindos olhos
Que
agora cheios de amor eu vejo,
Mesmo
antes de ver seu lindo sorriso,
Que
sempre com carinho para mim vejo sorrir.
Minha mãe,
Que
sempre com seu semblante sereno,
Soube
com muita paciência, muita fé,
Suportar
suas aflições e suas dores,
Que sem
sentir tão cedo lhe causei.
Minha mãe,
Que me
fazia sentir a imensidão do seu amor,
Quando
sempre com carinho me tocava,
E com doces palavras falava o meu nome
Sempre
que sozinhos ficávamos.
Mãe,
minha mãe querida,
Sempre
trazia no seu rosto bonito,
A
placidez de uma criança,
E com a
sabedoria de uma anciã,
Desde o
momento em que nasci me cuidava.
Minha mãe,
Tão
doce, tão pura, tão terna nada temia.
Sempre
sozinha eu a sentia.
Embora
cansada, doava o seu sono,
Doava o
seu descanso mas sempre sorria.
Mãe,
minha mãe querida,
Desde
que dentro de si você me deu vida,
Desde
que nossos corações juntos começaram a bater,
Você me
deu o seu tempo, seus pensamentos,
Você me
deu enfim a sua vida.
Seu filho Matthew.
Em casa. Miami, 14.06.1997
MARIA LUCIA DA COSTA