Contemporânea Página da disciplina de História Contemporânea da UDESC |
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1917 |
Fundação do Partido Social-Democrata Independente (USPD), em virtude de cisão no Partido Social-Democrata (SPD). |
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1917 |
Negociações de paz com a Rússia revolucionária, que resultarão no tratado de paz assinado em março do ano seguinte, em Brest-Litovsky. |
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1918 |
Greves na Alemanha, em favor de uma paz sem anexações territoriais. |
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1918 |
Assinatura do Tratado de Paz de Brest-Litovsky, entre a Alemanha e a Rússia soviética. |
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1918 |
Fracasso das ofensivas alemãs na frente ocidental. |
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1918 |
Contra-ofensiva dos Aliados na região de Soissons. |
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1918 |
Contra-ofensiva vitoriosa dos Aliados na linha Arras-Péronne-Soissons. |
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1918 |
Um novo governo é formado para negociar a paz, constituído por social-democratas, progressistas, católicos do partido Zentrum e representantes dos sindicatos. |
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1918 |
Conferência nacional clandestina do Grupo Spartakus, que elaborou como programa de ação a formação de conselhos de operários e soldados. |
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1918 |
Após manifestações de massa, Karl Liebknecht é libertado da prisão. |
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1918 |
Levante dos marinheiros em Kiel; greve. |
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1918 |
Greve geral em Hamburgo. |
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1918 |
Queda da monarquia, em Munique; formação de um novo governo pelo social-democrata independente Kurt Eisner. |
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1918 (9 de novembro) |
O Partido Social-Democrata pede a partida do imperador Guilherme II, sendo a declaração de abdicação divulgada por volta de 11 horas. Proclamação, no Reichstag, de uma república "social", pelo deputado social-democrata Scheidemann. Proclamação, durante manifestação popular diante do castelo real de Berlim, de uma república "socialista", por Karl Liebknecht. |
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1918 |
Formação do Conselho dos Comissários do Povo, composto por três social-democratas e três independentes. Assembléia dos representantes dos conselhos de operários e de soldados em Berlim. Fuga de Guilherme II, para a Holanda. |
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1918 (11 de novembro) |
Assinatura do armistício, por Matthias Erzberger e pelo marechal Foch. O Grupo Spartakus, ligado ao Partido Social-Democrata Independente, forma uma organização autônoma, a Liga Spartakista. |
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1918 |
Formação de um comitê paritário de patrões e operários, nas negociações entre empresários e sindicatos. |
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1918 |
O Conselho dos Comissários de Povo cria uma comissão de "socialização"; os sindicatos recusam-se a constituir uma "guarda vermelha", mas aceitam constituir uma "guarda republicana". |
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1918 |
Formação de dois novos partidos: o Partido Populista (Volkspartei) e o Partido Nacional-Alemão (Deutsch-nationale Volkspartei). |
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1918 |
Fundação da Liga Antibolchevista (Antibolchewistische Liga), por Eduardo Stadtler e pelo industrial Hugo Stinnes. |
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1918 |
Primeira reunião da Comissão de "socialização". Manifestações em Berlim. |
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1918 |
Os Spartakistas organizam novas manifestações em Berlim. |
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1918 |
Formação dos primeiros corpos voluntários. |
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1918 |
Rosa Luxemburgo publica o programa da Liga Spartakista, que rompe com o Partido Social-Democrata Independente. |
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1918 |
Congresso dos conselhos de operários e soldados, em Berlim: dos 489 delegados, 289 são social-democratas (SPD), 90 social-democratas independentes (USPD) e 10 membros da Liga Spartakista (Spartakusbund). 344 delegados votam a favor de eleições para uma Assembléia Nacional. |
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1918 |
Levante da divisão da Marinha popular, pró-revolução, reprimido pelo general Lequis. |
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1918 |
Manifestações populares em Berlim; ocupação das instalações do jornal social-democrata "Vorwärts". |
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1918 |
Os independentes retiram-se do Conselho dos Comissários do Povo. A Liga Spartakista negocia com os comunistas internacionalistas de Bremen (Internationale Kommunisten Deutschlands) a formação de um novo partido. |
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1918 |
Congresso de fundação do Partido Comunista Alemão (Kommunistische Partei Deutschlands- KPD). A maioria dos delegados vota contra a participação em eleições para uma assembléia nacional, embora algumas lideranças de destaque (Rosa Luxemburgo, Karl Liebknecht) fossem favoráveis à participação. |
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1919 |
Instituição da jornada de oito horas de trabalho; plano de apoio aos desempregados. Nos primeiros dias de janeiro, organização generalizada de corpos voluntários. |
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1919 |
Fundação do Partido Alemão dos Operários (Deutsche Arbeitspartei), semente do futuro Partido Nacional-Socialista. Adolf Hitler aderiria ao Partido Alemão dos Operários em 16 de janeiro. |
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1919 |
Proclamada uma "república socialista", em Bremen, esmagada pelas tropas de Noske a 4 de fevereiro (sendo em seguida instalado um governo social-democrata). |
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1919 |
Assassinatos de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht. |
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1919 |
Eleições para uma Assembléia Nacional. O Partido Social-Democrata fica com 163 cadeiras, o Partido Democrata com 75, os nacionalistas-alemães (DNVP) com 44, o Partido Social-Democrata Independente com 22, os populistas com 19 e o Zentrum e o Partido Populista Bávaro, com nove. |
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1919 |
Fundação da União dos Industriais Alemães. |
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1919 |
Abertura da Assembléia Nacional; social-democratas independentes (USPD) recusam-se a participar do governo. |
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1919 |
O social-democrata Ebert é eleito provisoriamente presidente da República. Será formado um governo de coalizão, com representantes social-democratas, democratas e do Zentrum. |
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1919 |
Abertura da Conferência de Paz, em Versalhes. |
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1919 |
Assassinato de Kurt Einer, em Munique. |
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1919 |
Greves na Turíngia e na Saxônia para protestar contra a dissolução dos conselhos de empresa (tropas são enviadas para reprimir o movimento grevista). |
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1919 |
Greves e combates de rua em Berlim, exigindo-se socialização efetiva e fim dos corpos voluntários. No mesmo mês de março, é assassinado o líder revolucionário Leo Jogisches, companheiro de Rosa Luxemburgo. O saldo da repressão é de 1.500 mortos entre os grevistas. |
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1919 |
Proclamação, em Munique, de uma "República dos Conselhos" (esmagada pelos corpos voluntários em maio). |
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1919 |
Apresentação, aos alemães, do projeto de Tratado de Paz elaborado em Versalhes; protestos populares contra o projeto. |
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1919 |
Congresso do Partido Social-Democrata, em Weimar. O partido entende ter realizado a transferência do poder à classe operária e optado por uma "terceira via" ao socialismo, entre o comunismo e o capitalismo. |
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1919 |
Assinatura do Tratado de Paz. |
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1919 |
Aprovação da Constituição da República, pela Assembléia Nacional. |
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1919 |
Promulgação da Constituição da República da Alemanha, em Weimar. |
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1919 |
Congresso da Liga Pan-Germanista, que exige a "liberação" do povo alemão e a volta do regime imperial. Em outubro, o congresso do Partido Populista afirmaria posições semelhantes. |
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1920 |
Manifestação, em Berlim, contra a retirada da representatividade dos conselhos de empresa (como resultado da repressão, 40 manifestantes são mortos). |
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1920 |
Atentado contra o ministro Erzberger, que sobrevive. |
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1920 |
Fundação do Partido Nacional-Socialista. |
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1920 |
Durante o Terceiro Congresso do Partido Comunista, são excluídos os chamados "sectários de esquerda", que constituirão o Partido Comunista Operário (KAPD). |
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1920 |
Golpe de Kapp e Luddendorff; imediatamente convocada, pelos sindicatos, greve geral, determinante para o fracasso do golpe. |
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1920 |
Levantes populares na região do Ruhr, na Saxônia e na Turíngia. |
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1920 |
Demissão de Noske, ministro do Exército, que é substituído por Gessler. |
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1920 |
Desrespeitando o Tratado de Versalhes, o exército alemão penetra na zona desmilitarizada do Ruhr para reprimir as manifestações populares; dias depois, o exército francês, como reação, ocuparia Frankfurt-am-Mein. |
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1920 |
Parte dos independentes delibera articular-se ao Partido Comunista (KPD), formando o Partido Comunista Unificado (VKPD). |
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1921 |
Assassinato de Erzberger, por ordem da organização Cônsul. |
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1921 |
Proclamação de Estado de Emergência, conforme o art. 48 da Constituição. Proibição de jornais ou publicações que incitem à violência. |
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1922 |
Assassinato de Walter Rathenau, ministro das Relações Exteriores, por membros da organização Cônsul. |
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1922 |
Decreto para a proteção da República: proibição das reuniões e manifestações que firam as leis republicanas. |
Fontes principais: RICHARD, Lionel (org.). Berlim, 1919-1933: a encarnação extrema da modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993. (Memória das cidades) RICHARD, Lionel. A República de Weimar: 1919-1933. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. (A vida cotidiana) |
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