No fio da Revolução:

arte e política no

século XX

Rodchenko

1891-1956

 

 

 

 

 

 

ABRIL A NOVEMBRO DE 2007

 

 

Projeto de ensino desenvolvido junto ao Curso de História do Centro de Ciências da Educação (UDESC)

 

 

 

 

 

 

 

 

Páginas eletrônicas criadas
 em abril de 2007

Concepção e manutenção:
Janice Gonçalves

Contato: janice_goncalves@hotmail.com

 

  • Aleksandr Mikhailovich Rodchenko nasce em 1891, em São Petersburgo, Rússia. Seus pais não tinham posses: o pai, filho de um servo, trabalhava na coxia de um teatro, e a mãe trabalhava como lavadeira.
  • A família muda-se por volta de 1900 para Kazan, onde Rodchenko inicia os estudos de arte, que posteriormente prosseguiram em Moscou, no Instituto Stroganov. Conhece, em 1914, em Kazan, Varvara Stepanova, que seria sua futura companheira. No mesmo ano, adere ao movimento futurista, após assistir a uma das performances de David Burliuk, Vassili Kamenski e Vladimir Maiakóvski.
  • Seus primeiros desenhos abstratos, realizados em 1915 (ano em que se muda para Moscou), tinham a influência de Malevitch. Em 1916, apresenta trabalhos em exposição organizada por Vladimir Tatlin, e que contou também com trabalhos de Malevitch, Popova, Exter, Udaltsova e o próprio Tatlin.
  • Identificando-se com o governo revolucionário bolchevique, Rodchenko começa a trabalhar em 1918 no escritório da Seção de Artes Visuais (IZO) de Moscou, ligada ao Comissariado de Esclarecimento
    do Povo (NARKOMPROS). Na IZO, chega a dirigir o Museu da Pintura de Moscou.
  • A partir de 1921, Rodchenko volta-se fortemente para a “arte aplicada” com compromisso de transformação social e rejeição de uma produção artística dependente de dom e inspiração – seria preciso  “apenas fazer, processar e construir” (perspectiva construtivista).
  • É nessa década que passa também a se dedicar mais intensamente à fotografia. Com Maiakóvski, atua na elaboração de propaganda para várias empresas do governo (durante a NEP). Volta-se para a produção gráfica, desde cartazes até a diagramação de revistas, como a LEF. Neste sentido, desenvolve intenso trabalho de colaboração com Varvara Stepanova.
  • É acusado, nos inícios da década de 1930, de “formalismo burguês”.
  • Retoma a pintura em fins dos anos 1930, interrompendo as atividades fotográficas em 1942.
  • Nos anos 1940, produz algumas obras abstratas de caráter expressionista. Continua a organizar exposições fotográficas para o governo.
  • Morre em Moscou, 1956.