O S O L
Que esplendor, o das alturas do puro firmamento, /que
espetáculo, o do céu, na visão de sua glória!
O Sol que aparece proclama,ao nascer, que coisa admirável é
a obra do Altíssimo!
Em seu meio-dia ele resseca a terra: quem pode resistir ao
seu ardor?
Atiça-se a fornalha para os trabalhos que se fazem ao
fogo,/mas três vezes mais quente é o Sol que queima os
montes. Ele exala vapores ardentes,e dardejando seus raios,
ofusca os olhos. É grande o Senhor, que o criou e que, com
suas palavras, lhe dirige a rápida carreira.(Sirácida:
43,1-5). * * * * * * * * * * * * * * *
A L U A -
Também a LUA, pontual em suas fases,indica as épocas e é um
sinal do tempo. Da LUA vem o sinal da festa, esse astro que
diminue até desaparecer. É dela que o mês recebe seu nome;
seu crescimento é maravilhoso no decurso de suas mudanças,
/fanal dos exércitos que acampam lá em cima, brilhando no
firmamento do céu. (Sirácida-43,6-8)
* * * * * * * * * * * * * * *
AS ESTRELAS
A beleza do céu é a glória das Estrelas, ornamento lumi-
noso nas alturas do Senhor. À palavra do Senhor elas se
mantém, às suas ordens, jamais relaxando em suas vigílias.
(Sirácida 43,9-10)
* * * * * * * * * * * * * * *
O ARCO ÍRIS
Olha o Arco-Íris e bendize aquele que o fez,/o belo é ele
em seu esplendor; traça no céu um círculo de glória, pelas
mãos do Altíssimo estendido.(Sirácida 43,11-12)
* * * * * * * * * * * * * * *
FENÔMENOS NATURAIS
Por sua ordem faz cair a neve e lança os relâmpagos, exe-
cutores do seu julgamento. Eis por que se abrem as reservas,
e as nuvens esvoaçam como pássaros. Em sua grandeza, ele
condensa as nuvens que se pulverizam em pedras de sa-
raiva. A voz do seu trovão deixa a terra em pânico, e à sua
vista as montanhas se abalam. Por sua vontade sopra o vento
do sul,assim como o furacão do norte e o turbilhão do vento.
Como pássaros que descem, assim derrama a neve; como o gafa-
nhoto que se abate, ela tomba.
A beleza de sua alvura arrebata o olhar e quando ela cai o
coração se extasia.Como sal sobre a terra ele derrama a gea-
da que se enrijece e se torna como pontas de espinhos.O ven-
to. O vento frio do norte pôe-se a soprar,condensando o gelo
na superfície da água. Sobre qualquer lençol de água ele se
abate, revestindo-a como que de uma couraça.Esse vento devo-
ra as montanhas e abraça o deserto, consumindo o verdor das
plantas como fogo. A tudo isso a bruma úmida traz pronto
remédio; e o orvalho, que sobrevém após a canícula, traz de
novo a alegria. (Sirácida 43,13-22)
* * * * * * * * * * * * * * *
O MAR
Segundo seu desígnio, o Senhor dominou o abismo e nele plan-
tou as ilhas. Os que navegam sobre o mar descrevem seus pe-
rigos e custamos a acreditar em nossos ouvidos. Há nele
obras estranhas e maravilhosas, animais de toda espécie e a
raça dos monstros marinhos. Por ele, o mensageiro chega à
meta; por sua palavra, todas as coisas se coadunam.(Sirácida
43,23-26).
* * * * * * * * * * * * * * *
A GLÓRIA DE DEUS
Poderíamos dizer muitas coisas e não chegaríamos ao fim./Eis
o resumo de nossas palavras: ele é o tudo. Onde encontrar
a força de glorificá-lo? Pois ele é o Grande; e ultrapassa
todas as suas obras.O Senhor é temível e soberanamente gran-
de:/admirável é o seu poder. Para glorificar o Senhor, exal-
tai-o, tanto quanto puderdes,e ele estará sempre acima. Para
exaltá-lo redobrai as forças/e não vos canseis, pois não
chegareis ao fim. Quem é que o viu, para ser capaz de des-
crê-lo?/Quem o engrandecerá na medida do que ele é? Há
muitas coisas escondidas, maiores do que estas,/pois nós vi-
mos apenas um pouco de suas obras. Com efeito é o Senhor que
fez tudo, e aos homens piedosos concedeu a sabedoria. (Sirá-
cida 43,27-33).
* # * # * # * # * # * # * # * # *
|