O Sistema Planetário

  
    O SISTEMA PLANETÁRIO 

*FUSÃO DE UMA ESTRELA*

   
 Segundo "Isaac Asimov":   

O Sol do nosso sistema planetário é uma estrela de segunda geração, causa de existir ouro e urânio no "Planeta Terra".

 
 I. Prótons e Nêutrons. 

a)Quando prótons e nêutrons se combinam para formar um núcleo atômico, a combinação é mais estável e contém menos massa do que esses mesmos prótons e nêutrons, quando separados. b)Quando a combinação se realiza, o excesso da massa é convertido em energia que é irradiada. c)Assim, mil toneladas de hidrogênio com núcleos cons- truídos de prótons únicos, são convertidos em 993 tone- ladas de hélio, com núcleos resultantes da combinação de 2 (dois) prótons e 2 (dois) nêutrons. d)A diferença de 7 (sete) toneladas de massa, que fal- tam na combinação em causa, escapam com a mesma equiva- valência em energia. O Sol e outras estrelas semelhantes, irradiam energia, da mesma forma.

II. Capacidade Nuclear do Sol: Nosso Sol-Estrela, por exemplo, tem a capacidade de transformar 654 milhões de toneladas de hidrogênio em 650 milhões de toneladas em hélio a cada segundo;perde nesse espaço de tempo, >>> 4.600.000 de toneladas de massa. Apesar dessa grande perda, o Sol é constituído de hidrogênio que o levará a uma existência de muitos bilhões de anos. E daí?... O Sol tornar-se-á frio e não terá mais fusão? Isto não acontecerá, por que os núcleos do hélio não representam o ponto final dos prótons e nêutrons.

III. Complicações Atômicas Solares: A coisa se complicará, uma vez que, os núcleos do hélio podem ser fundidos em outros tão complicados como os do ferro; consequentemente, mais energia será liberada. Assim sendo, as 993 toneladas de hélio podem se fundir de novo e em 991,5 toneladas de ferro. Ao passar do hidrogênio ao hélio, 7 (sete) toneladas de massa serão convertidas em energia. Somente 1,5 toneladas passa do hélio para o ferro. Com o ferro chegaremos a um ponto morto, uma vez que, nos núcleos de ferro, os prótons e nêutrons são unidos com a estabilidade máxima e qual quer alteração no ferro, este absorve a energia, em vez de emití-la, tanto com átomos mais simples ou mais com- plexos. Afirmamos então, que uma estrela ao chegar ao hélio, já perdeu 4/5 de toda energia de fusão de que dispunha; passando para o ferro, o restante 1/5, também escapará.

IV. Resultados das Reações Atômicas Solares: E depois? Nos processos acima descritos, ao passar para o estágio da fusão, além do hélio, o núcleo de uma es- trela se torna muito mais quente,face às reações nucle- ares,proporcionalmente à produção de neutrinos em quan- tidades enormes; estes não são absorvidos pelo material da estrela e sim lançados para fora com velocidade da luz,(300 mil km por segundo), acompanhados de energia. Então a estrela se contrai transformando-se numa estre- la "Anã Branca". Ao se contrair, essa "Estrela Anã", suas camadas externas, possuindo ainda, átomos menos complicados que os do ferro, fundem-se todos ao mesmo tempo e explodem dando origem a uma"Nova",(estre- la) resultando à formação de alguns átomos mais comple- xos que os do ferro, sendo, átomos para o urânio e além dele.Nos estilhaços dessa "Nova", contém átomos pesados de mistura de gás interestelar e as estrelas assim for- madas são estrelas de segunda geração, contendo pequena quantidade de átomos complexos.

O Sol do nosso sistema planetário é uma estrela de se- unda geração, causa de existir ouro e urânio, na Terra.