Não escrevo para vós...
Este é o meu mundo.
Nele, sou eu o Deus e o governante,
Aquele quem dita as regras,
Promulga as leis e aplica os castigos.
Aqui, estabeleço a quem é dado o
entendimento.
A poucos concederei as chaves da leitura...
As homenagens, já as fiz a todos nos
poemas.
A vós, só vos resta este consolo:
Ninguém vos saberá assim tão tolos...
Por não compreender, das mensagens, o
segredo,
Cifrado em minha mente...
Sigo, portanto, meu caminho,
Sem me importar com meus leitores.
Eles compreenderão os meus motivos...
A vós, apenas meu desprezo...
E meu perdão ! E meu contentamento...