A Vida não leva a nada,
Senão
à Morte !
Não
há Sorte, nem recompensas:
Promessas
de Vida Eterna
Só
foram boas para tua Igreja
E
para o teu Patrão !
Pois quem suportaria tal privação,
Se
não houvesse um Paraíso a lhe esperar ?
Mas não te iludas,
Teu
sacrifício foi mesmo em vão !
Teu dízimo e teu rosário,
Tuas
rezas, tuas promessas,
O
relicário... o Santuário...
As
missas, a procissão,
São
pantomimas
A
disfarçar tua infinita Solidão !
Por isso, eu te esconjuro,
Meu caro Irmão !