Pequenina e delicada pérola,
A mim,
pela Sorte, revelada,
Que
segredos se resguardam em teu Ser,
Se a
Vida, em seus Acasos, te herdou e não sabe ?
A quem
concedes tu tais ternuras,
Carente
de mil carinhos,
Repleta
de tanto amor,
Se a ti mesma
te renegas
A Sorte
de teu valor ?
A que
buscas, assim, tão menina,
Contraditoriamente
sábia e sensata,
Que
caminhos, enfim, te reserva
A Sorte
que ma roubou ?
Tão-somente
o Infinito,
Que teu
é esse Destino,
Imenso e
pleno de Amor !...