Li
teus versos, poeta das calçadas !
E
confabulei com minha inspiração:
Seria
essa, também, a minha sina ?
Pois
não será, ainda que admire tal dedicação !
Não
sou assim, a procurar quem reconheça,
Nas
palavras que libero,
Os
pensamentos que a mim não mais pertencem,
E
buscam eco em outrem,
Alguém
que desconheço...
Não
interessa a mim se lhes toca a alma
O
que senti...
O
que saiu de mim...
O
que se esvaiu no universo...