Guardamos as memórias
Em
objetos recolhidos
Pela
Vida...
Fragmentos de existência
Dependurados,
displicentes,
Nas
paredes
De
nosso isolamento...
Quem
saberá, um dia,
Ler
suas Estórias ?
Nossas
histórias...
Pedaços
de frases sem sentido,
Incoerentemente
entrelaçadas
Nas
estantes,
Nos
armários...
Pelo
chão...
Nas entrelinhas das vivências
Deixadas
no passado...
Sem
Autor... e sem Protagonista.