Ausentes,
silentes,
Rostos
rebuscam o vazio,
Em
face com a solidão...
Quem sois ? quem
são ?
Olhares
perdidos na imensidão
Do
Infinito, da Turba, da Multidão !...
Rumores ressoam
roucos,
Incompreensíveis...
Movem-se
assim, como loucos...
Desvarios
do coletivo inconsciente...
Que passa, enfim,
nesse mundo,
Repleto
de seres moventes,
Semoventes
que não se vêem ?
Perdeu-se a causa
primeira,
A
Razão do Ser Vivente...
Somos,
pois, tão-somente,
Transeuntes...
Desprovidos
de Paixão...