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The International Office of the Leonard Peltier Defense Committee


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LPDC Apresenta Documentos:
Arquivos do FBI

Pela primeira vez os documentos do FBI relacionados ao caso de Leonard Peltier e que demonstram sua inocencia estão disponiveis ao público. Em virtude da lei que extende a todos o direito de acessos a documentos públicos (FOIA) de 1981 o FBI abriu ao público milhares de informes ligados às investigações do caso "Resmurs" (assassinatos com informações restritas).

Esse livreto de 100 paginas revela documentos usados pelo FBI bem como expõe as táticas ilegais utilizadas contra Leonard Peltier e o movimento indígena americano.

  

Esta compilação de documentos proporcionada pelo FOIA é acompanhada por um importante estudo do caso que culminou com o tiroteio em 26 de junho de 1975...

... revela também varias cartas de apoio de fontes políticas de inestimavel valor, solicitações ao tribunal de apelação e à Comissão Parlamentar, uma declaração de Leonard Peltier, e o mais importante - mostra o que você pode fazer para ajudar a libertar Leonard Peltier.

Livreto: Arquivos do FBI
 




Índice

Declaração de Leonard Peltier.......... 1
Introdução do LPDC.......... 3-4
Uma breve descrição do FOIA.......... 5-6
Shoot-Out.......... 7-19
A investigação e a ocultação.......... 20-52
O outro suspeito.......... 53-62
O julgamento de Butler-Robideau.......... 63-72 
A extradição de Leonard Peltier.......... 73-77
O julgamento de Leonard Peltier.......... 78-83
Depois da condenação.......... 84-89
Carta importante de auxilio.......... 90-97
Segunda audiencia de Leonard Peltier .......... 98-101 
O que você pode fazer para ajudar.......... A 102-103


O arrecadado com a venda do livro "Os Arquivos do FBI" será integralmente revertido para o comitê de defesa de Leonard Peltier e em projetos voltados para a educação popular. $10,00 por livreto. Favor acrescentar $3,00 para despesas de remessa.
LPDC Order Form
Endereço:
Comitê de Defesa de Leonard Peltier
P.o. Box 583
Lorenzo, Ks 66044
Telefone: 785-842-5774
Fax: 785-842-5796

Para manter-se melhor informado sobre o caso e receber outras importantes informações adicionais relacionadas a direitos dos nativos, reformas prisionais, acontecimentos do mundo indígena, presos políticos, assine o periódico do LPDC enviando $15,00 de contribuição por uma suscrição de um ano (6 edições) para: LPDC, Quadra 583, Lorenzo, Ks 66044.

  

Provas Fabricadas pelo FBI

Poisons Icons Transferencia direta de arquivos  "refutação do LPDC às falsas declarações..." no formato Word do Microsoft
(Washington Post: novembre de 1999)

O FBI fez de tudo para que todos vissem no Sr. Peltier a figura de um homem violento com um passado violento. Contudo, na realidade o Sr. Peltier demonstrou possuir um expediente absolutamente limpo antes de sua condenação, sendo que não há absolutamente qualquer prova de que ele atirou nos agentes, sendo que o FBI fabricou evidencias sem qualquer base verdadeira contra o Sr. Peltier. Estes documentos mostram de forma clara que o Sr. Peltier é uma vítima da má conduta do FBI. Suprimindo-se os documentos apresentados ao juri que foram falsificados pelo FBI, os testemunhos prestados sob ameaça, e as provas fabricadas, juntando-se as evidencias que foram ocultadas durante o processo, o Sr. Peltier não estaria onde está hoje.

A primeira coisa que o FBI fez para apresentar o Sr. Peltier como um homem violento foi descreve-lo como um assassino procurado por ter matado um policial. O que o FBI ocultou foi que quando encontraram o Sr. Peltier não havia nada que o pudesse incriminar, sendo portanto, inocente. O único "crime" que o Sr. Peltier cometeu foi pertencer ao movimento indígena americano em sua região. O Sr. Peltier nunca esteve envolvido com qualquer expediente ligado à violencia.

As declarações do FBI procuraram fazer ligações da pessoa de Peltier com os eventos em 26 de 1975, onde se procurava um homem jovem que eventualmente teria praticado recentes assaltos na região. O fato é que os agentes não possuiam nenhum documento em seu poder que os autorizasse fazer qualquer detenção, e o anuncio divulgado estava relacionado a um furto e ao assalto de um vaqueiro, nada mais que isso. Nas reservas indígenas, tais crimes são investigados nas delegacias policiais locais, não pelo FBI.

A versão do FBI sobre o que ocorreu naquele dia é tão dramática quanto imaginativa, apesar disso não apresentaram nem ao menos um dígito binario como documento. Por exemplo, não há evidencia sobre as características do homem jovem que estava sendo procurado naquele dia. Não há provas de que os agentes sairam na captura de uma furgoneta vermelha e branca em fuga. Na verdade, todas as provas diziam que eles perseguiram um automovel de cor vermelha que nada tinha a ver com o Sr. Peltier. Não houve nenhuma prova demonstrando quem atirou nos agentes. Nada prova que a arma do crime era de propriedade do Sr. Peltier. Nada prova que foi o Sr. Peltier quem desferiu os tiros fatais. O Sr. Peltier nunca admitiu ter se aproximado dos corpos; ele disse apenas que viu os corpos à distancia. Mesmo assim, o FBI fez de tudo para incrimina-lo.

O FBI anunciou que depois das mortes, um guarda rodoviario do estado do Oregon parou um veículo onde estava o Sr. Peltier, e que o mesmo efetuou disparos contra o policial fugindo em seguida. Na realidade, não há qualquer evidencia de que o Sr. Peltier esteve implicado nesse incidente. De fato, esta acusação foi inteiramente fabricada o que foi evidenciado algum tempo depois por falta de provas. O FBI afirmou que a arma de Coler [um dos agentes mortos] fora encontrada na bolsa do Sr. Peltier. O que não mencionaram foi que se tratava de uma bolsa de papel onde havia a impressão digital de varias pessoas.

O FBI continuou utilizando acusações sem qualquer fundamento contra Sr. Peltier. Disseram que o Sr. Peltier fugiru da prisão federal de Lompoc e a seguir assaltou e roubou a um rancheiro. Isto foi simplesmente falso. O Sr. Peltier fugiu de Lompoc depois que outro interno lhe advertiu de um plano para assassina-lo. Verdadeiramente, encontraram o Sr. Peltier inocente de haver atirado em qualquer pessoa, inocente de ter praticado qualquer assalto ou roubo. O interno que supostamente iria assassinar o Sr. Peltier cumpria pena por assassinato e havia sido misteriosamente procurado por um policial conforme foi demonstrado mais tarde a favor do Sr. Peltier na corte.


O MOTIVO PELO QUAL O CASO DO SR. PELTIER DEVE SER CONSIDERADO ENCERRADO:
Não há motivo algum que justifique a continuidade do encarceramento de Leonard Peltier. As organizações de dereitos humanos, líderes religiosos, membros do congresso dos EEUU, e milhões de americanos nã tem qualquer dúvida sobre o Sr. Peltier, de como as demandas do FBI se processaram. Pelo contrário, estão suficientemente esclarecidos sobre o caso, bem como a par dos fatos bem documentados apresentados em seu favor. A Anistía Internacional considera o Sr. Peltier um preso que deve ser imediata e incondicionalmente libertado. O Congreso Nacional dos Indios Americanos e a Assembleia das Primeiras Nacções, as duas maiores organizações americanas de nativos da América do Norte também estão exigindo que libertem o Sr. Peltier imediatamente.

 

HISTORIA DO CASO:


Para compreender o clima por ocasião dos eventos que culminaram na morte dos agentes do FBI e a arbitrária condenação de Peltier é importante tomar conhecimento do contexto. O conflito na reserva de Lakota foi desencadeado quando pediram o auxilio dos membros do movimento indígena americano para que os ajudassem contra a violencia que os nativos estavam sendo vítimas por parte do presidente tribal pró BIA [facção ligada à direita].

Naquela época eram corriqueiros os tiroteios, espancamentos, e assassinatos de pessoas e de membros tradicionais do movimento indígena que se opunham ao governo tribal. A reserva possuia a taxa mais elevada de assassinatos que em qualquer outro lugar nos EEUU. O envolvimento dos agentes do FBI com as ocorrencias locais também possuia a taxa mais elevada que em qualquer outro lugar nos EEUU, mas, o FBI não investigava esses assaltos documentalmente. Muitos residentes locais se referem a esta era como o reinado do terror.

[veja os comentarios com respeito ao "clima de medo e de tensão" feitos pelo funcionario dos direitos civis que fora convocado para ir ao local como observador, para averiguar os fatos e fazer recomendações: "declaração sobre o envolvimento do FBI na reserva" por Guillermo F. Muldrow, diretor anterior (jubilado), do escritorio regional das montanhas rochosas, Comissão pelos direitos civis nos EEUU]
Este era o clima que havia quando ocorreram as mortes. Porquê o FBI incorporou as características locais nos eventos de 26 de junho de 1975 continua sendo um misterio. 150 agentes do FBI, policiais da BIA, vigilantes locais cercaram a pequena aldeia pouco tempo depois das mortes. Um grupo de 30 a 40 homens mulheres e crianças se viram diante de uma chuva de balas que vinha de todas as direções os quais não tiveram outra alternativa senão fugir temendo por suas vidas.

Sr. Peltier fugiu para o Canadá. Enquanto esteve no Canadá, seus companheiros foram presos, acusados e considerados inocentes. Mesmo não havendo qualquer evidência contra o Sr. Peltier o mesmo foi extraditado do Canadá, o FBI arrancou declarações de mendigos, uma mulher americana nativa local conhecida por ter sérios problemas mentais. Ela declarou ser amiga da companheira de Peltier e que esteve presente durante o a morte dos agentes, e que testemunhara os assassinatos. Na verdade ela sequer conhecia o Sr. Peltier, e nem esteve presente na hora do tiroteio. Ela confessou mais tarde que deu as falsas declarações depois de ser pressionada e ameaçada pelos agentes de FBI.

Sr. Peltier foi extraditado aos EEUU e seu caso foi misteriosamente transferido para um determinado distrito por um determinado juiz ao sabor dos desejos de seus acusadores. Foi condenado culpado de assassinato em primeiro gráu em um julgamento onde provas foram ocultadas, onde testemunhos importantes como da mendiga foi impedido, intimidaram o juri, forçaram testemunhas, e o juiz errou em seus atos de tal forma que tornou-se impossível ao Sr. Peltier defender-se. As acusações contra o Sr. Peltier não tinham fundamento o que ficou demonstrado mais tarde. A condenação do Sr. Peltier revelou-se inteiramente injusta.

A principal prova utilizada para condenar o Sr. Peltier foi uma capa um artefato encontrado perto do corpo do agente o qual atribuiram corresponder com uma arma que supostamente percencia ao  Sr. Peltier. O perito em balística do FBI testemunhou que seu trabalho não era mais concludente porque a arma havia sido destruida. Todavia, um teletipo do FBI mais tarde (pela lei de liberdade ao acesso de informações) provou que ele tinha chegado à conclusão de que o artefato não tinha nenhuma relação com a arma em questão.

Quando diante desse fato pediu-se à Justiça dos EEUU a libertação de Peltier, veio a resposta de que apesar de não haver prova de quem atirou nos agentes, o Sr. Peltier era culpado por ajudar a incitar, uma mudança completa da teoria. Que ele havia ajudado e incitado, como ele havia ajudado e incitado, e porque ele havia ajudado e incitado nunca foi explicado.

Os juizes de apelação decidiram que a evidencia balística havia sido retida incorretamente da defesa, e fizeram com que o jurado nada soubessem sobre ela para que pudessem absolver ao Sr. Peltier. Espantosamente, a súplica foi tecnicamente negada. O mesmo juiz encaminhou mais tarde uma recomendação para a concessão presidencial de clemencia executiva.

A Justiça dos EEUU, o FBI, assim como todos aqueles que estudaram a documentação do processo sabem que o Sr. Peltier não teve participação na morte dos agentes, mas o Sr. Peltier permanece na prisão. A única evidencia contra Sr. Peltier é o fato de que ele estava presente no rancho durante o tiroteio que culminou com as mortes. Mas também haviam mais de trinta e oito pessoas naquele dia no mesmo local. Contudo o Sr. Peltier é o único que foi condenado e permanece encarcerado..


Poisons Icons Descarregue a "refutação do LPDC às falsas declarações no formato de arquivos do Word
 refutación

Veja outras informações relevantes:

texto da declaração de Peltier

Jenner e Assessoria jurídica: documento submetido à Comissão Parlamentar dos EEUU em 13 de dezembro de 1995

Declarações de súplica e de auxílio por individuos e organizações

 

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