TRANSMISSOR
DE VHF
E
FM DE LONGO ALCANCE
Este transmissor possui uma etapa de saída de potência que, utilizando transistores comuns alcança perto de 2 W. Com uma boa antena externa, esta potência significa um alcance de algumas dezenas de quilômetros, dependendo é claro da topografia e da sensibilidade dos receptores usados.
A alimentação, que também influi na potência, pode ser feita com tensões entre 6 V e 12 V.
Para 6 V, se forem usadas pilhas, devem ser do tipo médio ou grande, já que a corrente sendo algo elevada, pode causar o esgotamento rápido de pilhas pequenas. O circuito tem três ajustes: dois de freqüência e um de modulação, todos fáceis de fazer não necessitando de equipamentos especiais.
A modulação externa é feita por uma entrada onde podemos ligar um microfone comum de eletreto com circuito de polarização, ou ainda a saída de um mixer onde aplicaremos sinais de diversas fontes como outros microfones, tapedeck, toca-discos, etc.
As bobinas determinam a faixa de freqüências de operação que pode ficar entre 50 e 110 MHz tipicamente. Temos portanto uma boa parte da faixa de VHF, incluindo a faixa de FM.
A tabela dada a seguir permite selecionar as bobinas conforme as faixas de freqüência de operação:
* L1 - 6 espiras
* L2 - 4 + 4 espiras; enlaçadas em L1
* L3 - 6 + 6 espiras
* L4 - 5
espiras enlaçadas em L3
88
- 108 MHz
*
L1 - 4 espiras
* L2 - 3 + 3 espiras; enlaçadas em L1
*
L3 - 4 + 4 espiras
*
L4 - 4 espiras enlaçadas em L3
A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 13.
Os transistores admitem equivalentes e para operação com 12 V os transistores Q2 e Q3 devem ser dotados de radiadores de calor de pelo menos 3 x 5 cm.
Os trimmers CV1 e CV2 tanto podem ser do tipo plástico como com base de porcelana e capacitância máxima de 20 a 50 pF
Os capacitores menores do projeto devem ser cerâmicos e os maiores eletrolíticos com tensão de trabalho maior do que a usada na alimentação do transmissor.
Para ajustar o transmissor, ajustamos inicialmente CV1 para a freqüência desejada e depois CV2 para obter maior intensidade de sinal de saída.
No ajuste de CV2
podem ser necessários retoques no ajuste de CV1 de modo a manter a freqüência.
LISTA
DE MATERIAL |
Um medidor de intensidade de campo ou uma pequena lâmpada de 6 V x 50 mA podem ser usados para avaliar a intensidade do sinal.
A antena deve ser conectada ao circuito por meio de cabo apropriado e em CV3 fazemos o ajuste final para maior rendimento, agora com a antena conectada.
No trimpot fazemos o ajuste da modulação para que o som
saia claro e sem distorções, conforme a fonte de sinal. Se for
usada fonte de alimentação deve ter excelente filtragem, para
que não ocorram roncos. Se o transmissor e a fonte forem montados em
caixas metálicas separadas teremos menor possibilidade de ocorrerem roncos
na transmissão.
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