Roberto Landell de Moura - O Pai da Bioeletrografia (antigamente denominada de Foto Kirlian)
por Vânia Maria Abatte *
Matéria enviada dia 15/05/2005
Em meados de 1939, um eletrotécnico soviético de Krasnodar, próximo ao Mar Negro, chamado Semyon Davidowich Kirlian, descobria acidentalmente um espetacular fenômeno, estudado e debatido até hoje no mundo científico.
Este fenômeno, foi batizado de Efeito kirlian, um processo fotográfico que mostra um mundo sutil de irradiações luminescentes de raios coloridos e brilhantes que cintilam da superfície dos corpos animados e inanimados quando submetidos à ação de um campo elétrico de alta freqüência e tensão.
Acidentalmente, quando fazia reparos em um aparelho de eletroterapia, Semyon Kirlian, percebeu que do espaço entre o eletrodo e a pele, refletiam um pálido halo violeta ao redor dos objetos quando estavam próximos ao gerador de alta freqüência.
Intrigado com toda aquela beleza de raios, pesquisou minuciosamente uma forma de elaborar um sistema em que poderia plasmar aquele espetacular fenômeno em papel fotográfico. Com o decorrer do tempo, o aparelho foi construído e a experiência levada a efeito, com a colaboração de sua esposa Valentina.
Quando o mundo científico descobriu este efeito, ficaram intrigados com as implicações que essa descoberta poderia trazer, mesmo assim, começaram a fazer experiências cada vez mais intensas com folhas de vegetais, sementes, mais tarde com animais, insetos e até chegar ao ser humano.
Do outro lado do Oceano Atlântico, bem antes dos Kirlian, em 1906 no Brasil, no Estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre, outro cientista derradeiramente definia através de longos estudos científicos, analisados metodicamente e minuciosamente através de fotos dos seus próprios dedos polegares e posteriormente, através da foto do duo bioplasmático de um animal de pelo curto, posto em uma redoma de vidro, onde se extraiu o ar, através de uma bomba pneumática até que este expirasse, iluminados sobre luzes adequadas, descritas em documento em uma teoria suporte para explicar o fenômeno que ele denominou de PERIANTO.
Esta é a diferença, não só de tempo da descoberta, mas principalmente, que a descoberta do fenômeno, não foi acidental conforme o acontecido com o russo Kirlian. O Cientista Pe. Roberto Landell, sabia muito bem o que estava procurando e como era possível fotografar o espetacular fenômeno, então batizado por ele, de Perianto.
Pe. Roberto Landell de Moura, conseguiu ir muito além, pois tinha profundo conhecimento de física, química, biologia, parapsicologia, filosofia, teologia e principalmente das energias eletromagnéticas da qual tinha conhecimento além de sua época, tanto é que foi o Inventor do telégrafo sem fio, da telefonia sem fio, do emissor de ondas de rádio - (Transmissão da palavra humana articulada) - (1893/4) -, (Patentes conseguidas no Brasil e nos Estados Unidos) -. Landell conseguiu registrar fotograficamente essa energia existente em torno do corpo humano, que se revelava, quando submetidas à ação de uma luz adequada, como descrito na teoria do Perianto, e que hoje se denomina foto bioeletrográfica.
Por seus trabalhos da transmissão da voz através da luz, Pe. Landell de Moura é considerado o precursor das fibras óticas.Tudo isto se desenvolveu entre 1894 a 1907.
O que Landell descobriu em relação ao Perianto, ou então Energia sutil, é o que quase na totalidade se sabe atualmente sobre o assunto. Mas, infelizmente, os que conhecem a injusta e triste história deste incrível cientista, que revolucionou as telecomunicações e a ciência hoje a batiza como - Bioeletrografia - sabem muito bem que, ele não obteve as merecidas glórias nem o reconhecimento, tão pouco o apoio do governo e da igreja nos seus inventos e descobertas.
Pelo contrário, apenas fez com que sua fama de maluco aumentasse e outros impropérios de mentes ignorantes de seus conterrâneos e contemporâneos da época, vindo a falecer em 1928 e cair em total esquecimento.
Trinta e dois anos mais tarde em que Landell de Moura inventou a máquina de Bioeletrografia, os russos através dos mesmos princípios inventam a mesma máquina e recebem as glórias.
Em Novembro de 2000, realizou-se em Curitiba, a Quinta Conferência Internacional de Kirliangrafia Científica Aplicada. Cientistas de diversos países compareceram ao evento.
Vânia Maria Abatte, durante anos comunicou-se com Dr. Konstantin Korotkov, atual Presidente da IUMAB, e técnico do assunto GDV-Kirlian, de St. Petesburg a respeito desta descoberta. Dr. Korotkov, sugeriu que fosse enviado a ele documentos que comprovassem a verdade de tal fato.
E foi o que aconteceu. Durante a conferência, Vânia Maria Abatte e Dr. Newton Milhomens, entregaram o busto oficial do inventor da Bioeletrografia -Roberto Landell de Moura que hoje se encontra na Rússia,no museu de Krasnodar ao lado dos memoriais e pertences dos Kirlians.
Veja: http://www.rlandell.hpg.ig.com.br/congkirlian.htm
A Foto Bioeletrográfica é registrada através de uma máquina especial, onde pressiona-se as digitais numa película fotográfica, ocorrendo com isso, uma ionização dos gases e vapores exalados do corpo, provocando o surgimento de uma camada vaporosa multicolorida que nada mais é que "assinaturas espectrais" dos diversos fluídos remanescentes de tudo o que ocorreu no íntimo da estrutura celular.
A foto de Bioeletrografia auxilia como uma forma de diagnóstico das enfermidades com um enfoque preventivo da saúde, antes que as doenças físicas/emocionais/ mentais/energéticas se manifestem, e esse meio de diagnóstico é reconhecido e aceito de uma forma legal no Ministério da Saúde Russo.
No Brasil, centenas de Clínicas, Institutos e Hospitais se utilizam da Foto Bioeletrográfica, para acompanharem seus pacientes.
Comprovando tal fato já existe o "Diagnóstico Oncológico Bioeletrográfico" embasado no trabalho dos Drs: Júlio Grott Filho do Hospital das Forças Armadas de Curitiba.
Este trabalho foi publicado na edição Técnico-Científica nº4 de Out/Dez-87 pelo Hospital das Forças Armadas de Brasília, sendo este o 1º Órgão Oficial a publicar referida matéria na América do Sul.
*Vânia Maria Abatte - abatte@terra.com.br
Escritora, Pesquisadora, Professora de educação Física, Pós-graduada em Psicologia do Exercício e do Esporte.
Especialização em Ansiedade e Depressão. Terapeuta Psicobiofísica e Cromoterapeuta - CRT 34.720.
No mês de agosto de 2004 lançou seu livro "Confissões de um Pe. Cientista" Roberto Landell de Moura
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Atualmente desenvolve seus atendimentos e pesquisas no NEP - Núcleo de Estudos e Pesquisas Landell de Moura - Porto Alegre -RS
Fone: (51)3346-9281.
Sites para consulta:
http://www.abatte.hpg.ig.com.br
http://www.rlandell.hpg.ig.com.br
Colaboração de Ivan Dorneles Rodrigues - PY3IDR
e-mail: ivanr@cpovo.net