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"As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os
seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por
você ter resolvido os seus problemas."
Norman Mailer.
Copiem. Decorem. Aprendam.
Temos a mania de achar que amor é algo que se busca.
Buscamos o amor nos bares, buscamos o amor na Internet,
buscamos o amor na parada de ônibus.
Como num jogo de
esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro
das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros.
Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro,
precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível,
pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.
Entendam. Aceitem. Pratiquem.
Amor não é medicamento.
Se você está deprimido, histérico ou ansioso
demais, o amor não se aproximará, e, caso o faça, vai frustrar sua
expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza,
ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas,
como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta
de auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando
eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor
apareceu". Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por
isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.
Divulguem. Repitam. Convençam-se.
O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo:
antes de estabilizar a carreira profissional, antes de viajar pelo mundo,
de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu
surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como
pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade,
o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante
de você sem máscara e sem fantasia.
É essa a condição. É pegar ou largar.
Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa
do amor: ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão
complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar
seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão
o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que
cometem.
Felicidade é serenidade.
Não tem nada a ver com piscinas,
carros e muito menos com príncipes encantados.
O amor é o prêmio para quem relaxa.
Martha Medeiros
Preciosa contribuição da amiga Fatima Quemelo
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